Astrônomos usando o Karl G. Jansky Very Large Array (VLA) capturaram a imagem mais detalhada até hoje do aglomerado em fusão Abell 2256.
O Abell 2256 é um aglomerado de galáxias, localizado a uma distância de cerca de 800 milhões de anos-luz, na constelação de Ursa Minor.
O aglomerado contém mais de 500 galáxias, com a galáxia elíptica NGC 6331 como sendo o membro mais brilhante com magnitude 12.8.
Estudado pelos astrônomos por mais de meio século com telescópios em quase todos os comprimentos de onda, das ondas de rádio até os raios-X, o Abell 2256 tem um halo de rádio, relíquias, algumas fontes do tipo cabeça-cauda, e tem cerca de 4 milhões de anos-luz de diâmetro.
A nova imagem feita com o Karl G. Jansky Very Large Array mostra o aglomerado como ele apareceria se os olhos humanos fossem sensíveis às ondas de rádio ao invés das ondas de luz.
Nessa imagem, a cor vermelha mostra as regiões onde as ondas de rádio mais compridas predominam, e a cor azul mostra onde as ondas de rádio mais curtas predominam, seguindo o padrão que nós vemos na luz visível.
A imagem mostra um grande número de feições estranhas que os astrônomos pensam estarem relacionadas com colisões que estão ocorrendo entre aglomerados de galáxias. A imagem cobre uma área no céu quase tão grande como a área coberta pela Lua Cheia.
“Com apelidos como Grande Relíquia, Halo, e Longa Cauda, as feições nessa região são vistas com o maior detalhes até hoje”, disse o Dr. Frazer Owen do National Radio Astronomy Observatory e o primeiro autor do artigo aceito para publicação no Astrophysical Jurnal e que você pode ler no final desse post.
“A imagem revela detalhes das interações entre os dois aglomerados em fusão e sugere que processos físicos anteriormente inesperados estão em funcionamento nesses tipos de encontros”.
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