A iniciativa faz parte do projeto Sistema Espacial para Realização de Pesquisas e Experimentos com Nanossatélites (CubSat Serpens), sigla que também remete à constelação da Serpente, da Agência Espacial Brasileira .
Chegou hoje à Estação Espacial Internacional (EEI) um nanossatélite criado por estudantes de quatro universidade federais brasileiras. O aparelho vai servir para coletar dados principalmente sobre o meio ambiente brasileiro. Com custo de cerca de R$ 800 mil, o equipamento foi patrocinado pela Agência Espacial Brasileira (AEB) e lançado ao espaço na última quarta-feira a bordo de um foguete japonês.
Com a coordenação da professora de sistemas espaciais da Universidade de Brasília (UnB), Dra. Chantal Cappelletti, a criação do equipamento contou ainda com a participação de outras três instituições. As universidades de Minas Gerais (UFMG), do ABC (UFABC) e de Santa Catarina (UFSC) também integraram o projeto e participaram na montagem dos sistemas. A previsão é de que as instituições se revezem na liderança. Pelo cronograma, a UFSC já ficou responsável pela construção do Serpens 2.
O projeto conta ainda com a participação do Instituto Federal Fluminense (IFF), que é responsável pela instalações das estações de recepção solo. Essas estações ficarão nas universidades e serão utilizadas para operar o nanossatélite. Do exterior integram o projeto universidades dos Estados Unidos, da Espanha e da Itália.
"É uma tecnologia de ponta porque até hoje essa tecnologia foi desenvolvida para satélite muito grande e pesado. A ideia de usar satélites pequenos é para poder cortar os custos da missão”, disse Chantal Cappelletti.
No último dia 19, a bordo de uma nave cargueira da Agência Espacial Japonesa (Jaxa), o nanossatélite partiu do Centro Espacial de Tanegashima, no Japão, em direção à Estação Espacial Internacional. No final de setembro ou início de outubro, sairá do interior da EEI e será posto em órbita em uma altitude em torno de 400 quilômetros.
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