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terça-feira, 31 de março de 2020

O Começo da Astronomia



É provável que os homens primitivos conhecessem algumas formas organizadas no céu. O começo registrado da Astronomia ocorreu por volta de 3.000 A . C. Os corpos celestes eram da maior importância prática para as tribos mais antigas. Enquanto o Sol fornecia luz e calor durante o dia, a Lua fornecia luz durante a noite. O homem tinha meios de regular a vida através do comportamento regular do nascer e do por do sol, das fases da Lua, bem como das posições do Sol em relação às estrelas, em estações diferentes. 

Os primeiros observadores do céu tinham o Sol como um deus e a Lua como uma deusa. Para eles as estrelas eram luzes fixas num hemisfério sólido sob o qual se estendia a terra plana. Os eclipses, cometas e estrelas cadentes consistiam em manifestações dos deuses que controlavam o destino da humanidade. Afirmavam antigamente que a Terra era apoiada no dorso de quatro enormes elefantes de pé sobre imensa tartaruga. Esta se apoiava numa serpente que flutuava num oceano sem limites.

Os acontecimentos astronômicos foram primeiramente registrados pelas grandes civilizações conhecidas. Primeiramente as que se desenvolveram na China, Índia, América do Sul e Oriente Médio. Os velhos registros oferecem dificuldades para análise, mas é quase certo que os chineses, há uns cinco mil anos, já haviam construído relógios de sol de tipo avançado e estabelecido um calendário de 365 dias. Os chineses pensavam que o Sol fora engolido por um enorme dragão quando acontecia um eclipse. Toda a população se reunia para fazer o máximo de barulho para espantá-lo. Ligada a essa crença há a história dos infelizes astrônomos Hsi e Ho, que deixaram de prever um eclipse do Sol, pois deveriam prevê-lo com antecedência para que o povo pudesse espantar o dragão. 


Como colocaram a segurança do mundo em risco, foram executados. A par de todas essas crenças, surgiram povos que conseguiram alcançar grandes conhecimentos, e no ano 2.500 A . C., pelo menos cinco "estrelas errantes" ou planetas eram conhecidos e alguns deles devem ter sido conhecidos bem antes.

O que é o bóson de Higgs?

É uma partícula subatômica que os físicos acreditam ser responsável por dar massa às demais. Sabe todo aquele papo de prótons e nêutrons que você aprende no colégio? Isso era tudo que se sabia sobre o mundo subatômico até mais ou menos 1930. De lá pra cá, os cientistas formulam teorias para entender melhor como as partículas subatômicas formam os átomos, a matéria e as forças que agem sobre ela. A principal dessas teorias é conhecida como Modelo Padrão e a descoberta do bóson serviu para comprová-la.

A comprovação dessa partícula vinha sendo perseguida desde 1964, até que, em 2012, finalmente um experimento atestou (com 99,9999...% de certeza) sua existência. A descoberta foi importante, porque a confirmação de um modelo hipotético abre novos horizontes para compreender o funcionamento do Universo e até a existência de novas partículas. Porém isso é só o começo, pois o Modelo Padrão só explica 4,6% do conteúdo do Universo.

UMA EXPLICAÇÃO PARA O MUNDO?

"Sem o bóson de Higgs, não seriam formados os átomos, e o Universo seria só um monte de partículas flutuando por aí"
1. Após o Big Bang, parte da energia irradiada se congelou, formando um éter que envolve tudo o que há no Universo, chamado de Campo de Higgs2. O Campo de Higgs (do qual o bóson é parte) criou uma espécie de viscosidade no vazio do espaço e fez com que as partículas interagissem umas com as outras3. Quando o bóson passa por entre as outras partículas, ele causa os efeitos de atração e repulsão entre elas. Resultado: as partículas ganham massa4. As partículas com afinidades entre si se combinam, formando os átomos

Os físicos François Englert e Peter Higgs publicaram artigos sobre a existência do que hoje conhecemos como bóson de Higgs em 1964. Os dois trabalhavam de forma independente e se encontraram pela primeira vez apenas no anúncio da descoberta da partícula em 2012. Eles foram laureados com o Prêmio Nobel de Física em 2013

A POLÊMICA
O apelido "partícula de Deus" veio em 1993, de um livro sobre o tema que teve o título trocado. Escrita pelo Nobel de Física Leon Lederman, a obra se chamaria The Goddamn Particle ("A Partícula Maldita"), em referência à dificuldade de encontrar o bóson. Mas o editor não curtiu a palavra "maldita" ("damn") e lançou como The God Particle. Embora a alcunha tenha ajudado a popularizar o tema, muitos físicos a criticam por sugerir o envolvimento de algo divino ou místico

A COMPROVAÇÃO
A dificuldade em observar o bóson é enorme: ele só aparece em níveis de energia realmente altos e se transforma em outras partículas muito rapidamente. Por isso foi preciso construir o LHC (Grande Colisor de Hádrons). Cientistas mediram os níveis de energia e interação entre as partículas após a colisão e compararam com as hipóteses já formuladas - os resultados bateram O que ele comprova Segundo o Modelo Padrão, o Universo é formado por 17 partículas básicas: o bóson, 6 quarks, 6 léptons e 4 partículas mediadoras

PARTÍCULAS MEDIADORAS
São responsáveis pela transmissão de força entre dois corpos. Os glúons transmitem a força nuclear forte, os fótons a força eletromagnética, os Bósons W e Z a força nuclear fraca e os grávitons a força gravitacional¿ O gráviton ainda vai demorar para ser observado. Sua força gravitacional é muito mais fraca do que as outras e isso dificulta a medição

QUARKS:Interagem com todas as quatro forças das partículas mediadoras. São seis: top, bottom, charm, strange, up e down (os dois últimos formam os prótons e os nêutrons)

LÉPTONS:Muito leves, não interagem com a força nuclear forte. São: elétron, múon, tau, neutrino do elétron, neutrino do múon e neutrino do tau. 
FONTES: Fermi National Accelerator Laboratory, Scientific American, Pesquisa Fapesp

Antigravidade: Ondas de som têm massa negativa


Os mesmos fônons envolvidos na massa das ondas sonoras podem explicar como o calor pode ser manipulado como se fosse luz.[Imagem: Martin Maldovan]

