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domingo, 26 de junho de 2011

Teoria do Big Bang




A teoria do Big Bang não é um acontecimento igual a uma explosão da forma que conhecemos; embora o universo observável com a ajuda das lentes dos modernos telescópios espaciais ainda descreva um resultado de uma explosão (uma fuga cósmica), há quem levante dúvidas se realmente houve algo que explodiu ou se foi uma explosão a causa dessa dilatação observada.

Alguns afirmam que o termo "Big Bang" é utilizado como uma aproximação para designar aquilo que também se costuma chamar de "Modelo Cosmológico Padrão". Este consiste numa aplicação da Relatividade Geral ao Universo como um todo. Isso é feito, em um primeiro momento, assumindo-se que o universo é homogêneo e isotrópico em larga escala. Em um segundo momento se introduzem flutuações de densidade no modelo e estuda-se a evolução destas até a formação de galáxias.
O modelo cosmológico padrão é extremamente bem testado experimentalmente e possibilitou a previsão da radiação cósmica de fundo e da razão entre as abundâncias de hidrogênio e hélio.
Os dados observacionais atualmente são suficientemente bons para se saber como é a geometria do universo.

Se for imaginado um triângulo, com lados maiores do que milhares de vezes o raio de uma galáxia observável qualquer, poder-se-á saber da validade do teorema de Pitágoras pela observação direta. Porém, não se tem idéia de qual é a topologia do universo em larga escala atualmente. Ou, é sabido se ele é infinito ou finito no espaço. O termo Big Bang também designa o instante inicial (singular) no qual o fator de escala (que caracteriza como crescem as distâncias com a expansão) tende a zero.
Alguns afirmam que as equações da Relatividade Geral falham no instante 0 (pois é uma singularidade). Eventos como o big bang simplesmente não estão definidos. Portanto acreditam alguns que, segundo Relatividade Geral, não faz sentido se referir a eventos antes do Big Bang. Sabe-se que as condições físicas do universo muito jovem estão fora do domínio de validade da Relatividade Geral devido à densidade ambiental e não se espera que as respostas sejam corretas na situação de densidade infinita e tempo zero.

Em abril de 2011, utilizando uma incerteza de Heisenberg persistente, relacionada à posição primordial de uma origem comóvel, um físico brasileiro publicou uma solução para as equações de campo de Einstein, dentro do contexto cosmológico, fornecendo uma temperatura de zero absoluto para o universo primordial: "On the Cold Big bang Cosmology". Em junho de 2011 é publicada uma demonstração onde a incerteza de Heisenberg persistente que leva uma temperatura de zero absoluto para o universo primordial advém de um critério de quantização para a energia.

Como não se sabe muita coisa sobre o Big Bang , sendo apenas teoria deixo um vídeo para que possam acompanhá-lo



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