A Agência Espacial Europeia (ESA) iniciou recentemente a terceira ronda de uma série de estudos que para a exploração de cavernas na Lua que se baseia no trabalho realizado em duas rondas anteriores de estudos Sysnova. Originalmente, abrangia cinco estudos que procuravam, por exemplo, uma forma de fazer descer uma sonda para dentro de uma caverna, e ainda de manter a comunicação e alimentação com quaisquer sondas que fizessem essa descida.
Dos cinco estudos originais Sysnova, a ESA arquitetou três "cenários de missão" - um para encontrar entradas de cavernas, outro para estudar minuciosamente a entrada de uma caverna, e outro para explorar um tubo de lava utilizando robots autónomos (rovers). A ESA decidiu então avaliar dois destes três cenários de missão, concentrando-se exclusivamente na exploração da entrada de uma caverna, mas combinando aspetos de todos os cenários originais.
A compreensão das entradas das cavernas lunares pode revelar-se inestimável para compreender os recursos naturais que podem estar disponíveis no mundo subterrâneo da Lua, e até mesmo para futuros exploradores do subsolo do nosso satélite natural. Estes estudos também constituem um papel-chave para perceber que tipo de proteção contra a radiação pode ser proporcionada pelo rególito lunar. Dependendo da sua eficácia, esta proteção pode ser fundamental na hora de determinar a localização de uma futura base permanente.
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