Massa das ondas sonoras
As ondas sonoras são uma forma de antigravidade porque têm massa negativa.  Esta é a conclusão impressionante de um trio de físicos teóricos dos EUA, Itália e Suíça.
"Nós demonstramos que, de fato, as ondas sonoras carregam massa - em particular, massa gravitacional. Isto implica que uma onda sonora não só é afetada pela gravidade, mas também gera um minúsculo campo gravitacional, um aspecto não apreciado até agora. Nossas descobertas são também válidas para meios não-relativísticos, e podem ter implicações experimentais intrigantes," disse Angelo Esposito, da Universidade de Colúmbia, nos EUA.
A teoria assume condições newtonianas, o que significa dizer que o efeito não está relacionado à teoria quântica ou à equivalência de energia e massa conhecidas da relatividade. Em outras palavras, mesmo ignorando a relatividade geral, que associa energia e massa, as ondas sonoras continuam transportando uma pequena quantidade de massa, de acordo com a teoria.
Isto ocorre graças aos fônons, unidades quânticas das ondas de som, que interagem com um campo gravitacional de uma forma que "exige" que elas transportem massa à medida que se movem.
Para uma onda sonora de 1 watt e duração de 1 segundo viajando na água, por exemplo, a quantidade de massa seria de cerca de 0,1 miligrama. "É simplesmente uma fração da massa total do sistema que viaja com a onda, sendo deslocada de um lugar para outro," disse Esposito.
Em termos mais gerais, os cálculos indicam que, para ondas sonoras comuns na maioria dos materiais, a massa transportada é igual à energia da onda sonora multiplicada por um fator que depende da velocidade do som e da densidade de massa do meio.
Antigravidade
O mais intrigante é que a massa transportada pelas ondas sonoras revela-se negativa. Quando as ondas sonoras entram em um material, elas fazem uma "sangria", uma depleção de massa, e não uma adição de massa. Assim, ondas sonoras em um campo gravitacional devem flutuar um pouco para cima, como um objeto flutuante na água - uma espécie de antigravidade.
Os três pesquisadores não têm ainda uma explicação física clara dos seus resultados matemáticos. "Nós temos confiança nos resultados porque a matemática que descreve sólidos e fluidos é muito semelhante. Mas tentar interpretar esses resultados no nível microscópico para sólidos é atualmente confuso," disse Alberto Nicolis.
De fato, explicar como a massa flui parece razoável nos líquidos, onde uma parte das partículas do meio pode viajar na direção contrária ao movimento da onda sonora. Mas como isso pode ocorrer nos sólidos é algo ainda aberto à imaginação.
Mas o trio afirma que sua teoria deve ser testável em experimentos com átomos ultrafrios, ou possivelmente em observações de terremotos, que geram fortes ondas sonoras através da crosta terrestre - a massa associada a elas pode chegar a 100 bilhões de quilogramas, o que poderia ser registrado em sensores sensíveis de monitoramento gravitacional.
Fonte: Inovação Tecnológica

10 Mitos Sobre Astronomia

1.O asteroide Apófis pode atingir a Terra em 2036?

Sim, mas é pouco provável. A chance é de 1 em 45 mil. A trajetória de asteroides é de difícil previsão, já que são corpos sujeitos a desvios de rota causados por planetas, especialmente Júpiter. 

2.A Terra é redonda?

Quase. O modelo físico mais próximo de descrever o planeta é chamado “elipsoide de revolução oblato”. Na prática, significa que a Terra tem um discreto achatamento nos polos Norte e Sul. 

3.É possível que os planetas fiquem alinhados, um atrás do outro, a partir do Sol?

Pouquíssimo provável. As órbitas dos planetas não estão no mesmo plano e há diferença nas velocidades de cada astro ao redor do Sol. A chance de ocorrer é única em 18 bilhões de anos. O universo tem menos de 15 bilhões de anos. O Sistema Solar, menos de 5 bilhões. 

4.Existe água em Marte?

Sim. Água congelada e gelo seco (dióxido de carbono congelado) já foram detectados nas calotas polares. Há água dentro de interstícios de rochas porosas. E há marcas de erosão na superfície, indicando até água corrente no passado de Marte. 

5.Mercúrio é mais quente que Vênus por estar mais próximo ao Sol?

Não. Vênus tem uma atmosfera 90 vezes mais densa que a terrestre, dominada por dióxido de carbono, debaixo da qual um forte efeito estufa se desenvolve. As temperaturas podem chegar a 500°C em Vênus e a 425°C em Mercúrio. 

6.A Lua causa um retardo na rotação terrestre?

Sim. A ação de maré do satélite freia a rotação do planeta lentamente. A cada século, um segundo é acumulado em razão dessa influência. 

7.Para um observador na Terra, Marte já chegou a ter o mesmo tamanho da Lua?

Nunca. Em 2003, houve uma grande aproximação de Marte, mas o planeta não aparentou ter o mesmo tamanho da Lua. Desde então, e-mails sobre nova aproximação circulam todo ano, especialmente entre junho e agosto. 

8.Um dia em Vênus dura mais do que uma volta completa do planeta ao redor do Sol?

Sim. O período de rotação é de 243 dias, enquanto a translação dura 225 dias. Astrônomos acreditam que o retardo é provocado pela ação de maré do Sol, que também retarda a rotação de Mercúrio. 

9.Saturno e Júpiter não têm núcleo sólido?

Há núcleos sólidos, compostos por hidrogênio metálico, nos dois maiores planetas do Sistema Solar, porém o volume é muito pequeno quando comparado com a dimensão dos astros, com diversas camadas gasosas. 

10.Mercúrio não possui movimento de rotação?

O giro em torno do eixo é apenas lento, com duração de 59 dias. O período de rotação de Mercúrio também não é igual ao de translação. A volta ao redor do Sol é de 88 dias, o que causou a impressão, no passado, de que sempre a mesma face do planeta estava voltada à estrela.

Fonte:G1

Sobre as origens das galáxias


Nos últimos anos, nossa visão do universo passou por grandes transformações. Uma delas é que os pesquisadores descobriram que ele está se expandindo muito e é povoado por uma infinidade de corpos celestes. Isso porque no começo do século passado, todos acreditavam que a Via Láctea era a única galáxia do universo, apesar de avistarem outras, acreditavam que fazia parte da nossa galáxia. Mas no ano de 1924, Edwin Hubble deu uma luz na situação, e provou que existem centenas de bilhões de galáxias, muito mais do que se imaginava, e que elas estavam se distanciando entre si, todas estavam se afastando de nós. Isso levantou muitas questões a respeito de que estávamos no centro do universo, mas esse é tema para outro artigo. Mas então se essas galáxias estão se afastando cada vez mais, é de se imaginar que um dia elas estavam mais unidas. E voltando ainda mais no tempo, estavam todas amontoadas num único ponto, o Big Bang. Mas o assunto de hoje é como elas surgiram.


