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quinta-feira, 30 de março de 2023

Grande galáxia Andrômeda é a foto destaque da NASA

 Galáxia Andrômeda e nebulosas de emissão (Imagem: Reprodução/Abdullah Al-Harbi)

A galáxia Andrômeda, o objeto mais distante visível a olho nu, está na foto destacada no site Astronomy Picture of the Day nesta quarta-feira (22). Ela também é chamada de “M31”, e fica a mais de dois milhões de anos-luz de nós.

Andrômeda contém um núcleo brilhante e longos braços que, na nova foto, aparecem acompanhados por nebulosas de emissão, que brilham em tons avermelhados. Estas formações foram registradas na imagem, feita com mais de 15 horas de exposição.

Embora a Via Láctea tenha algumas pequenas vizinhas galácticas próximas, Andrômeda é imbatível quando o assunto são grandes galáxias espirais perto da nossa; se desconsiderarmos a Grande e a Pequena Nuvem de Magalhães, galáxias visíveis no céu do hemisfério sul, Andrômeda pode ser considerada a mais brilhante galáxia externa visível.

Com magnitude aparente de 3,1, Andrômeda é visível até em regiões com poluição luminosa. Ao observá-la sem o uso de instrumentos como telescópios, esta galáxia fica visível no céu como uma estrutura parecida com uma nuvem difusa na direção da constelação Andrômeda.

A galáxia Andrômeda

Assim como a Via Láctea, Andrômeda é uma galáxia do tipo espiral e contém um bojo de matéria em seu meio, cercado por um disco de gás, poeira e estrelas. Ela contém cerca de um trilhão de estrelas (para comparação, considere que a Via Láctea tem aproximadamente 250 milhões delas), mas nossa galáxia é mais massiva devido à maior presença de matéria escura.

Os primeiros registros desta galáxia indicam que ela foi observada primeiro em 964 pelo astrônomo persa Abd al-Rahman al-Sufi, que a descreveu como uma “pequena nuvem” em seu Livro das Estrelas Fixas. Já em 1764, o astrônomo francês Charles Messier a chamou de “M31”, considerou que era uma nebulosa e atribuiu a descoberta do objeto ao astrônomo alemão Simon Marius.

Hoje, já se sabe que Andrômeda e a Via Láctea estão se aproximando a cerca de 112 km/s, e devem colidir em 4 bilhões de anos; quando isso acontecer, elas vão se fundir. Mas não precisa se preocupar, já que, muito antes disso, o Sol terá se tornado uma estrela gigante vermelha, que engolirá os planetas rochosos do nosso sistema.

Fonte: apod.nasa.gov

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