Muitos detalhes sugerem que a Lua pode não ser totalmente um fenômeno natural
Será a Lua uma nave espacial oca enviada para orbitar a nossa Terra num passado pré-histórico?” — Don Wilson, A nossa misteriosa nave espacial Lua.
A Lua é a característica mais dominante do nosso céu noturno e inspira tanto deslumbramento como mito desde a Antiguidade. Embora as últimas décadas tenham proporcionado novos entendimentos sobre muitos mistérios lunares, um grande número de questões sobre este satélite natural permanece sem resolução. Habituamo-nos a este planetóide branco que orbita a Terra a cada 28 dias como uma parte importante do mundo natural. Quando começamos a analisar as qualidades físicas deste familiar vizinho muitos detalhes sugerem que a Lua pode não ser de todo natural.
A Lua foi fabricada?! De onde surgiu esta ideia absurda? Foi pela primeira vez sugerido nos anos 60 pelos cientistas russos, Mijail Vasin e Alexander Shervakov, e foi mais tarde apoiada por outros pesquisadores e colegas intrigados por esta hipótese. Esta é composta por 8 princípios que procuram analisar as características mais intrigantes da nossa companheira Lua. A seguir encontra-se um breve sumário destas observações.
Primeiro mistério lunar: um grande satélite, um pequeno planeta
Comparado a outros planetas no nosso sistema solar, tanto a nível da órbita como de tamanho, a nossa Lua pode ser considerada bastante incomum. Outros planetas obviamente também têm luas. Com campos gravitacionais mais fracos Mercúrio, Vênus e Plutão não têm. No entanto, no caso da Terra, que possui um tamanho similar, a sua lua tem um quarto do tamanho do planeta. Comparando este caso com o tamanho imenso de Júpiter ou Saturno que têm pequenos satélites (as luas de Júpiter têm um tamanho aproximado de 1/80 do planeta), em comparação a nossa Lua, aparenta ser uma ocorrência cósmica rara. Outro detalhe interessante é a distância da Lua até a Terra, perto o suficiente para que a Lua tenha aparentemente o mesmo tamanho do Sol. Esta curiosa coincidência é mais aparente durante os eclipses solares em que a lua tapa totalmente o Sol. Finalmente, com uma órbita quase perfeitamente circular, a Lua não se comporta como outros satélites que tendem a uma rota mais elíptica.
Segundo mistério lunar: curvatura improvável
O centro gravitacional da Lua está 6000 pés mais perto da Terra do que o seu centro geométrico. Com uma discrepância tão significativa, os cientistas continuam sem ser capazes de explicar como a Lua consegue manter-se na sua órbita perfeita sem vacilar.
Terceiro mistério lunar: crateras
Pense em fotos que ilustram a superfície da Lua e com certeza irá imaginar um mundo marcado por crateras. A vasta maioria dos corpos espaciais que se dirigem para a superfície da Terra são completamente disolvidos ou significativamente diminuídos devido a vários quilômetros de atmosfera protetora. Sem tal atmosfera, a Lua não possui tal proteção. Contudo quando consideramos a profundidade destas crateras em comparação com o seu diâmetro, isso sugere que a Lua possui material extremamente resistente que previne uma penetração mais profunda. Inclusive crateras com mais de 290 km de diâmetro e que não ultrapassam as 6,5 km de profundidade.
Se a Lua fosse meramente um pedaço de rocha homogêneo, estima-se que teoricamente deveriam existir crateras pelo menos quatro a cinco vezes mais profundas. Vasin e Sherbakov propuseram que a crosta lunar talvez fosse feita de um esqueleto de titânio. De fato, foi verificado que a crosta lunar possui um nível extraordinariamente alto de titânio. A camada de titânio ronda os 32 km de profundidade, segundo estimativas da equipe russa.
Quarto mistério: oceanos lunares
Como se formaram os chamados oceanos lunares? Estas gigantescas extensões, que se acredita serem lava endurecida, surgiram a partir do interior da Lua, devido ao impacto de um meteorito. Enquanto esta teoria pode ser facilmente explicada no que diz respeito a um planeta quente ter um interior de lava, muitos afirmam que a Lua sempre foi um corpo frio.