Se o universo está se expandindo, as galáxias não podem ser um mero aglomerado de matéria. Será que elas não deveriam se dispersar pelo cosmo por causa da expansão? Sim, se não houvesse uma força agindo por de trás disso tudo. A força da gravidade é sempre atrativa, e o motivo das galáxias não se dispersarem é devido a força gravitacional de sua matéria sendo muito superior aos efeitos da expansão cósmica. Mas que matéria é essa?


Você já deve saber que a matéria comum, que compõe as estrelas, planetas, nebulosas, as pessoas… é somente uma pequena parte da matéria total que compõe uma galáxia. A outra parte é invisível e é totalmente diferente da matéria comum, feita de prótons, nêutrons e elétrons. Ela é chamada de matéria escura, que obviamente não emite luz, mas pode-se ser observada pelos efeitos gravitacionais que exercem sobre os corpos celestes. Ou seja, já sabemos que para uma galáxia existir, é necessária matéria comum e matéria escura. Mas não é só. Ainda falta a semente, a matéria inicial para que pudesse atrair mais matéria. Essas sementes, de acordo com a teoria mais aceita, foram criadas nos primórdios do universo, à quase 14 bilhões de anos atrás. São os restos de um tipo de matéria exótica hoje inexistentes, os fósseis do Big Bang.

Conhecendo mais sobre Isaac Newton


Sir Isaac Newton nasceu em Londres, no ano de 1643, e viveu até o ano de 1727. Cientista, químico, físico, mecânico e matemático, trabalhou junto com Leibniz na elaboração do cálculo infinitesimal. Durante sua trajetória, ele descobriu várias leis da física, entre elas, a lei da gravidade.

Vida e realizações

Este cientista inglês, que foi um dos principais precursores do Iluminismo, criou o binômio de Newton, e, fez ainda, outras descobertas importantes para a ciência. Quatro de suas principais descobertas foram realizadas em sua casa, isto ocorreu no ano de 1665, período em que a Universidade de Cambridge foi obrigada a fechar suas portas por causa da peste que se alastrava por toda a Europa. Na fazenda onde morava, o jovem e brilhante estudante realizou descobertas que mudaram o rumo da ciência: o teorema binomial, o cálculo, a lei da gravitação e a natureza das cores.

 Dentre muitas de suas realizações escreveu e publicou obras que contribuíram significativamente com a matemática e com a física. Além disso, escreveu também sobre química, alquimia, cronologia e teologia. Newton sempre esteve envolvido com questões filosóficas, religiosas e teológicas e também com a alquimia e suas obras mostravam claramente seu conhecimento a respeito destes assuntos. Devido a sua modéstia, não foi fácil convencê-lo a escrever o livro Principia, considerado uma das obras científicas mais importantes do mundo. Newton tinha um temperamento tranqüilo e era uma pessoa bastante modesta.

Ele se dedicava muito ao seu trabalho e muitas vezes deixava até de se alimentar e também de dormir por causa disso. Além de todas as descobertas que ele fez, acredita-se que ocorreram muitas outras que não foram anotadas. Diante de todas as suas descobertas, que, sem sombra de dúvida, contribuíram e também ampliaram os horizontes da ciência, este cientista brilhante acreditava que ainda havia muito a se descobrir. E, em 1727, morreu após uma vida de grandes descobertas e realizações.

Frases de Isaac Newton:

- "Se vi mais longe foi por estar de pé sobre ombros de gigantes."
- "O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano."
- "Eu consigo calcular o movimento dos corpos celestiais, mas não a loucura das pessoas."
- "Nenhuma grande descoberta foi feita jamais sem um palpite ousado."

Quem foi Johannes Kepler ?

Johannes Kepler (1571 – 1630) foi um astrônomo e filósofo alemão, que ficou famoso por formular e verificar as três leis do movimento planetário conhecidas como as leis de Kepler. Ele nasceu do dia 27 de dezembro de 1571, em Weil der Stadt, em Württenberg, e estudou teologia e ciências exatas na universidade de Tübingen. Ali foi influenciado por um professor de matemática, chamado Michael Maestlin, partidário da teoria heliocêntrica do movimento planetário desenvolvida, inicialmete, pelo astrônomo polonês Nicolau Copérnico. Kepler aceitou imediatamente a teoria de Copérnico ao acreditar que a simplicidade da ordem planetária tinha de ter sido o plano de Deus.

Em 1594, quando Kepler foi embora de Tübingen e foi para Graz, Áustria, elaborou uma hipótese geométrica complexa para explicar a distância entre as órbitas planetárias (órbitas que eram, erroneamente, consideradas circulares). Posteriormente, Kepler deduziu que as órbitas dos planetas são elípticas. Kepler propôs que o sol exerce uma força que diminui de forma inversamente proporcional à distância e impulsiona os planetas ao redor de suas órbitas. Publicou, em 1596, suas teorias em um tratado chamado Mysterium Cosmographicum. Esta obra é importante porque apresentava a primeira demonstração ampla e convincente das vantagens geométricas da teoria de Copérnico. Kepler foi professor de astronomia e matemática na universidade de Graz desde 1594 até 1600, quando se tornou ajudante do astrônomo Tycho Brahe em seu observatório de Praga.

A morte de Brahe, em 1601, fez com que Kepler assumisse seu cargo de matemático imperial e astrônomo da côrte do Imperador Rodolfo II. Uma de suas obras mais importantes durante este período foi Astronomia Nova (1609), foi o ápice de seus esforços para calcular a órbita de Marte. Este tratado contém a exposição de duas das chamadas leis de Kepler sobre o movimento planetário. Segundo a primeira lei de Kepler (lei das órbitas), os planetas giram em órbitas elípticas ao redor do sol. A segunda lei de Kepler (lei das áreas), afirma que uma linha imaginária desde o sol a um planeta percorre áreas iguais a uma elipse durante intervalos iguais de tempo, em outras palavras, um planeta girará com maior velocidade quanto mais próximo estiver do sol.
Em 1612, Kepler se tornou matemático dos estados da Áustria. Enquanto vivia em Linz, publicou seu Harmonices mundi, Libri (1619), cuja parte final contém outra descoberta sobre o movimento planetário (terceira lei de Kepler), a relação do cubo da distância média de um planeta ao sol e o quadrado do período da revolução do planeta é uma constante e é a mesma para todos os planetas. Na mesma época, publicou um livro, Epítome astronomiae copernicanae (1618 – 1621), que reúne todas as descobertas de Kepler em um só livro.

