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sábado, 23 de fevereiro de 2013

10 mistérios que envolvem as estrelas


10 – DIAMANTES NO CÉU
Quando uma estrela com a massa do sol usa seu combustível nuclear, ela expele a maior parte das suas camadas externas, sobrando apenas um núcleo quente, chamado de anão branco. Os cientistas já especularam que, no fundo de uma anã branca, com 50 quilômetros de diâmetro, há oxigênio e carbono cristalizado, similar a um diamante. E, em 2004, eles descobriram que uma estrela anã branca, perto da constelação de Centauro, era formada por carbono cristalizado, pesando 2,5 milhões de trilhões de trilhões de quilogramas. Não tem nem ideia de quanto isso significa? Nem eu… Mas, se convertermos para quilates, a pedrinha teria 10 bilhões de trilhões de trilhões de quilates. O suficiente para ficar rica.
9 – CORPOS ESTELARES
Magnestrelas são estrelas densas de nêutrons – um tipo de corpo estelar – com campos magnéticos bilhões de vezes mais fortes do que qualquer um na Terra. Elas liberam flashes de raios-X a cada 10 segundos, e ocasionais raios gama. Elas não eram classificadas com um tipo específico até 1998, quase duas décadas depois da primeira observação de sua luz: em março de 1979, uma nave observou radiação equivalente à energia liberada pelo sol em 1.000 anos, vindo da localização de uma supernova, a N49.
8 – AGRUPAMENTOS ESTELARES
Os agrupamentos são compostos de muitas estrelas que se desenvolvem ao mesmo tempo. Uns contém dúzias, outros milhões de estrelas. Alguns deles podem ser vistos a olho nu, como a Plêiades, na constelação de Touro. Estrelas costumam se formar em uma mesma região, mas porque algumas continuam juntas, é um mistério.
7 – ESTOUROS ESTELARES
Pensa-se que um terremoto estelar é a fissura da superfície de uma estrela de nêutrons, parecido com um terremoto terrestre. Em 1999, astrônomos identificaram esses eventos como a causa de raios-X e gama vindos de estrelas desse tipo. A previsão desse tipo de acontecimento continua sem solução.
6 – SUPER ESTRELAS
Uma estrela de nêutrons nasce após uma supernova, que comprime o núcleo da estrela (com uma massa maior do que a solar) moribunda até virar uma bola com o diâmetro de uma pequena cidade. A um passo de virar buraco negro, as estrelas de nêutrons são um dos objetos mais densos do universo. Uma colher de chá dela pesaria alguns bilhões de toneladas aqui na Terra.
Em 2005, cientistas da NASA descobriram a fonte de raios gama, que emite luz igual a 100 mil trilhões de sóis, e resolveram um mistério de 35 anos. Quando duas estrelas de nêutrons colidem, a uma velocidade de dezenas de milhares de quilômetros por segundo, elas emitem os raios.
5 – RAIOS ESTELARES
Uma nova classe de estrelas, batizadas de rotating radio transients (RRATs), são muito volúveis. São estrelas de nêutrons muito comprimidas que emitem ondas de rádio que duram muito pouco tempo, em torno de dois milissegundos, com intervalos que podem chegar a três horas.
Para dificultar o estudo, elas não apenas têm vida curta, mas também os cientistas têm que separar as emissões delas das da Terra. Mas objetos não faltam: podem existir centenas de milhares delas, só na Via Láctea.
4 – GRUPOS ESTELARES
As estrelas não são solitárias, como já deve ter pensado. Hoje, astrônomos afirmam que 85% das estrelas da nossa galáxia residem em grupos. Mais da metade de todas elas são binárias, ou estão atraídas pelo mesmo campo gravitacional. Quando três ou mais se unem, é dado o nome de sistema estelar múltiplo. Em 2005, astrônomos apresentaram evidências do primeiro planeta orbitando um sistema binário.
3 – EXPLOSÕES ENIGMÁTICAS
A catastrófica explosão de uma estrela emana ondas de choque que irradiam a 35 milhões de quilômetros por hora. A morte de algumas estrelas pode ser um evento espetacular. Quando a estrela tem mais do que oito vezes a massa do sol, sua explosão de matéria e luz tem o nome de supernova. Desde a supernova de Johannes Kepler, em 1604, os astrônomos nunca testemunharam uma em nossa galáxia.
2 – RAIOS SOLARES
A atmosfera solar, ou coroa, pode atingir espantosos dois milhões de graus Celsius, e pode disparar partículas altamente energizadas a quase a velocidade da luz. Esses grupos de partículas aceleram através dos campos magnéticos que circundam a Terra, podendo interromper comunicações, tecnologias de satélite, sistemas eletrônicos e até celulares. Algumas “tempestades solares” podem liberar milhões de bombas de hidrogênio em energia, o suficiente para iluminar os Estados Unidos por 100 mil anos. Os cientistas estão apenas começando a entender o funcionamento interno do Sol, e talvez no futuro vão conseguir prever essas “chamas”.
1 – ANJOS DA MORTE
Buracos negros são tão densos que nada escapa de seus campos gravitacionais. Uma vez que você entre no horizonte desse corpo, nem a luz consegue escapar. Agora, os astrônomos têm boas evidências para a existência de buracos negros estelares, formados após a morte de estrelas massivas, assim como buracos negros super massivos, com massas de cair o queixo, superiores a milhões de sóis

