O telescópio espacial Spitzer, da NASA, contribuiu para a descoberta da anã castanha mais jovem já observada.
As anãs castanhas são um pouco proscritas porque caem algures entre os planetas e as estrelas, no que toca à sua temperatura e massa. São mais frias e leves que as estrelas e mais massivas (e normalmente mais quentes) que os planetas. Isto tem aquecido um debate entre os astrônomos: as anãs castanhas formam-se como os planetas ou como as estrelas?
As anãs castanhas nascem das mesmas nuvens densas que formam estrelas e planetas. Mas embora partilhem o mesmo berçário galáctico, as anãs castanhas são regularmente apelidadas de estrelas "falhadas" porque não têm a massa das suas irmãs estelares, mais quentes e brilhantes.
Sem essa massa, o gás nos seus núcleos não fica quente o suficiente para despoletar a fusão nuclear que queima hidrogênio - o componente principal destas nuvens moleculares - em hélio. Incapazes de "acender" como estrelas, as anãs castanhas acabam como objetos mais frios e menos luminosos, mais difíceis de detectar, neste caso, pela visão infravermelha do Spitzer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário