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domingo, 10 de setembro de 2017

Enorme buraco negro descoberto próximo ao coração da Via Láctea

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Um enorme buraco negro foi encontrado em nossa galáxia. Trata-se de um buraco negro enquadrado na categoria “massivo-intermediário” e localizado próximo ao coração do centro da Via Láctea. Seu tamanho ainda precisa ser confirmado, mas caso o cálculo dos cientistas esteja correto, ele é 100 mil vezes mais massivo que o Sol e é a segunda maior matéria da galáxia, atrás somente do buraco negro mega supermassivo Sagittaruis A*, exatamente o centro dela.  Ainda sem nome, o novo buraco negro esconde-se entre uma nuvem de gás tóxico que orbita o núcleo da Via Láctea.

Em artigo publicado na revista científica Nature Astronomy, os cientistas da Universidade de Keio, no Japão, explicam como o encontraram a uma distância tão grande - é pouco menos que 26 mil anos-luz.Os astrônomos apontaram os poderosos telescópios de ondas ALMA, localizados no deserto do Atacama, no Chile, para a nuvem de gás para entender seu comportamento confuso, uma vez que se locomovia em velocidades diferentes da maioria das nuvens interestelares.

O que encontraram foi um movimento no qual os gases da nuvem são sistematicamente atraídos por uma imensa força gravitacional. De acordo com os supercomputadores que auxiliam o trabalho dos cientistas, essa atração gravitacional precisaria necessariamente ser resultado de um buraco negro de até 1,4 trilhão de quilômetros de extensão. Há dois tipos de buracos negros identificados pela ciência até aqui: os considerados normais e os massivos. Entende-se que os buracos negros normais são resultados da explosão de estrelas de grande massa quando morrem. Na Via Láctea, são conhecidos 60 desse tipo, mas especula-se que sejam pelo menos 100 milhões deles.

Já os buracos negros massivos são os maiores objetos cósmicos conhecidos pelo homem. O Sagittarius A*, por exemplo, é 4 milhões de vezes mais massivo do que o Sol e considerado supermassivo. O novo buraco negro está categorizado como um massivo-intermediário; caso tal classificação se mantenha, será o primeiro do tipo encontrado nesta galáxia. Não se sabe ao certo o que causou o surgimento de buracos negros massivos, e a observação de um do tipo intermediário pode ajudar neste quebra-cabeça cósmico de 4,5 bilhões de anos.

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