Segredos de majestosa nebulosa são revelados em nova foto




A imagem mais detalhada até agora da conhecida nebulosa Carina foi tirada por um telescópio europeu, revelando características incríveis.
A paisagem cósmica de gás, poeira e estrelas jovens da nebulosa está localizada a 7.500 anos-luz da Terra.
A dinâmica de formação de estrelas da nebulosa dá aos astrônomos um importante campo para o estudo do desenvolvimento das estrelas massivas.
A nebulosa Carina foi a peça central de muitas fotos incríveis do espaço no passado, mas a maioria delas foi tirada com alcances muito pequenos do espectro de luz.
Dessa vez, ao usar capacidades infravermelhas do telescópio, a equipe conseguiu revelar alguns dos segredos da nebulosa.
Essa nebulosa contém algumas das mais brilhantes e massivas estrelas. Uma dessas gigantes é a Eta Carinae, que além de misteriosa, é muito instável. Ela era a segunda estrela mais brilhante no céu por muitos anos, no século 19, e os astrônomos acreditam que ela irá se destruir em uma violenta supernova em um curto período de tempo.
O grupo de estrelas brilhantes no centro da figura é um agrupamento chamado de Trumpler 14. Nos últimos milhões de anos, essa região do espaço formou muitas estrelas individuais e agrupamentos.
O Trumpler 14 pode ser facilmente visualizado em imagens comuns, mas nessa, com infravermelho, muitas estrelas mais fracas podem ser detectadas. No lado esquerdo da imagem, uma pequena concentração de estrelas amarelas pode ser vista. Esse grupo, que não pode ser visto sem infravermelho, foi encontrado agora pela primeira vez.
O novo panorama da Carina foi montado com centenas de imagens individuais, criando um intrigante mosaico da nebulosa. Aproveite!

Foto: Nebulosa da Lagoa e seu penhasco austral




Cumes brilhantes e nuvens de poeira formam essa imagem tirada nas proximidades da região formadora de estrelas “M8”, também conhecida como Nebulosa da Lagoa. A foto cobre uma área da região, por vezes chamada de “penhasco austral”, que tem cerca de 20 anos-luz.
A lagoa cósmica fica a cerca de 5.000 anos-luz de distância da Terra, na direção da constelação de Sagitário e no centro da nossa galáxia, Via Láctea. A foto foi tirada pelo telescópio Gemini Sul, da NASA.
A figura, altamente detalhada, explora a associação de várias estrelas recém-nascidas encaixadas nas pontas das nuvens brilhantes de aros e objetos Herbig-Haro. Abundantes em regiões de formação estelar, objetos Herbig-Haro são poderosos jatos emitidos por estrelas jovens no processo de formação de calor em torno de nuvens de gás e poeira.[

