Estrelas muito grandes consomem seu "combustível" nuclear em pouco tempo. Se dobro do tamanho quer dizer dobro do diâmetro, esse Sol seria tão massivo, que em algumas dezenas ou centenas de milhões de anos teria se tornado uma gigante vermelha e explodido. Os planetas teriam sido engolfados pelo "fogo infernal" dessa explosão e os mais próximos, como Mercúrio, Vênus, Terra e Marte teriam sido torrados por essa temperatura de milhares de graus celsius.
Outra consequência é que não teria havido tempo para a vida se desenvolver na Terra. Então ela não teria sido eliminada naquele "fogo infernal" descrito acima, porque jamais teria existido.
E para que serve essa digressão?
Serve para que procuremos vida em sistemas solares que têm mais chance de ter desenvolvido e abrigar vida.
Estrelas do porte do Sol ou menores, que têm vida longa têm mais chance de abrigar vida.
Estrelas muito velhas não receberam elementos químicos pesados nos seus planetas, produzidos pela explosão de uma supernova nas vizinhanças. E sem elementos químicos mais pesados e metais a vida não se forma.
Estrelas duplas são más candidatas a abrigar vida nos planetas. Estrelas "zangadas", que emitem muita radiação também impedem a vida de se desenvolver. Estrelas que estão próximas de estrelas "zangadas", que emitem muita radiação nociva ou que podem se transformar em supernovas também não são boas candidatas. Aquelas que estão próximas do centro galático não têm a menor chance de abrigar vida nos seus planetas.
E aquele Sol com o dobro do diâmetro teria se tornado uma estrela de nêutrons, de uns 10 km de diâmetro e com duas vezes a massa do Sol ou buraco negro com 5 ou mais massas solares.
E quanto aos planetas, os melhores candidatos são aqueles que têm diâmetro até duas vezes e massa até 12 vezes a da Terra, são terrosos e estão distantes da estrela a ponto de ter água líquida (temperatura própria para isso).
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