Com o auxílio do instrumento MUSE montado no Very Large Telescope do ESO no Chile, astrônomos efetuaram o rastreio espectroscópico mais profundo realizado até hoje. Os pesquisadores focaram-se no Campo Ultra Profundo do Hubble, medindo distâncias e propriedades de 1600 galáxias muito fracas, incluindo 72 galáxias que nunca tinham sido detectadas antes, nem mesmo com o próprio Hubble.
Esta enorme quantidade de novos dados fornece aos astrônomos informações sobre a formação estelar no Universo primordial, permitindo o estudo dos movimentos e outras propriedades das galáxias primitivas — possível graças às capacidades espectroscópicas únicas do MUSE.
Esta imagem a cores mostra a região do Campo Ultra Profundo do Hubble, uma região minúscula, mas muito bem estudada na constelação da Fornalha. No entanto, esta imagem dá apenas uma visão muito parcial da riqueza dos dados do MUSE, os quais fornecem também um espectro para cada pixel da imagem.
Imagem: ESO/MUSE HUDF collaboration
Via: ESO
Nenhum comentário:
Postar um comentário