Igualmente importante foi o primeiro livro de astronomia baseado nos princípios de Copérnico, e durante as três décadas seguintes teve uma influência capital convertendo muitos astrônomos ao copernicanismo kepleriano. A última obra importante foram as Tabelas Rudolfinas (1625). Baseando-se em dados de Brahe,

as nove tabelas de movimento planetário reduzem os erros médios da posição real de um planeta. O matemático e físico inglês Isaac Newton baseou-se nas teorias e observações de Kepler para formular sua lei da gravitação universal. Kepler também contribui no campo da ótica e desenvolveu um sistema infinitesimal em matemática, que foi um antecessor do cálculo. Morreu no dia 15 de novembro de 1630, em Ragensburg.
Fonte: http://www.infoescola.com/astronomia/johannes-kepler/

Onde estaria Nêmesis?

Um objeto sombrio pode estar se espreitando nos confins do nosso Sistema Solar e atirando cometas em nossa direção há milhões de anos. Esse objeto seria o responsável pelos eventos de destruição em massa na Terra, bem como pelo tráfego de cometas que aparecem inesperadamente vez ou outra. Mas quem seria essa presença sinistra? Batizado de Nêmesis, ou estrela da morte, esse objeto seria uma estrela do tipo anã vermelha, mas poderia ser uma anã marrom ou mesmo um planeta com várias vezes a massa de Júpiter.

De onde vem uma ideia tão sinistra como essa? A história é antiga.


Originalmente, a hipótese de existir Nêmesis foi sugerida para explicar os episódios de extinção em massa na Terra. Os paleontologistas David Raup e Jack Sepkoski afirmam que nos últimos 250 milhões de anos a vida na Terra sofreu extinção em ciclos de 26 milhões de anos de período. Alguns astrônomos sugerem que essas catástrofes são causadas por impactos de cometas. 

Um caso famoso é o impacto de um asteróide há 65 milhões de anos que promoveu a extinção dos dinossauros, ou o evento de Tunguska na Rússia em 1908, com efeito equivalente a uma bomba atômica cem vezes mais poderosa que a de Hiroshima, que e derrubou 80 milhões de árvores, devastando uma área de mais de mil quilômetros quadrados. A sorte, nesse caso, é que a explosão se deu sobre a Sibéria. Fosse na Europa ou nos Estados Unidos…

Questão é que o nosso Sistema Solar é rodeado por uma vasta coleção de corpos gelados chamada de Nuvem de Oort, restos da nuvem que colapsou para formar nosso Sol e, por consequência, os planetas. Se o Sol faz parte de um sistema binário (veja a explicação no diagrama acima), certas configurações nas órbitas do par deveria dar um puxão gravitacional nesse objetos gelados da Nuvem de Oort, arrancando um deles na direção do Sistema Solar. A hipótese do Sol ter uma companheira é estranha, mas não é absurda. Na verdade, mais de um terço das estrelas da nossa Galáxia estão em sistemas com pelo menos duas estrelas. O difícil aqui é provar isso.

Um planeta-anão que está onde não deveria estar

Sedna pode ser uma pista. O planeta-anão Sedna, aquele mesmo que propiciou a discussão e o posterior rebaixamento de Plutão, é um objeto esquisito. Segundo Mike Brown, seu descobridor, ele não deveria estar onde está. Segundo Brown, não há como explicar sua órbita, pois ele nunca está próximo o suficiente para ser afetado pelo Sol, mas também nunca está longe o suficiente para ser afetado pelas outras estrelas. Em suma, o que prende Sedna ao Sistema Solar? Além disso, a maioria dos cometas que chegam ao Sistema Solar interior (para “dentro” da órbita da Terra) parece vir de uma mesma região da Nuvem de Oort. 

Esses fatos dão força à hipótese de Nêmesis, que teria de ter entre 3 e 5 massas de Júpiter no mínimo. Para esse limite de massa, ou mesmo para algumas dezenas de vezes a massa de Júpiter, esse objeto seria um planeta massivo ou uma anã-marrom. Em ambos os casos, seria praticamente indetectável no visível, mas muito brilhante no infravermelho. Mesmo Mark Brown já admitiu que esse objeto, se existir, seria muito pequeno, estaria muito longe e seria muito lento. Facilmente ele passaria desapercebido nas suas observações.

Satélite Wise reforça o time

Mas essa história pode mudar. Em janeiro deste ano entrou em operação o satélite Wise da Nasa, que está mapeando o céu todo em infravermelho. Com um campo de visão bem amplo e uma sensibilidade fantástica, o satélite tem por objetivo detectar mil anãs-marrons a distâncias de até 25 anos-luz da Terra. O problema é que, para detectar Nêmesis, será preciso esperar por duas imagens do Wise para que se possa compará-las e identificar o objeto que se moveu de uma para outra. 

Isso só deve acontecer em meados de 2012 e, ainda assim, leva um ano para analisar as imagens e pedir tempo em telescópios na Terra que possam fazer a confirmação. Essa história de Nêmesis é bem antiga e controversa, indo e vindo com o passar do tempo. Na verdade, a última vez que eu ouvi alguma coisa sobre o assunto foi há muito tempo – e na verdade para enterrá-lo. Agora ele volta a ser discutido e pode ser efetivamente comprovado em alguns anos. O negócio é aguardar!
Fonte: http://colunas.g1.com.br/observatoriog1

Tipos de Satélites

Satélites ou luas são corpos celestes que não possuem luz própria e orbitam em torno dos planetas e dos asteróides. Os satélites brilham porque refletem a luz proveniente do Sol. A quantidade de luz refletida por um corpo depende da composição de sua superfície e da sua atmosfera. A razão entre a quantidade da radiação refletida por um objeto pela radiação total incidente se chama albedo. Em torno dos planetas e asteróides do sistema solar giram inúmeros satélites naturais. Supõe-se que eles se originaram a partir do material existente na nebulosa que deu origem ao Sistema Solar e isso ocorreu na mesma época que se formaram os planetas, isto é, há 4,6 bilhões de anos.


Esses satélites são classificados como Regulares, Irregulares e Interiores.