Bu! A nebulosa fantasma



O dia das bruxas já passou, mas ainda há tempo para conferir a imagem da nebulosa fantasma, que é conhecida assim por seu formato macabro. Essas formas fantasmagóricas são na verdade nuvens de poeira cósmica que são visíveis com a luz das estrelas.
Essa nebulosa de reflexão, também conhecida como vdB 141 ou Sh2-136, está localizada na constelação Cepheus, que fica a cerca de 1,2 mil anos-luz de distância.
A imagem foi registrada com o Telescópio Nicholas U. Mayall que fica no Observatório Nacional de Kitt Peak, no Arizona

Estrelas bebês na nebulosa Rosette


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Novas imagens revelam a formação de estrelas que têm, em média, dez vezes o tamanho de nosso Sol. Segundo cientistas essas estrelas irão influenciar onde e como a próxima geração de estrelas será formada.
A imagem foi liberada pela coleção online de imagens do Herschel – um observatório espacial que coleta imagens usando a luz infravermelha produzida por poeira espacial.
A nebulosa Rosette fica a, aproximadamente, 5 mil anos-luz da Terra. Especialistas acham que ela deve conter cerca de 10 mil estrelas equivalentes ao nosso sol. A imagem do Herschel mostra metade da nebulosa e a maioria de suas estrelas. Como foi tirada a partir de infravermelho, cada cor presente na foto representa a temperatura da região (desde -236 graus Celsius, representado pelo vermelho, até -233 graus Celsius, representados pelo azul).
As manchas mais brilhantes são como casulos – elas escondem estrelas-bebês enormes, também conhecidas como proto-estrelas. Eventualmente, elas irão crescer e ficar com a massa equivalente a dez vezes a do nosso sol.
O observatório capturou essas imagens para um projeto que busca conhecer corpos estelares novos. Essa iniciativa é muito importante porque estrelas tão grandes geram tanta luz e energia que podem ocasionar a formação de outras estrelas.

Onde estão as estrelas desta região do espaço?




O que mais impressiona nessa região repleta de estrelas? Certamente é a falta delas. Mas esse misterioso espaço escuro que aparece no meio da região cheia de estrelas não está realmente vazio. Essa forma cósmica escura é a Nebulosa Pipe, também conhecida como Barnard 59. Ela está localizada a cerca de 600-700 anos-luz da Terra na direção da constelação de Ophiuchus (Serpentário).
Pipe cria essa região negra no espaço porque é uma nebulosa escura. Essas nebulosas são espessas concentrações de gás e poeira visíveis quando obscurecem parte de uma nebulosa brilhante. A Nebulosa Pipe bloqueia a luz proveniente das estrelas de fundo localizadas próximo do centro da Via Láctea.
Essa incrível imagem foi registrada pelo Wide Field Imager, instrumento acoplado ao telescópio MPG/ESO de 2.2 metros, localizado no Observatório de La Silla, no Chile. Quer ver essa foto com muitos detalhes? Clique aqui e confira essa fantástica imagem na versão 16 mil x 15 mil pixe

Foto: nebulosa perto do buraco negro no centro da nossa galáxia




O monstro negro e misterioso que está no centro da nossa galáxia está prestes a perder a paciência. Observações recentes feitas pelo Very Large Telescope (VLT) indicam que uma nuvem de gás vai se aventurar muito perto do buraco negro supermassivo no nosso centro galáctico.
A nuvem de gás está sendo esticada, aquecida e parte dela deve cair no buraco negro ao longo dos dois próximos anos.
Nessa ilustração artística, o pouco que resta da nuvem depois dela passar muito perto do buraco negro é mostrado em vermelho e amarelo, arqueando para fora da armadilha gravitacional mortal à sua direita.
A órbita da nuvem é mostrada em vermelho, enquanto as órbitas das estrelas centrais são indicadas em azul. Estima-se que essa nebulosa que está desaparecendo tenha várias vezes a massa da Terra. Já o buraco negro central contém cerca de quatro milhões de vezes a massa do nosso sol.
Uma vez que a nebulosa cai no buraco negro, não se espera ouvir mais nenhuma notícia da nuvem de gás novamente… 

