A teoria do
Big Bang não é um acontecimento igual a uma explosão da forma que conhecemos;
embora o universo observável com a ajuda das lentes dos modernos telescópios
espaciais ainda descreva um resultado de uma explosão (uma fuga cósmica), há
quem levante dúvidas se realmente houve algo que explodiu ou se foi uma
explosão a causa dessa dilatação observada.
Alguns
afirmam que o termo "Big Bang" é utilizado como uma aproximação para
designar aquilo que também se costuma chamar de "Modelo Cosmológico
Padrão". Este consiste numa aplicação da Relatividade Geral ao Universo
como um todo. Isso é feito, em um primeiro momento, assumindo-se que o universo
é homogêneo e isotrópico em larga escala. Em um segundo momento se introduzem
flutuações de densidade no modelo e estuda-se a evolução destas até a formação
de galáxias.
O modelo
cosmológico padrão é extremamente bem testado experimentalmente e possibilitou
a previsão da radiação cósmica de fundo e da razão entre as abundâncias de
hidrogênio e hélio.
Os dados
observacionais atualmente são suficientemente bons para se saber como é a
geometria do universo.
Se for
imaginado um triângulo, com lados maiores do que milhares de vezes o raio de
uma galáxia observável qualquer, poder-se-á saber da validade do teorema de
Pitágoras pela observação direta. Porém, não se tem idéia de qual é a topologia
do universo em larga escala atualmente. Ou, é sabido se ele é infinito ou
finito no espaço. O termo Big Bang também designa o instante inicial (singular)
no qual o fator de escala (que caracteriza como crescem as distâncias com a
expansão) tende a zero.
Alguns
afirmam que as equações da Relatividade Geral falham no instante 0 (pois é uma
singularidade). Eventos como o big bang simplesmente não estão definidos.
Portanto acreditam alguns que, segundo Relatividade Geral, não faz sentido se
referir a eventos antes do Big Bang. Sabe-se que as condições físicas do
universo muito jovem estão fora do domínio de validade da Relatividade Geral
devido à densidade ambiental e não se espera que as respostas sejam corretas na
situação de densidade infinita e tempo zero.
Em abril de
2011, utilizando uma incerteza de Heisenberg persistente, relacionada à posição
primordial de uma origem comóvel, um físico brasileiro publicou uma solução
para as equações de campo de Einstein, dentro do contexto cosmológico,
fornecendo uma temperatura de zero absoluto para o universo primordial:
"On the Cold Big bang Cosmology". Em junho de 2011 é publicada uma
demonstração onde a incerteza de Heisenberg persistente que leva uma
temperatura de zero absoluto para o universo primordial advém de um critério de
quantização para a energia.
Como não se
sabe muita coisa sobre o Big Bang , sendo apenas teoria deixo um vídeo para que
possam acompanhá-lo
Nenhum comentário:
Postar um comentário