O problema do lixo espacial está em cima da mesa há algum tempo. Especialmente desde que Elon Musk pôs em funcionamento a sua rede de satélites Starlink que vai dar cobertura de internet a todo o planeta. Em cada lançamento são colocados em órbita 60 deles. O projeto pretende que o enxame seja de até 12.000 satélites. Apesar de se tratar de um marco tecnológico, não deixa de ser uma autêntica barbaridade o que se pretende pôr em órbita.
Devemos recordar que o espaço é um Património da Humanidade. Estou consciente de que é necessário, para que a tecnologia na Terra funcione corretamente, ter uma grande rede de satélites, tanto para comunicações como para geolocalização. Mas como amante do céu noturno e da astronomia, este é para mim um grande dilema moral.
Não é só o espaço que está cheio de satélites em funcionamento. Muitos deixaram de ser úteis e estão a atingir velocidades vertiginosas a milhares de quilómetros de altitude. Alguns irão perder altitude e acabarão por cair para a Terra, provavelmente desintegrando-se à medida que atravessam a atmosfera. Outros permanecerão lá durante centenas ou milhares de anos se a humanidade não tomar medidas
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