O já conhecido Journal of Cosmology voltou à carga com mais um artigo anunciando a descoberta de vida extraterrestre. O texto é assinado por Rhawn Joseph, um acérrimo defensor da ideia, no mínimo, controversa da panspermia direccionada, e versa sobre a pequena rocha que, no início de Janeiro, apareceumisteriosamente junto ao robot Opportunity.
De acordo com Joseph, as imagens disponibilizadas pela NASA são uma “evidência de actividade biológica” na superfície do planeta vermelho”. Porquê? Nas palavras do autor, “a misteriosa estrutura em forma de taça, que apareceu em Marte, não se parece com uma rocha ou meteorito, mas com um líquen, que na Terra é conhecido por Apothecia“.
Antes de mais, convém esclarecer o seguinte pormenor: não existem líquenes do género Apothecia. Os líquenes são associações simbióticas estáveis entre um fungo (o micobionte) e, pelo menos, um parceiro fotossintético (o fotobionte), que pode ser uma microalga, uma cianobactéria, ou ambos. Algumas espécies fúngicas liquenizadas produzem apotecas (em inglês, apothecia), que são pequenas estruturas reprodutivas em forma de taça.
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