Quinto mistério lunar: inconsistências gravitacionais
A atração gravitacional na Lua não é uniforme. A tripulação da Apolo VIII notou que o seu módulo muitas vezes afundava bruscamente quando voaram perto das áreas oceânicas da Lua. Neste locais, a gravidade parece misteriosamente ter maior influência.
Sexto mistério lunar: assimetria geográfica
No lado mais afastado da Lua (o lado que não pode ser visto da Terra) foram encontradas muitas crateras, montanhas e irregularidades geográficas. Contudo é na face visível da Lua que encontramos a grande maioria das zonas oceânicas. Por que é que 80 % das superfícies oceânicas podem ser encontradas no mesmo lado da Lua?
Sétimo mistério lunar: densidade baixa
Acredita-se que densidade da nossa Lua possui apenas 60 % da densidade da Terra. Vários estudos demonstram o que muitos consideram como a inevitabilidade da Lua ser oca. Em 1982, no livro Moongate: Descobertas Suprimidas do Programa Espacial Americano, o engenheiro nuclear e pesquisador William L. Brian II escreve que evidências recolhidas durante as experiências sísmicas efetuadas no programa Apolo sugerem que “a Lua é oca e relativamente rígida”.
Adicionalmente, muitos cientistas foram ousados ao ponto de sugerir que tal característica foi criada artificialmente. De fato, de acordo com a posição das camadas superficiais que foram possíveis de identificar, cientistas declararam que a Lua parece ter sido formada “do avesso”, um argumento utilizado por aqueles que acreditam na hipótese da construção artificial.
Oitavo mistério lunar: outra teoria sobre a origem
No século passado, existiam três teorias principais sobre a origem da Lua. Uma propunha que a Lua na realidade era originalmente uma parte da Terra que se soltou. Outra teoria propunha que a Lua teria se formado ao mesmo tempo que a Terra, emergindo assim da mesma nébula primordial. Contudo estas hipóteses falharam em justificar as incríveis diferenças na natureza dos dois corpos. A terceira teoria propõe que durante as suas perambulações pelo espaço, a Lua terá sido atraída pela Terra e ficado retida em sua órbita.
Os problemas desta teoria encontram-se nas circunstâncias acima referidas: a órbita quase perfeitamente circular e cíclica da Lua e o seu tamanho relativamente grande. Nos casos em que um satélite é capturado por um planeta, seria de se esperar que tivesse uma órbita mais excêntrica ou pelo menos elíptica. Outro problema com essas três teorias é a incapacidade de justificarem o grande momento angular entre Lua e Terra. A quarta explicação detalhada neste artigo é provavelmente a mais incrível de todas, mas pode explicar as várias anomalias que a Lua apresenta, uma vez que um satélite construído por seres inteligentes não está sujeita às mesmas considerações que seriam de se esperar no caso de corpos criados por um processo aleatório há biliões de anos atrás. De fato, muitos cientistas já aceitam esta teoria como sendo tão válida como as outras.
“Quando me deparei com esta chocante teoria soviética, revelando a verdadeira natureza da Lua, fiquei estarrecido. A princípio, considerei inacreditável e naturalmente a rejeitei. Depois, à medida que informações científicas das expedições Apolo trouxeram mais fatos que apoiavam a teoria soviética, compreendi que realmente não havia como rejeitar esta teoria”, escreve Don Wilson no prólogo do seu livro que explora a teoria do satélite artificial “A nossa misteriosa nave espacial Lua”.
Mas se a Lua realmente é artificial, qual o propósito de sua construção e quem a construiu? Terá sido construída somente para brilhar à noite no céu ou tem outros desígnios? O seu campo afeta as marés, os ciclos menstruais das mulheres e alguns acreditam que afeta até o nosso estado mental. Tendo se tornado parte integrante da vida na Terra, é difícil imaginar o nosso mundo sem a Lua. Contudo, é possível que a humanidade em algum momento no passado possa ter vivido sem a Lua.
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