Satélites ou luas são corpos celestes que não possuem luz própria e orbitam em torno dos planetas e dos asteróides. Os satélites brilham porque refletem a luz proveniente do Sol. A quantidade de luz refletida por um corpo depende da composição de sua superfície e da sua atmosfera. A razão entre a quantidade da radiação refletida por um objeto pela radiação total incidente se chama albedo. Em torno dos planetas e asteróides do sistema solar giram inúmeros satélites naturais. Supõe-se que eles se originaram a partir do material existente na nebulosa que deu origem ao Sistema Solar e isso ocorreu na mesma época que se formaram os planetas, isto é, há 4,6 bilhões de anos.
Esses satélites são classificados como Regulares, Irregulares e Interiores.
Satélites Regulares: São aqueles que se supõe terem se formado a partir da mesma nuvem de gás que deu origem ao planeta, giram em torno do planeta na mesma direção da sua rotação, possuem órbitas estáveis quase circulares e o plano de suas órbitas é pouco inclinado com relação ao plano equatorial do planeta.
Satélites Irregulares: São aqueles que se formaram em algum lugar do sistema solar e foram capturados posteriormente pelo planeta, giram em torno do planeta na mesma direção ou em direção oposta ao da sua rotação, possuem órbitas instáveis e bastente excêntricas e o plano de suas órbitas é bastante inclinado com relação ao plano equatorial do planeta.
Satélites Interiores: São aqueles que executam suas órbitas na região dos anéis dos planetas, tendo muitos deles a finalidade de manter as rochas constituintes dos anéis nos seus lugares, como pastores. Por executarem suas órbitas em regiões onde a probabilidade de se chocarem com uma rocha do anel seja elevada, acredita-se que tenham vida limitada. Nem Mercúrio nem Vênus possuem satélites. Terra possue um único satélite. Marte possui dois satélites que são muito pequenos. O satélite da Terra e um dos de Plutão (Caronte) são muito grandes, comparado ao tamanho dos planetas. Cada um dos gigantes gasosos Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, possuem dezenas de satélites com variados tamanhos.
Até março de 2006 já haviam sido descobertos 63 satélites de Júpiter, 47 de Saturno, 27 de Urano, 13 de Netuno e 3 de Plutão. No início a humanidade só conhecia a Lua como satélite e só em 1610, utilizando um telescópio, Galileu descobriu quatro luas orbitando Júpiter. Desde então, com as naves espaciais lançadas na direção dos planetas e com o avanço tecnológico da instrumentação dos telescópios em Terra dezenas de satélites foram descobertos. Atualmente (março de 2006) conhecemos 156 satélites mas os cientistas acreditam que esse número ainda aumentará nos próximos anos.
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