O ano de 2013 revelou novos mistérios do Universo que ainda estão longe de serem compreendidos pela ciência. Alguns passos à frente certamente foram dados no que se refere ao conhecimento sobre os buracos negros, um lugar de poderosa gravidade, matéria infinitamente densa, onde o tempo congela e a luz é “presa”. No buraco negro, só há o caminho de ida. É impossível voltar de lá. Mas, o que há lá? Como um buraco negro se parece? Ele existe mesmo?
Atualmente, a maioria dos físicos agora aceita a existência de buracos negros. Eles seriam de dois tipos principais: buracos de massa estelar, que continuam existindo após o colapso de uma estrela; e os supermassivos, que os cientistas dizem agora estar no núcleo de todas as galáxias. O centro de cada buraco negro seria uma singularidade, um ponto que escapa à nossa compreensão e que quebra as leis da física. Nas bordas de cada buraco negro existe uma fronteira, chamada “horizonte de eventos”, que separa o buraco negro do Universo. De acordo com pesquisadores, essa área é como uma “uma membrana unidirecional no espaço-tempo”, seria como uma porta de saída: quem passa por ali não pode voltar nunca mais.
No centro da Via Láctea, temos o suposto supermassivo buraco negro Sagittarius A*, que tem 4,1 milhões de vezes a massa do Sol e está há 27 mil anos-luz de nós. Este ano, uma pequena fração de sua luz, emitida há 26 mil anos, foi captada e divulgada pela Nasa. Resultados de outras observações indicam que Sagittarius A* tinha uma extensão de, aproximadamente, 50 milhões de quilômetros. Acredita-se que a distorção do espaço-tempo em torno do horizonte de eventos faz o diâmetro dessa região parecer maior do que realmente é – 24 milhões de quilômetros.
Contudo, os pesquisadores acreditam que a verdadeira prova da existência de um buraco negro ainda está por vir, pois eles querem investigar mais a fundo uma suposta “sombra” encontrada na frente deste fenômeno. Para isso, existe um projeto em andamento, chamado “Telescópio Horizonte de Eventos” (Event Horizon Telescope), nos EUA. Em 2015, o Alma, no Chile, passará a fazer parte do projeto. A partir daí, certamente, a ciência conseguirá apenas formular perguntas sobre os buracos negros. Passos ainda muito maiores terão que ser dados para obter qualquer tipo de resposta.
FONTE: MEGA ARQUIVO
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