A relatividade pode não ser um assunto muito comum no dia a dia, mas ela faz parte do nosso cotidiano.
"No dia a dia, é muito difícil identificar a relatividade do tempo-espaço. A não ser que você trabalhe no LHC, pois você não consegue trabalhar lá dentro sem perceber a teoria de fato", brinca um professor de física sobre o Grande Colisor de Hádrons, um grande túnel debaixo da fronteira da França com a Suíça que faz experimentos de aceleração de partículas, uma das aplicações da teoria.
Mas não precisa ser um astrônomo nem ter uma pesquisa científica de ponta para perceber que a relatividade funciona de verdade. A próxima vez que você viajar de avião, embarcar em um cruzeiro ou até mesmo não se perder de carro, agradeça a Einstein, pois a teoria da relatividade é o principal "calibrador" dos satélites dos GPS.
A velocidade dos satélites atrasa seus cronômetros internos diariamente em alguns milionésimos de segundos se forem comparados aos relógios da Terra. Mas, como os equipamentos orbitais sentem um impacto menor da gravidade, os cronômetros também ganham outros milionésimos de segundos por dia, exigindo um acerto preciso aqui na Terra. Sem a fórmula do gênio, o GPS exibiria os caminhos com uma imprecisão de até 10 quilômetros por dia.
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