Curiosity encontra misterioso objeto metálico em rocha marciana



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Uma imagem feita pelo robô Curiosity, em 30 de janeiro, agitou a internet na última semana, por conter um objeto estranho à paisagem arenosa e de pedras desgastadas: uma protuberância, aparentemente metálica, no meio de uma rocha marciana.
A fotografia foi feita logo depois de Curiosity ter feito seu primeiro buraco na superfície do planeta, para criar poeira diretamente da pedra e analisá-la em busca de sinais de vida.
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Desde que a imagem ganhou a internet, novas fotografias foram divulgadas, como esta imagem em 3D (use óculos anaglifos para ver):
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Basicamente, a protuberância parece diferente da rocha da qual está saindo, o que indica que deve ser feita de material mais resistente à erosão.
Só que se trata de um objeto pequeno, com não mais de 0,5 cm. Talvez seja uma intrusão metálica, ou o núcleo de um meteorito que ficou preso na rocha durante milhões de anos.
O objeto faz parte de uma imagem panorâmica, que pode ser conferida abaixo.
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Quanto ao teste para encontrar vida, somente o pré-teste foi feito, e novos buracos estão sendo criados. A análise da areia de dentro do buraco vai dar uma ideia da história anterior da rocha.
Por enquanto, os minerais encontrados em uma outra perfuração são os melhores sinais de vida em Marte que já foram vistos. O trabalho prossegue na Cratera Gale, onde se espera que o impacto que a originou tenha trazido rochas muito antigas

Pode haver evidência de vida marciana nesta amostra de solo



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Esta é a primeira amostra de solo marciana que foi extraída utilizando a broca da Curiosity.
A foto foi tirada ontem e é parte de rocha pulverizada que foi transferida da broca para a pequena pá de 4,5cm de largura da sonda. O próximo passo é conduzir a amostra aos instrumentos de análise da Curiosity que é, em síntese, um laboratório ambulante do tamanho de um carro.
Ninguém sabe se a amostra apresentará nada de especial, mas como é a primeira vez que a Curiosity analisa pó de rocha marciana há chance de encontrar compostos ligados ao desenvolvimento de vida, permitindo focar os esforços da equipe que comanda o veículo. Vamos cruzar os dedos. 

Cientistas dizem saber exatamente quando e como o universo vai acabar



Chandra Sees Brightest Supernova Ever

Nosso universo é tão grande e antigo que é até difícil pensar que um dia ele não existirá. Mais difícil ainda é pensar que ele poderá ter um fim chato e rápido. De acordo com pesquisadores do Fermi National Accelerator Laboratory (Laboratório Nacional Fermi de Aceleradores), nos Estados Unidos, se o que descobrimos sobre a partícula subatômica bóson de Higgs for verdade, o universo poderá acabar quando um outro universo o “engolir” na velocidade da luz.
A massa da “partícula de Deus” sugere que o universo irá acabar quando uma “bolha de vácuo” de rápida propagação engolir nosso universo. A boa notícia é que isso provavelmente vai acontecer uns dez bilhões de anos depois da destruição do nosso próprio planeta.
“Se você usar toda a física que conhecemos agora e fazer um cálculo simples, temos más notícias. Pode ser que o universo em que vivemos seja inerentemente instável, e em alguns bilhões de anos tudo será destruído. Isso tem a ver com o campo energético de Higgs”, disse o físico Joseph Lykken.
De acordo com os pesquisadores, o padrão e funcionamento do nosso universo – incluindo o valor da massa de Higgs e a massa de uma outra partícula subatômica chamada de quark top – sugere que estamos no limite da estabilidade, em um estado “mega-estável”.
Físicos pensam nessa possibilidade há mais de 30 anos. Em 1982, os físicos Michael Turner e Frank Wilczek escreveram um artigo para a revista Nature, em que diziam que “sem aviso, uma bolha de vácuo poderia formar núcleos em algum lugar do universo e fazer com que tudo a sua volta fosse para dentro dela, na velocidade da luz”.
Infelizmente, não saberemos muito mais sobre Higgs por um tempo. O Grande Colisor de Hádrons – o Large Hadron Collider, conhecido como LHC – em que a partícula foi descoberta, entrou em hiato por dois anos. Os cientistas farão ajustes na máquina, que atingirá seu pico de energia em 2015

