O próprio nome “exoplaneta” é uma abreviação para planeta extrasolar, ou seja, um planeta localizado fora do nosso sistema Solar, que orbita outra estrela e não o Sol. Eles podem ser enormes gigantes gasosos com 60 vezes a massa de Júpiter que engolem estrelas em sua órbita frenética ou então rochosas “Super Terras” muito mais massivas do que o nosso humilde planeta.
Astrônomos teorizavam que os planetas sempre orbitam uma estrela, mas foi só em 1990 que os cientistas detectaram exoplanetas. Hoje, conhecemos 464 exoplanetas – a distância deles para a Terra varia entre 20 anos luz e 1000 anos luz.
Para nós encontrar outros planetas fora do sistema solar é importante para descobrir se algum deles tem condição de abrigar vida e, também, para entender a formação do universo. Até agora não descobrimos nenhum que abrigue vida, mas estima-se que existam bilhões de exoplanetas fora da nossa galáxia.
Mas detectar exoplanetas não é fácil. Como eles não emitem luz, como estrelas, apenas refletem a luz que recebem de outros astros, ficando meio “escuros” perto do cenário espacial. O método mais usado para descobri-los e observando o movimento de estrelas que funcionam como o nosso Sol para eles.
A maior parte dos exoplanetas descobertos até hoje é parecida com Júpiter – enormes e com atmosferas quentes e gasosas, mas com órbitas curtas ao redor de suas estrelas (o ano deles dura o equivalente a dias para nós).
A Nasa, atualmente, possui um programa chamado Terrestrial Planet Finder, que pretende encontrar exoplanetas parecidos com a Terra
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