(...) o telescópio espacial Hubble tentou observar pela última vez o cometa ISON. As imagens que obteve são esclarecedoras. Como muitos esperavam, o Hubble não detectou qualquer vestígio do núcleo do ISON, o que sugere que o cometa se desintegrou completamente durante a sua recente passagem pelo periélio.
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(...) estas observações teriam sensibilidade suficiente para detectar objectos com um brilho até à magnitude 25. Este limite implica que qualquer fragmento sobrevivente não deverá ter agora mais que 160 metros de diâmetro.
Embora não se possa excluir, definitivamente, a possibilidade de ainda existirem pedaços do cometa à deriva no espaço, estes são certamente muitos pequenos para serem detectados pelo Hubble. Outrora um belíssimo objecto numa primeira visita ao Sistema Solar interior, o ISON não é, agora, mais que uma vasta nuvem de gás e poeira, ponteada por minúsculos fragmentos.
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