A voracidade desses corpos celestes é mesmo ilimitada. Ou seja: um buraco negro pode abocanhar tudo o que aparecer pela sua frente, infinitamente. Ao absorver um objeto, ele apenas aumenta de tamanho. Trata-se, basicamente, de um astro denso ao extremo: se tudo o que existe na Terra se concentrasse nas dimensões de uma bola de gude, nosso planeta também se transformaria em um buraco negro. É essa densidade que dá a eles tamanha força gravitacional, capaz de manter galáxias inteiras em sua órbita. Quanto mais próxima ao centro, maior é a gravidade.
A partir de certo limite – denominado Superfície de Schwazchild ou Horizonte de Eventos –, essa força é tanta que nem a luz consegue escapar. Tudo o que ultrapassar essa fronteira será absorvido – inclusive outro buraco negro. Nesse caso, eles apenas somariam seus tamanhos um ao outro. Mas, como há enormes distâncias separando os buracos negros no Universo, é quase impossível acontecer um choque entre eles.
Nem a luz escapa da força gravitacional de um buraco negro. Observe o comportamento dos três raios. O primeiro passa além do limite chamado Superfície de Schwazchild ou Horizonte de Eventos, fronteira do campo de absorção. Mesmo assim, tem sua trajetória desviada; O segundo raio tangencia as bordas do campo de absorção. Isso faz com que o feixe de luz entre na órbita do buraco negro. Nunca mais ele sairá de lá; O terceiro raio de luz ultrapassa o Horizonte de Eventos. Resultado: é sugado para dentro do buraco negro, que atua como um grande ralo cósmico.
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