Tens o Big Bounce: que representa a ideia bem plausível, que o universo não tem um começo ou fim, e que em vez disso passa por fases de expansão e colapso.
E a melhor parte desta teoria é, que dispensa um criador. Visto que quando o universo está no seu estado colapsado, mesmo aí ocorrem flutuações quânticas, e vão acontecendo até o universo voltar a expandir. Muito provavelmente algumas dessas expansões falhando, mesmo por as flutuações quânticas não serem as corretas para estabelecer um processo que permita uma expansão estável. No entanto, como o universo teria um número infinito de tentativas, poderia continuar a tentar até acertar na flutuação quântica correta.
Este modelo teórico pode explicar muito do que vemos, mesmo agora. E, eliminar algumas das grandes questões, embora não todas.
Também tens a teoria dos Buracos Negros como Universos-Bebé também conhecida como a Seleção Natural Cosmológica: que propõe que cada buraco negro pode ser na verdade um novo universo ou berço de novos universos.
E tanto quanto sabemos, pode ser. Até que a teoria mais predominante acerca da singularidade de um buraco negro, é que, como o espaço em si está a ser dobrado de maneira tão extrema — as próprias leis da realidade como as conhecemos deixam de existir, para existirem outras que não conhecemos.
Se essa teoria estiver correta, então este mesmo universo é apenas parte um processo que já tem vindo a decorrer desde sempre.
Uma teoria perto desta mas diferente, é a Inflação Cósmica Eterna: em que a inflação cósmica deste universo apenas durou tempo suficiente para permitir a sua expansão, mas que depois esse mesmo processo continuou não neste universo, mas ao dar origem a outros universos apartir deste universo. Um tanto como universos a nascerem de outros universos.
Afinal, temos bons dados que indicam que houve um período extremamente curto no início do universo em si, de inflação cósmica, em que o que "alimentou" esse processo foi uma energia ultra-densa que permitiu até ao espaço expandir-se a velocidades muito superiores à da luz. E enquanto uns cientistas acreditam que essa energia espalhou-se pelo universo em si, outros acreditam que o mais provável é essa energia ter ido para outro lado, focando-se em certas partes do universo, e formando novos universos — continuando assim o processo de inflação cósmica em cada novo universo.
E, claro, temos a teoria das branas: que sugere que este universo é apenas uma membrana (daí a palavra branas) entre muitas outras, parte de uma estrutura muito mais complexa.
E quando essas branas (por motivos desconhecidos) tocam uma na outra, uma enorme quantidade de energia é libertada dentro de cada. Essa energia sendo o que chamamos Big Bang. E interessante, que só nesta teoria o nome Big Bang realmente faz sentido, pois, aqui sim, seria uma explosão dentro de um espaço que já existia previamente.
Não há uma falta de teorias que um dia podem vir a destronar a do Big Bang, ou melhor ainda, corrigir o que realmente foi o Big Bang. O que falta, é o conhecimento e a tecnologia, para provarmos definitivamente uma delas.
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