Filamentos como esse é tudo o que restou visível de uma estrela na Via Láctea. A cerca de 7000 anos atrás, essa estrela explodiu como uma supernova deixando para trás a chamada Nebulosa do Véu. No momento da explosão, a nuvem de gás em expansão provavelmente foi mais brilhante que a Lua Crescente e ficou visível por semanas para as pessoas que existiam aqui na Terra e que estavam olhando para o céu. Hoje, a remanescente de supernova resultante, também conhecida como Loop de Cygnus, tem se apagado e só é visível através de um pequeno telescópio direcionado para a constelação de Cygnus. A Nebulosa do Véu é fisicamente enorme, ela está localizada a cerca de 1400 anos-luz de distância da Terra e cobre no céu um tamanho equivalente a mais de 5 luas cheias. A imagem acima foi feita pelo Telescópio Espacial Hubble e só é possível, graças ao fato de ser mosaico formado por 6 imagens cobrindo somente 2 anos-luz, ou seja, uma pequena porção da remanescente de supernova. Em imagens completas da Nebulosa do Véu, até mesmo as pessoas com vista mais treinada dificilmente conseguem identificar esses filamento
sexta-feira, 22 de setembro de 2017
A Nebulosa do Véu – Filamentos de uma estrela que explodiu
Filamentos como esse é tudo o que restou visível de uma estrela na Via Láctea. A cerca de 7000 anos atrás, essa estrela explodiu como uma supernova deixando para trás a chamada Nebulosa do Véu. No momento da explosão, a nuvem de gás em expansão provavelmente foi mais brilhante que a Lua Crescente e ficou visível por semanas para as pessoas que existiam aqui na Terra e que estavam olhando para o céu. Hoje, a remanescente de supernova resultante, também conhecida como Loop de Cygnus, tem se apagado e só é visível através de um pequeno telescópio direcionado para a constelação de Cygnus. A Nebulosa do Véu é fisicamente enorme, ela está localizada a cerca de 1400 anos-luz de distância da Terra e cobre no céu um tamanho equivalente a mais de 5 luas cheias. A imagem acima foi feita pelo Telescópio Espacial Hubble e só é possível, graças ao fato de ser mosaico formado por 6 imagens cobrindo somente 2 anos-luz, ou seja, uma pequena porção da remanescente de supernova. Em imagens completas da Nebulosa do Véu, até mesmo as pessoas com vista mais treinada dificilmente conseguem identificar esses filamento
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