Más notícias, pessoal! Novas medições mostram que os elétrons são perfeitamente redondos. Isso é um problema, porque a descoberta significa que alguma coisa ainda está muito errada com uma teoria crítica que deveria nos dizer por que o universo existe.
LHC está matando a supersimetria
No ano passado, físicos das universidades norte-americanas de Harvard e Yale conduziram um experimento para medir a “granulosidade” dos elétrons. Os pesquisadores esperavam encontrar anormalidades dentro da carga negativa do elétron.
Tal observação poderia ter apontado para a existência de partículas pesadas não descobertas. Essa evidência é necessária para apoiar teorias além do Modelo Padrão de Partículas da Física, como a supersimetria de escala fraca. Como está, o Modelo Padrão – uma descrição dos elementos fundamentais do universo – é incompleto; ele não consegue explicar mistérios cosmológicos, como a matéria escura e a gravidade.
O que é e de onde veio o Modelo Padrão da Física?
Contudo, caso fosse descoberto que o elétron tem, digamos, a forma de um ovo, poderia sugerir a existência de partículas de sombra – companheiras de partículas subatômicas regulares. Os cientistas esperam encontrar algumas dessas partículas de conjectura de matéria medindo seus efeitos sobre a forma do elétron, ou mais precisamente, a partícula subatômica de carga negativa que orbita dentro de cada átomo.
A ciência está certa sobre a incerteza quântica?
Porém, as novas medições, realizadas por instrumentos com maior sensibilidade, mostram que o elétron é, de fato, uma esfera perfeita. A experiência fracassou em resolver problemas com o Modelo Padrão – um resultado frustrante, na verdade.
Destemidos, os pesquisadores querem tornar seus instrumentos 10 vezes mais sensíveis e realizar novas medições. A caçada continua.
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