A estrela mais intrigante da nossa Galáxia volta a chamar a atenção da comunidade científica...
A estrela KIC 8462852, localizada a cerca de 1.480 anos-luz da Terra na parte externa de um braço espiral da nossa galáxia, a Via Láctea, está inciando outra diminuição em seu brilho, ficando 3% menos brilhante em apenas alguns dias.
"Estamos oficialmente em alerta e estamos pedindo aos astrônomos que tenham telescópios para realizar medições de espectro (medidas de luz) da estrela", disse o astrônomo Jason Wright, da Universidade de Penn State, ao lado de seu colega Andrew Siemion, do Centro de Pesquisas Berkeley SETI, durante uma entrevista. Eles pretendem usar telescópios da Universidade de Berkeley, e o enorme rádio telescópio do Observatório Nacional de Rádio Astronomia de Green Bank, na Virgínia Ocidental, a fim de continuar as observações.
Essa estrela está agindo de uma maneira que a comunidade astronômica nunca viu antes, desafiando todas as explicações conhecidas. Em intervalos aleatórios, sua luz diminui cerca de 22% e ela parece ter ficado drasticamente mais escura ao longo do último século.
A diminuição de brilho da estrela KIC 8462852 foi observada pela primeira vez em 2015, através do telescópio espacial Kepler, que foi projetado justamente para detectar quedas de brilho das estrelas, já que isso pode significar a presença de um planeta. Mas o que chamou a atenção de todos é que a "anomalia" no brilho dessa estrela não pode ser explicada pela presença de um planeta, pois ela ocorre de forma diferente, para a qual os cientistas não têm explicações.
Jason Wright aponta que esses padrões de luz são semelhantes ao que poderíamos esperar se civilizações alienígenas construíssem uma Esfera de Dyson - uma megaestrutura ao redor da estrela para colher sua energia. Mas o mistério persiste à medida que a busca por explicações naturais se intensifica.
Desde agosto de 2016, Wright analisou e sugeriu algumas explicações, que vão desde artefatos construídos por civilizações extraterrestres, a um enxame de cometas, e até mesmo buracos negros. São vários cenários possíveis, mas ainda nenhum conclusivo... pelo menos até agora...
Nenhum comentário:
Postar um comentário