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segunda-feira, 21 de junho de 2021

Como seria se a Terra presenciasse uma chuva de lixo espacial?

 


No começo do mês uma notícia colocou o mundo em alerta: o primeiro estágio do foguete Longa Marcha 5B, lançado pela China para colocar em órbita o primeiro módulo da estação espacial Tiangong, voltaria à Terra. O problema é que esse retorno estava descontrolado e, bem, estamos falando aqui de um objeto de mais de 30 metros de comprimento e 21 toneladas podendo cair em qualquer parte do planeta.

Felizmente os restos do foguete caíram no Oceano Índico, próximo às Ilhas Maldivas, mas sem causar qualquer tipo de dano. A passagem, no entanto, nos deixa alerta para outra situação: com a quantidade cada vez maior de satélites sendo lançados, será que um dia corremos o risco de encarar uma "chuva de lixo espacial"?.

Queima tudo!
 De fato, a quantidade de lixo que orbita o nosso planeta é enorme. Segundo dados de 2019 da rede de monitoramento espacial dos Estados Unidos (US Space Surveillance Network), há cerca de 20 mil objetos artificiais orbitando o nosso planeta. Esse número inclui os pouco mais de 2.200 satélites operacionais.

A questão aqui é que esses objetos são apenas aqueles que são grandes o suficiente para serem detectados. Estima-se que, além deles,há mais de 128 milhões de objetos menores do que um centímetro nessa mesma situação, por volta de 900 mil com tamanhos entre um e dez centímetros e cerca de 34 mil objetos com tamanho superior a dez centímetros — mas que não entram na conta do parágrafo anterior.

Apesar da enorme quantidade, podemos ficar tranquilos: caso esses fragmentos menores, por qualquer motivo, acabem reentrando na atmosfera, a combinação entre velocidade e atrito com o ar fará com que eles queimem.

O máximo que pode acontecer nesse sentido, caso o objeto seja grande o suficiente e esteja de noite, é vermos rastros como se fossem estrelas cadentes.

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