O gráfico é uma nova representação da missão Kepler da NASA. Foi ideia do cientista Jason Rowe, que o criou em uma tentativa de ilustrar de forma clara e concisa os resultados da missão de caça a planetas até agora.
Para desenhar a ilustração, ele criou um programa de software de plotagem científica, produzindo imagens devidamente dimensionadas.
A figura mostra todos os “candidatos” a planetas (a confirmação só virá por meio de observações de acompanhamento), cruzando suas estrelas-mãe. Isso fornece escala, e mostra a estratégia de Kepler para detectar os planetas: a nave identifica potenciais mundos alienígenas medindo a diminuição de brilho de uma estrela quando um corpo planetário transita por ela.
Desde março de 2009, a missão Kepler procura planetas girando em torno de outras estrelas. Para isso, a nave espacial observa continuamente um único pedaço do céu, destacando pequenas mudanças na quantidade de luz que vem de todas as estrelas que vê.
Astrônomos usam outros telescópios para acompanhar os resultados de Kepler, a fim de confirmar ou não se as estrelas de fato hospedam exoplanetas.
No gráfico, as estrelas-mãe dos potenciais planetas são organizadas por tamanho, com as maiores na parte superior esquerda do diagrama e as menores na parte inferior direita. Para referência, o nosso próprio sol é mostrado sozinho, logo abaixo da linha superior. Tanto Júpiter quanto a Terra são representados transitando o sol na ilustração.
Até hoje, a missão Kepler descobriu 1.235 possíveis planetas, 54 desses situados na chamada “zona Cachinhos Dourados”, ou seja, uma zona habitável que fica a distância exata de sua estrela para que possa existir água líquida na superfície de um planeta.
Como a NASA se deparou com resultados tão fartos, os astrônomos estimam que a Via Láctea pode conter até 50 bilhões de planetas alienígenas, 2 bilhões desses provavelmente do tamanho da Terra.
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