Satélites Regulares: São aqueles que se supõe terem se formado a partir da mesma nuvem de gás que deu origem ao planeta, giram em torno do planeta na mesma direção da sua rotação, possuem órbitas estáveis quase circulares e o plano de suas órbitas é pouco inclinado com relação ao plano equatorial do planeta.

Satélites Irregulares: São aqueles que se formaram em algum lugar do sistema solar e foram capturados posteriormente pelo planeta, giram em torno do planeta na mesma direção ou em direção oposta ao da sua rotação, possuem órbitas instáveis e bastente excêntricas e o plano de suas órbitas é bastante inclinado com relação ao plano equatorial do planeta.

Satélites Interiores: São aqueles que executam suas órbitas na região dos anéis dos planetas, tendo muitos deles a finalidade de manter as rochas constituintes dos anéis nos seus lugares, como pastores. Por executarem suas órbitas em regiões onde a probabilidade de se chocarem com uma rocha do anel seja elevada, acredita-se que tenham vida limitada. Nem Mercúrio nem Vênus possuem satélites. Terra possue um único satélite. Marte possui dois satélites que são muito pequenos. O satélite da Terra e um dos de Plutão (Caronte) são muito grandes, comparado ao tamanho dos planetas. Cada um dos gigantes gasosos Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, possuem dezenas de satélites com variados tamanhos.

Até março de 2006 já haviam sido descobertos 63 satélites de Júpiter, 47 de Saturno, 27 de Urano, 13 de Netuno e 3 de Plutão. No início a humanidade só conhecia a Lua como satélite e só em 1610, utilizando um telescópio, Galileu descobriu quatro luas orbitando Júpiter. Desde então, com as naves espaciais lançadas na direção dos planetas e com o avanço tecnológico da instrumentação dos telescópios em Terra dezenas de satélites foram descobertos. Atualmente (março de 2006) conhecemos 156 satélites mas os cientistas acreditam que esse número ainda aumentará nos próximos anos.

Mistérios sobre o Universo

1 - Energia escura

Ninguém sabe o que é, mas oficialmente é repulsiva e mais poderosa do que a gravidade. Enquanto a gravidade mantém galáxias unidas, alguma força desconhecida está trabalhando nos bastidores para separá-las. Os cientistas só tomaram conhecimento da existência dessa energia escura - que ocupa 30% do espaço- quando descobriram que o Universo está em expansão acelerada. 

2 - Água em Marte

Apesar das duas descobertas de água congelada em Marte no ano passado (perto do Pólo Sul e na superfície da calota polar norte do planeta), ninguém pôde averiguar ainda se a água existe em estado líquido, condição essencial para a existência da vida como a conhecemos. A Nasa (agência espacial americana) continua procurando indícios de vida no planeta vermelho. 

3 - A origem da vida

Tentar entender a origem da vida não é lá muito fácil. Por mais que avancemos, sempre acabamos no mesmo lugar. Não há muitos dados com que trabalhar para encontrar a resposta, e a Terra não tem registro do que aconteceu bilhões de anos atrás, quando a vida estava sendo formada. Os cientistas concordam que a vida pôde sobreviver a uma viagem de Marte para a Terra, dentro de uma rocha expelida pelo impacto de um asteróide. Um estudo em novembro revelou o motivo de uma pedra marciana aportar na Terra uma vez por mês, em média. Uma idéia maluca, de que insetos simplesmente chovem do espaço junto com a poeira de cometas, ganhou o apoio de um segundo estudo, publicado em dezembro. Nele, os cientistas afirmam ter encontrado alguns desses insetos espaciais na atmosfera terrestre. A maioria dos cientistas, contudo, acredita que vida na Terra foi cozida em uma sopa de químicos pré-bióticos aqui mesmo no planeta. Os ingredientes - água e químicos orgânicos - podem, bem, ter vindo do espaço, mas a Terra provavelmente atuou como incubadora. A resposta irá resultar em quão provavelmente a vida pode ter começado em algum outro lugar, em Marte ou em torno de outra estrela. 

4- Segredos lunares

Um estudo publicado em julho mostrou que há cerca de 5 toneladas de pedras terrestres em toda a superfície da Lua. Essas pedras contêm informações sobre a composição da jovem Terra e sua atmosfera, e possivelmente sobre a origem da vida. A questão é que ninguém pode afirmar que essas pedras estão lá ou podem ser resgatadas, mas os cientistas estão otimistas. "Esse estudo nos dá uma razão para voltar à Lua, para olhar para ela como uma janela para a jovem Terra", diz John Armstrong, da Universidade de Michigan. "Seria o modo mais rápido e barato de aprender sobre os anos iniciais do planeta e a formação de todo o Sistema Solar". 

5- Estamos sozinhos?

Astrofísicos, astrônomos e cosmologistas sempre olharam para o espaço procurando outros planetas que poderiam abrigar vida. Quando foram descobertos gigantes gasosos maiores do que Júpiter, em 2001, girando em órbita semelhante à do Sistema Solar, esses cientistas começaram a questionar se o nosso seria padrão para tudo. E em junho passado novos júpiters foram encontrados em órbitas similares à do nosso Júpiter. Desde então eles vêm olhando para o céu à procura de pequenos planetas. E um estudo estimou que há bilhões deles lá fora. Poucos duvidam da presença de planetas rochosos girando em órbitas iguais à da Terra. Nenhuma prova disso, contudo, deve surgir em 2004. Este é um mistério que provavelmente não será solucionado até que uma nova geração de telescópios espaciais for lançada. Um outro estudo publicado no ano passado diz que as chances de existência de vida extra-terrestre em planetas semelhantes ao nosso são de 1 em 3. A maioria dos cientistas procuram vida na forma de micróbios, mas um grupo de cosmologistas buscam sinais de vida inteligente. 

6 - Sol enigmático

No ano passado, uma série de fotografias detalhadas do Sol revelou estruturas em forma de canal saindo de regiões brilhantes e indo para pontos escuros da estrela. As estranhas estruturas são compostas de energia magnética e são extremamente quentes, mas isso é tudo o que se sabe. O que as gera ainda é um mistério. "O que acontece exatamente e porque esse tipo de estrutura é formado, nós não sabemos", diz Dan Kiselman, que participa do estudo. 

