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sábado, 22 de junho de 2013

As 5 coisas mais impressionantes e bizarras do Universo

Ah! O universo, lindo em sua maximidade, perfeito em sua infimidade e absurdo como ele próprio. Tão grande que se o universo conhecido fosse do tamanho de uma moeda de 5 centavos, o verdadeiro (estipulado) universo teria o tamanho da Terra. Grande o suficiente e esquisito o suficiente para que certas coisas, que mais parecem ficção científica, acabem se revelando verdadeiras. E é por isso que hoje apresento-lhes, uma lista com as coisas mais bizarras e incríveis já encontradas lá fora. Então se encoste, relaxe, ligue a música e se prepare para viajar pelos cantos mais esquisitos do cosmo.



5. Um planeta feito de diamante.

Os Escritores de ficção científica parecem só conseguirem imaginar 6 tipos diferentes de planetas. Sabe, o de lava, o de gás, o de gelo, o de floresta/pantano, o urbano/industrial e o deserto. Mas na vida real, cientístas já estudaram mais de 700 planetas fora do sistema solar, e alguns deles são simplesmente exagerados (eu diria, querendo compensar algo, if you know what I mean), como o caso em questão PSR J1719-1438 b. O planeta pomposo não tem nada de parecido com os das ficções científicas, pois ele é inteiramente feito de diamante.

- Como isso é possível? - Na verdade, o exibido já foi um dia, uma estrela, e as vezes, os restos de uma estrela começam uma segunda vida como planeta. Nesse caso, o planeta Bling Bling fazia parte de um sistema binário (duas estrelas). O gêmeo maior deu uma de bomba e super-explodiu, o que sobrou se tornou uma pulsar e uma anã branca. A anã se estabilizou longe o suficiente do ex-irmão para perder toda a sua massa para ele, exceto seu núcleo de carbono.



A coisa toda aconteceu mais ou menos assim
E como todos sabem, carbono só está a um punhado de pressão e calor de se tornar um diamante. Na Terra, isso acontece naturalmente, abaixo do solo, em pequenos tamanhos e quantidades. Mas nesse ponto em particular do espaço, as condições estavam perfeitas para o núcleo da ex-estrela se endurecer, cristalizar e virar uma jóia do tamanho de um planeta.



4. Uma gigantesca nuvem de chuva.

Ta aí outra coisa que você nunca viu em filmes de sci-fi: água. O Millenium Falcon não tem limpador de para-brisas. A Enterprise não fica toda embaçada quando eles atravessam uma nuvem espacial, Kirk nunca disse “Que saco, náo consigo enxergar por causa de toda essa chuva espacial!”. A verdade é, que se dissesse você provavelmente riria e exclamaria: “Esses caras tem noção do que rola no espaço?”. Mas adivinha: Cientístas descobriram uma gigantesca piscina de água simplesmente flutuando pelos cosmos. E essa massiva nuvem de vapor de água é na verdade, o maior reservatório de água já encontrado no universo. E quando eu digo grande, não quero dizer como o oceano pacífico, quero dizer 100.000 vezes maior do que o sol. A nuvem é tão grande que tem 140 trilhões de vezes mais água do que a Terra.

- Como isso é possível? - Como o resto da lista, os cientístas ainda estão pesquisando sobre o que estão observando, afinal, a nuvem está a 100 bilhões de anos-luz de distância da Terra, o que significa que você não vai colocar sunga e havaianas na mala quando for fazer tour espacial. Mas o cientístas presumem que um gigantesco buraco negro está sugando tudo a sua volta, mas ao invés de engolir toda a matéria e cuspir energia como um buraco negro normal, este cospe vapor de água. Como, eles ainda não tem certeza.




3. Raios!

Cientistas já sabem a algum tempo que descargas elétricas (raios) náo sáo exclusivos da Terra. Eles já observaram raios em Marte e em Saturno. O que eles não sabiam até pouco tempo é que o fenômeno pode ocorrer NO MEIO DA PORRA DO ESPAÇO! Com uma força igual a um trilhão de raios terrestres (ou 1 exavolt). Essa insana corrente elétrica foi desocberta perto da galáxia 3C303. E o que o jato elétrico está fazendo por lá? Nada demais, simplesmente lançando matéria eletrificada a 150 milhões de anos-luz. Então, para exemplificar, não imagine-o como uma tempestade espacial, e sim um único raio 50% maior do que a Via Láctea.

- Como isso é possível?

Como a maioria das coisas legais do espaço, essa corrente elétrica é gerada por um buraco negro, a prima donna do universo. Astronomos especulam que o buraco negro no centro de 3C303 tem um descomunal campo magnético o que gera rídiculas quantidades de energia. Na verdade, é a maior corrente de eletricidade detectada no universo. Talvez por isso tenhamos conseguido a encontrar, mesmo estando a 2 bilhões de anos-luz da Terra.



2. Uma estrela fria.

Talvez a primeira coisa que você tenha aprendido sobre o espaço é: O sol é quente. Mesmo antes de saber as características das estrelas ou o que era o Sol, você já sabia disso. Quando você entende a ciência do negócio, percebe que estava mais correto do que pensava. A temperatura da superfície do sol é de 5778K ou 5505 graus celcius e muito, mas muito mais quente que isso no núcleo. Então, pois é, uma das coisas que sabemos sobre estrelas é que nunca conseguiremos chegar perto de uma sem instântaneamente explodir em chamas. Mas os cientístas descobriram que isso nem sempre é verdade, cinco meses após descobrirem uma estrela que é apenas 6 graus celcius mais quente que um copo de café do McDonald’s (a superfície da estrela Star Latte é de 97 graus celcius), eles descobriram uma que é ainda mais fria. WISE 1828+2650 tem a incrível temperature de 26 graus celcius, o que significa que se um dia formos para lá, poderiamos ficar apenas de capacete e shorts. Talvez até jogar futebol.

- Como isso é possível?

WISE 1828+2650 é parte de um pequeno grupo de estrelas frias conhecidas como Anãs marrons. Essas pequeninas começam suas vidas como estrelas normais, mas não tem massa o suficiente para deslanchar. Na verdade, essas estrelas são tão pequenas que não tem massa o suficiente para faser fusão de hidrogênio, o que numa estrela normal libera toda a energia na forma de calor. E mesmo assim, esse caroços ainda são consideradas estrelas.




1. A gigantesca bolha do início do tempo.

Nos aprendemos, com nossos pais, na escola, ou em livros que, de certa forma, somos todos viajantes do espaço. A luz do sol demora 8 minutos para chegar até nós e olhar para um céu noturno significa olhar para diferentes pontos no passado. O que você provavelmente não sabia é que, a medida que os telescópios melhoram, as imagens que chegam até nós ficam cada vez mais bizonhas, como esse treco. A bolha não é feita de amoeba, e sim de gás… Nós achamos. E ela é estupidamente gigante: Mais ou menos 200 milhões de anos-luz de comprimento, do tipo, luz, a coisa mais rápida do universo, demoraria 200 milhões de anos para atravessar a bolha. Só para comparar, nossa galáxia tem 100 milhões de anos-luz de comprimento. Aliás, a luz que essa coisa emite demorou 12 bilhões de anos para chegar as nossas retinas, o que significa que ela é essencialmente um grande composto de seja lá que merda sobrou do Big Bang. Para encontra-la, pesquisadores usaram um certo filtro para seus telescópios que foram capaz de detectar seu núcleo e depois, os três tentáculos molusculosos que se estendem pelo vácuo. Dentro de cada apêndice existem galáxias e bolhas de gás, algumas com 400.000 anos-luz de comprimento. As galáxias estão todas agregadas, quatro vezes mais perto do que qualquer outras galáxias no universo. Tudo isso é impressionante demais para o nome criativo que os cientístas decidiram colocar no treco.

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