Astrônomos acreditam ter encontrado uma explicação para um dos fenômenos mais enigmáticos do Universo: As explosões de raios gama (ERG, ou GRB: Gamma Ray Burst).
Dois corpos celestes muito densos dão origem a um buraco negro rodeado por um disco de acreção. [Imagem: Ore Gottlieb]
Simulações computacionais de última geração, combinadas com cálculos teóricos, sugerem que as ERGs de longa duração são criadas na sequência de fusões cósmicas que geram um novo buraco negro, que nasce rodeado por um disco gigante de material que sobra da fusão.
Até agora, os astrônomos vinham apostando que os buracos negros que geram ERGs longas se formariam quando estrelas massivas colapsam.
No entanto, o novo modelo indica que esses eventos mais brilhantes e mais violentos no cosmos também podem surgir quando dois objetos densos se fundem, como um par de estrelas de nêutrons - os restos densos e mortos de estrelas massivas - ou um buraco negro e uma estrela de nêutrons. Estes novos resultados batem com as observações recentes de ERGs longas, que os astrônomos não conseguiram associar a estrelas em colapso.
"As nossas descobertas, que ligam as observações à física subjacente, unificaram muitos mistérios não resolvidos no campo das explosões de raios gama," disse Ore Gottlieb, do Centro de Astrofísica Computacional do Instituto Flatiron, nos EUA. "Pela primeira vez, podemos olhar para as observações da GRB e saber o que aconteceu antes da formação do buraco negro.
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