7 - Idade do Universo

Os cientistas estão de comum acordo sobre como o Universo primevo foi formado, mas começam a questionar quando a atual era do Cosmos começou. Dados apontavam para algo entre 12 bilhões e 15 bilhões de anos atrás, até que imagens feitas pelo telescópio Hubble, em abril, revisou essa crença, estimando a idade entre 13 bilhões e 14 bilhões de anos. Não dá pra dizer quando uma resposta precisa será apresentada, mas pode-se prever a possibilidade de uma outra estimativa. 

8 - Planetas desaparecidos

No ano passado, o teórico Alan Boss, da Instituição Carnegie, de Washington, desenvolveu uma idéia radical sobre o mecanismo de formação dos dois gigantes gelados mais distantes do nosso Sistema Solar - Urano e Netuno. Boss sustenta que quatro grandes planetas do nosso sistema teriam sido formados a partir de nuvens gigantescas de gás e poeira e não de objetos rochosos, como sustentava o modelo anterior. Para sustentar sua teoria, e também Urano e Netuno, que pelo modelo padrão nem existem mais na órbita do Sol, Boss colocou nosso Sistema Solar em uma outra parte do espaço. Ele escolheu uma região de intensa formação de estrelas, de modo que a radiação ultravioleta das estrelas próximas pudesse colocar Urano e Netuno de volta aos seus devidos lugares no nosso sistema. Está tudo muito bem, tudo muito bom, mas os astrônomos estão muito céticos. Temos uma velha teoria que não funciona e um nova que é, nas palavras de seu criador, uma idéia maluca. Em 2004, enquanto alguns cientistas estiverem ocupados procurando planetas em volta de outras estrelas, alguém vai descobrir como os planetas em nosso próprio Sistema Solar foram criados.  

10 realidades bizarras da vida no fim do universo

Nosso universo vai morrer, sem dúvida. Um dos modelos mais aceitos do fim do universo é a expansão eterna e eventual morte por entropia. À medida que o universo continua a se expandir, a entropia aumenta até que tudo que sabemos tenha desaparecido. Mas como é a vida quando o fim se aproxima? Essa questão deu origem a idéias fascinantes sobre o universo e a própria vida.

10. sem estrelas visíveis da Terra
Em 150 bilhões de anos, o céu noturno da Terra parecerá muito diferente. À medida que o universo se aproxima de sua morte térmica, o próprio espaço começará a se expandir mais rápido que a velocidade da luz. Muitos de nós estão cientes da idéia de que a velocidade da luz é um limite rígido na velocidade de um objeto no universo. No entanto, isso se aplica apenas aos objetos que estão no espaço, não ao tecido do próprio espaço-tempo. Este é um conceito difícil de envolver nossa mente, mas o tecido do espaço-tempo já está se expandindo mais rápido que a luz. E no futuro distante, terá implicações estranhas.
Como o espaço em si está se expandindo mais rápido que a luz, existe um horizonte cosmológico. Qualquer objeto além do horizonte exigiria que pudéssemos observar e registrar detectando partículas viajando mais rápido que a luz. Mas essa partícula não existe. Uma vez que os objetos passam além do nosso horizonte cosmológico, eles são inacessíveis para nós. Qualquer tentativa de contatar ou interagir com galáxias distantes além do horizonte exige que tenhamos uma tecnologia capaz de viajar mais rápido que a própria expansão do espaço. Neste momento, apenas alguns objetos estão fora do nosso horizonte cosmológico. Mas à medida que a energia escura acelera a expansão, tudo cairá além desse limite de observação .
O que isso significa para a Terra? Imagine olhar para o céu noturno em 150 bilhões de anos. As únicas coisas visíveis serão algumas estrelas dispersas que estão dentro do horizonte cosmológico. Eventualmente, até mesmo aqueles vão embora. O céu noturno ficará completamente em branco. Um astrônomo no futuro não terá provas de que existe outro objeto no universo. Todas as estrelas e galáxias que vemos agora estarão completamente fora do alcance do telescópio. Para todos nós poderíamos ver, nosso sistema solar seria a única coisa que restaria em nosso universo.
9. Nosso Sol Torna-se Um Anão Negro
Neste momento, o nosso universo tem muitos tipos diferentes de estrelas. Anãs vermelhas - estrelas frias que emitem luz vermelha - estão entre as mais comuns. Anãs brancas semanticamente relacionadas também preenchem o universo. Estes são remanescentes estelares de estrelas mortas, feitas de matéria degenerada, que são mantidos juntos por efeitos quânticos. Atualmente, os astrônomos consideram as anãs brancas essencialmente infinitas. O universo não é velho o suficiente para eles terem morrido. Mas dado tempo suficiente, até mesmo eles vão morrer e se tornar estrelas exóticas chamadas anãs negras.
Nosso Sol está nesse caminho. Em um futuro distante, nosso Sol irá ejetar suas camadas externas e se transformar em uma estrela anã branca, permanecendo nesse estado por bilhões de anos. Enquanto o universo desce, a anã branca que era o nosso Sol vai começar a esfriar. Depois de 10 100 anos, ele esfriará até que sua temperatura seja igual à radiação de microondas de fundo, apenas alguns graus Kelvin acima do zero absoluto.
Quando isso acontecer, será uma anã negra. Como este tipo de estrela é tão frio, é invisível ao olho humano . Assim, qualquer um que tente encontrar o Sol que costumava nos dar vida achará impossível ver com sistemas ópticos. Em vez disso, eles terão que confiar na detecção de seus efeitos gravitacionais. A maioria das estrelas que vemos no céu noturno se tornarão anãs negras, mas saber que nosso Sol quente irá se transformar em um remanescente estelar escuro e frio é um pouco mais pessoal.
8. estrelas estranhas
Quando o nosso Sol se tornar uma anã negra, a evolução estelar estará terminada. Nenhuma nova estrela se formará. Em vez disso, o universo se encherá de restos frios das estrelas. Isso permitirá que o universo comece a desenvolver algumas estrelas estranhas que são bem diferentes daquilo que conhecemos.
Uma é a estrela congelada. À medida que as estrelas do universo queimam seu combustível nuclear, elas aumentam sua metalicidade. Na astronomia, esta é a medida dos elementos de uma estrela que são mais pesados ​​que o hélio - basicamente todos os elementos do lítio. À medida que a metalicidade das estrelas aumenta, elas ficam mais frias porque os elementos mais pesados ​​liberam menos energia da fusão. Eventualmente, as estrelas ficarão tão frias que terão uma temperatura de 273 Kelvin, o ponto de congelamento da água.
Saltando para o futuro distante, uma estrela ainda mais estranha surgirá. Aproximadamente 10 1500 anos no futuro, a entropia terá seu caminho e o universo estará essencialmente morto. Neste tempo frio, os efeitos quânticos governarão o universo.
O tunelamento quântico começará então a permitir que os elementos leves se fundam em uma forma instável de ferro . Isso então decairá em um isótopo mais estável, emitindo quantidades fracas de energia. Essas chamadas estrelas de ferro serão a única forma de estrela possível naquele tempo. No entanto, eles só ocorrem em modelos onde os astrônomos não acreditam que os prótons vão decair, então eles não são uma idéia dominante.
7. Todos os Núcleos Decaem
Avanço rápido de 10 15 anos após o Big Bang para 10 34 anos. Se a raça humana não estiver morta até lá, certamente não sobreviveremos a essa época. Como mencionado acima, os astrônomos discutem constantemente se o decaimento do próton ocorrerá no final do universo. Para nossos propósitos, seguiremos este modelo.
Nucleons são o nome dado às partículas - prótons e nêutrons - dentro de um núcleo atômico. Sabe-se que os nêutrons livres decaem com uma meia-vida de cerca de 10 minutos. Mas os prótons são incrivelmente estáveis. Ninguém observou evidências de que eles decaem. Isso vai mudar no final do universo.
Físicos propuseram que um próton tem uma meia-vida de 10 a 37 anos. Nós não os observamos decaindo simplesmente porque o universo não tem idade suficiente. Entrando na Era Degenerada (10 34 anos a 10 40 ), os prótons finalmente começarão a decair em pósitrons e pions. No final da Era Degenerada, todos os prótons e nêutrons do universo desaparecerão.
Isso tem implicações óbvias para a vida no universo. Assumindo que a raça humana tenha sobrevivido ao Sol mudando e tenha migrado para partes do universo que promovem a vida, este é o ponto em que as leis da física ditam a morte da raça humana. Nossos corpos e todos os objetos interestelares são feitos de núcleons. Quando esses decair, toda a vida como a conhecemos terminará porque os átomos do nosso corpo não podem existir. A vida não pode sobreviver a esse ponto e o universo mergulhará na era dos buracos negros.
6. buracos negros dominam o universo
Quando os núcleons desaparecem, os buracos negros finalmente dominam o universo de 10 a 40 anos após o Big Bang a 10 a 100 anos. Neste ponto, estamos falando de tempos tão longos que é impossível que nossas mentes se envolvam com eles. Mas por um período mais longo do que o universo existiu até agora, as únicas estruturas de que falarão serão os buracos negros.
Com os núcleons eliminados, as principais partículas subatômicas serão léptons, como elétrons e pósitrons. Estes são o que irá alimentar os buracos negros. À medida que consomem a matéria restante no universo, os buracos negros irradiarão partículas por conta própria, que reabastecerão o universo com fótons e hipotéticos gravitons. No entanto, como Steven Hawking provou, até os buracos negros vão acabar.
Segundo Hawking, os buracos negros evaporam devido à sua radiação. Enquanto continuam a irradiar, eles perdem massa na forma de energia. Esse processo leva muito tempo, e é por isso que parece tão estranho para nós. Demora 10 60 anos para os buracos negros evaporarem totalmente, então este processo não ocorreu durante a vida do nosso universo. Mas eventualmente, até mesmo os buracos negros irão embora. Seus únicos remanescentes serão uma variedade de partículas sem massa e alguns léptons dispersos que interagirão quando lentamente começarem a perder sua energia.
5. Um novo tipo de formas de átomo
Depois que nosso universo se transformou em algumas partículas subatômicas dispersas, parece que não haverá muito o que falar. Mas a vida pode emergir nesses lugares mais improváveis.
Durante anos, os pesquisadores de partículas falaram sobre o positrônio, uma ligação de átomo e elétron. Essas duas partículas têm cargas opostas uma da outra. (O pósitron é a antipartícula do elétron.) Isso significa que eles serão atraídos eletromagneticamente enquanto tentam se mover em direção um ao outro. Quando um par dessas partículas começa a interagir, elas podem desenvolver órbitas rudimentares e se comportar como os átomos que conhecemos.
