sábado, 27 de abril de 2013
Foguete auroral na Noruega
O objetivo do RENU foi medir o fluxo de partículas e o calor tanto dentro como fora das camadas superiores da atmosfera terrestre próximo ao polo norte durante a ocorrência da aurora. O vento solar perturba o campo magnético da Terra e cria correntes elétricas na ionosfera. Essas perturbações também podem aquecer os átomos da termosfera e de outras camadas atmosféricas, expandindo-as e criando distúrbios nos satélites e nas sondas, encurtando sua vida útil.
Ao redor dos polos da Terra, o campo magnético se estica a partir do centro do planeta em direção ao espaço então retorna para o planeta pelo polo oposto. O local onde a maior parte das linhas do campo saem da Terra normalmente se alinha na feição oval da aurora, onde as partículas e a energia do espaço precipita e se choca com o oxigênio e nitrogênio presentes na atmosfera criam as auroras vermelhas, verdes e brancas. A área em forma de funil dentro da aurora oval – o cúspide polar – é na maioria das vezes aberta para o espaço. O RENU foi lançado diretamente dentro da região do cúspide polar para observar o fluxo de partículas e a energia tanto que sai como que entra na Terra.
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