Como o positronium é raro, não existe um modelo completo de "química" de positrônio. Mas algumas coisas interessantes vêm desses "átomos" estranhos. Primeiro, eles podem existir com órbitas extremamente grandes, abrangendo distâncias interestelares. Enquanto as duas partículas estiverem interagindo, elas podem formar um par, independentemente das distâncias.
Durante a Era do Buraco Negro, alguns desses “átomos” terão diâmetros que se estendem a uma distância maior do que o nosso universo observável atual. Como são feitos de léptons, os átomos de positrônio sobreviverão ao decaimento do próton e durarão até a Era do Buraco Negro. De fato, os buracos negros criarão os átomos de positrônio através da radiação. Mesmo eles decairão com tempo suficiente, com o par elétron-pósitron em espiral cada vez mais perto da aniquilação mútua . Mas antes disso, o universo pode produzir vida de uma maneira que nunca vimos.
4.Tudo Acontece Extremamente Lentamente, Incluindo o Pensamento
À medida que a Era do Buraco Negro chega ao fim e até mesmo esses gigantes estelares desaparecem na escuridão, restarão apenas algumas coisas em nosso universo, principalmente partículas subatômicas difusas e os demais átomos de positrônio. Quando isso acontece, tudo no universo ocorrerá de forma extremamente lenta, com cada ação durando milhares de anos. De acordo com alguns físicos teóricos, principalmente Freeman Dyson, a vida pode se repetir em nosso universo durante este período.
Dada a imensa quantidade de tempo, a evolução orgânica poderia começar a se desenvolver entre o positrônio. Os seres que emergem seriam muito diferentes de tudo que vimos. Por exemplo, seriam enormes, abrangendo distâncias interestelares. Como não haverá muito mais no universo, eles terão todo o espaço que quiserem. Mas como essas formas de vida serão tão grandes, elas pensarão em taxas exponencialmente mais lentas do que nós. De fato, formar pensamentos únicos para essas criaturas poderia levar trilhões de anos .
Isso parece loucura para nós, mas uma vez que essas criaturas existirão em enormes escalas de tempo, o pensamento pareceria instantâneo para elas. Se essas criaturas evoluíssem durante a liquidação do universo, não haveria como pensar mais rápido do que você imagina mais rápido do que você já pensa. Para os seres no fim do universo, o “pensamento espontâneo” estará em enormes escalas de tempo, mas apenas de acordo com a gente. Todas essas criaturas vão acreditar que estão pensando instantaneamente. Esses seres existirão por enormes quantidades de tempo, observando o universo desmoronar ao redor deles. Mesmo assim, eles acabarão por entrar em colapso.
3. Não mais 'macro-física'
Nesse ponto, o universo terá atingido um estado de entropia quase máxima, significando que será apenas um campo de energia uniforme e algumas partículas subatômicas. Isso será após a Era do Buraco Negro, expandindo-se profundamente no tempo passado 10 100 anos no futuro. Neste ponto, o espaço terá se expandido tanto e a energia escura será tão poderosa que até os buracos negros deixarão de existir e o universo não terá mais nenhum objeto estelar massivo.
É difícil imaginar um universo como esse. A expansão terá sido tão pronunciada neste ponto que as estrelas como as conhecemos não mais se formarão porque as partículas subatômicas que formam a matéria terão sido empurradas tão longe uma da outra que não poderão interagir sem viajar mais rápido que a luz. . Tudo o que vai existir são algumas partículas dispersas que flutuarão ao redor do cosmo vazio, nem mesmo capazes de interagir para formar átomos de positrônio.
Isso significa que a física como a conhecemos estará terminada. Os únicos modelos físicos que serão aplicados serão a mecânica quântica. Efeitos quânticos ocorrerão ao longo de vastas distâncias interestelares e sobre enormes prazos, algo que é completamente oposto ao modo como vemos o universo agora. Eventualmente, a temperatura geral do universo cairá a zero absoluto , significando que não haverá energia que possa converter em trabalho. Em alguns modelos, a expansão do espaço ainda irá acelerar, acabando por separar o espaço-tempo. Nesse ponto, nosso universo deixará de existir.
2.pode haver uma saída
Até agora, nossa jornada até o fim do universo tem sido uma série crescente de eventos sombrios e deprimentes. Mas os físicos não são nada se não otimistas e propuseram maneiras para a raça humana sobreviver ao fim dos tempos e até mesmo começar nosso universo novamente.
A maior possibilidade de escapar do nosso universo de máxima entropia é usar buracos negros antes que a queda de prótons torne a vida impossível. Buracos negros ainda são grandes mistérios, e teóricos como Steven Hawking propuseram o uso desses objetos massivos para chegar a novos universos.
A teoria moderna sugere que universos-bolha brotam constantemente dos nossos, formando novos universos inteiros com a matéria e com a possibilidade de vida. Hawking acredita que os buracos negros podem conter as passagens para esses novos universos. Existe apenas um problema. Depois de passar o limite de um buraco negro, você não pode voltar atrás. Esta é uma ideia bem conhecida em física. Então, se a raça humana decidisse viajar para um buraco negro, seria uma viagem só de ida .
Primeiro, eles teriam que encontrar um buraco negro giratório suficientemente massivo para sobreviver à viagem através do horizonte de eventos. (Ao contrário da crença popular, buracos negros maciços são realmente mais seguros para se percorrer.) Então, os futuros viajantes do espaço teriam que esperar que a viagem os deixasse inteiros, mas nunca poderiam se comunicar com seus amigos do outro lado do buraco negro. para dizer-lhes que eles fizeram isso. Cada viagem se tornaria um salto de fé.
Mas há uma maneira de garantir que um novo universo esteja esperando por nós do outro lado. De acordo com Alan Guth, um novo universo bebê só precisa de 10 89 fótons, 10 89 elétrons, 10 89 positrons, 10 89 neutrinos, 10 89 antineutrinos, 10 79prótons e 10 79 nêutrons para começar. Isso pode parecer muito, mas apenas soma alguns gramas de material.
Então os humanos do futuro poderiam produzir um falso vácuo - que é uma área do espaço que tem o potencial de expansão - criado por um campo gravitacional super-esticado. No futuro distante, os humanos poderiam adquirir a tecnologia para criar um falso vácuo e iniciar seu próprio universo. Como a inflação inicial do universo acontece em uma fração de segundo, o novo universo se expandiria quase que instantaneamente, criando um novo lar para a raça humana viver. Um rápido salto através de um buraco de minhoca e encontraríamos um universo seguro para continuar. nossa raça.
1.tunelamento quântico aleatório pode começar tudo de novo
Mas e o universo que deixamos para trás? Ao longo de uma enorme quantidade de tempo, finalmente alcançaria a entropia máxima, tornando-se completamente inabitável. No entanto, mesmo neste universo morto, há uma chance de a vida se repetir. Pesquisadores da mecânica quântica conhecem um efeito quântico chamado tunelamento quântico. É quando uma partícula subatômica é capaz de atingir um estado de energia que não é classicamente possível.
Na mecânica clássica, por exemplo, uma bola não pode começar a subir uma colina espontaneamente. Esse é um estado de energia proibido. As partículas subatômicas também proibiram os estados de energia na mecânica clássica, mas a mecânica quântica transforma tudo isso em sua cabeça. Às vezes, partículas podem "escavar" esses estados de energia.
Este processo já ocorre nas estrelas. Mas quando aplicado ao fim do universo, surge uma possibilidade ímpar. Partículas na mecânica estatística clássica não podem ir de um estado de entropia superior para um mais baixo. Mas com o tunelamento quântico, eles podem e irão. Os físicos Sean Carroll e Jennifer Chen propuseram a idéia de que, dado tempo suficiente, o tunelamento quântico poderia diminuir espontaneamente a entropia no universo morto, fazendo com que um novo Big Bang ocorresse e recomeçando o universo. Não prenda a respiração esperando por isso. Uma diminuição da entropia espontânea levaria 10 10 10 56 anos para ocorrer.
Outra teoria pode nos dar esperança para um novo universo - este vindo da matemática. Em 1890, Henri Poincaré publicou seu teorema de recorrência, que afirma que, dado um período extremamente longo de tempo, todos os sistemas retornam a um estado muito próximo de seu estado inicial. Isso pode se aplicar à termodinâmica, onde flutuações térmicas aleatórias no universo de alta entropia fazem com que ele retorne a um estado inicial, iniciando tudo de novo. Depois de eras de tempo, nosso universo poderia se formar novamente e seres futuros que vivem nele não teriam idéia de que eles vieram do universo que conhecemos.
Fonte: http://listverse.com