Anel colossal é encontrado ao redor de Saturno


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Novo anel de Saturno: A ilustração mostra o novo anel nunca antes avistado
O telescópio Spitzer, da agência espacial estadunidense, a Nasa, descobriu um novo anel em volta de Saturno, maior que todos os outros conhecidos que circulam o planeta. O fino aglomerado de gelo e partículas de poeira cósmica fica a 27 graus de inclinação em relação ao planeta. Apesar de ser famosa por seus sete anéis, Saturno também tem muitos outros anéis pequenos e incompletos.
O novo anel começa a quase 6 milhões de quilômetros do planeta, e se estende por 7,4 milhões de quilômetros. De acordo com o laboratório da Nasa que realizou os exames sobre a descoberta, seriam necessárias 1 bilhão de planetas do tamanho da Terra para preencher o anel.
Whitney Clavin, porta-voz do laboratório, afirma que o anel é muito difuso e não reflete muita luz, por isso só foi descoberto agora, com o Spitzer. Apesar de ser extremamente frio, chegando a temperaturas de quase 200 graus negativos, o anel libera radiações térmicas.
Os cientistas que realizaram a descoberta acreditam que o material que forma o anel vem de uma das luas do planeta, chamada de Febe.
A descoberta do novo anel pode também responder a antigas questões sobre outro satélite de Saturno, a lua Jápeto, que tem um lado coberto por um material escuro. O anel recém-descoberto orbita na mesma direção de Febe, enquanto Jápeto, os outros anéis e grande parte das outras luas do planeta giram para o lado oposto.
Os cientistas afirmam que o material que vem do anel exterior colide com Jápeto. “Há muito tempo os astrônomos suspeitam que existe uma conexão entre Febe e o material escuro em Jápeto”, afirma Douglas Hamilton, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, que participou da pesquisa

Foto: o misterioso hexágono de Saturno



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Durante um voo até os arredores de Saturno na década de 1980, a sonda espacial Voyager registrou uma estranha nuvem hexagonal no pólo norte do planeta. Quase trinta anos se passaram e ninguém ainda pode afirmar com certeza o que há por trás do fenômeno.
A imagem acima foi obtida pela sonda espacial Cassini e, comparada com os registros feitos pela Voyager, mostra como a nuvem se manteve relativamente estável mesmo após mais de duas décadas – neste filme abaixo é possível ver como a nuvem mantém a forma mesmo em rotação.
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Pesquisadores simularam hexágonos e outras formas poligonais com um turbilhonamento de líquido dentro de um tanque em velocidades variáveis, sugerindo que o hexágono de Saturno pode ser uma esquisitice da mecânica dos fluidos de corpos em rotação. No entanto, a longevidade e estabilidade desta corrente de jato de Saturno vão deixar os cientistas coçando suas cabeças nos próximos anos.
Especialistas acreditam que o formato foi criado a partir de ventos conhecidos como “correntes de jato”, correntes de ar velozes que acontecem nas camadas mais altas da atmosfera.
Para se ter uma ideia das dimensões da nuvem, basta dizer que nela caberiam “quatro Terras”. 

Meteorito russo explodiu com a força de 30 bombas nucleares



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No último dia 15, um meteorito explodiu no céu sobre a cidade russa de Chelyabinsk, ferindo cerca de mil pessoas. Segundo especialistas, a explosão teria liberado uma energia equivalente a 500 kilotons de TNT, cerca de 30 vezes maior que a da bomba de Hiroshima. A distância em relação ao solo (de 15 a 20 km) evitou danos ainda maiores.
Usando como base as ondas de som de baixa frequência emitidas pelo meteorito, o físico Peter Brown, da Universidade de Western Ontario (Canadá), calculou que o objeto teria cerca de 17 metros de largura e de 7 mil a 10 mil toneladas de massa antes de atingir a atmosfera terrestre. Estima-se que eventos como esse ocorram a cada algumas dezenas ou uma centena de anos, ao menos de acordo com os conhecimentos atuais sobre objetos espaciais que se encontram próximos à Terra.

Ponto de impacto

“Muitos meios de comunicação relataram que uma explosão no ar quebrou vidros e danificou estruturas no centro de Chelaybinsk”, contam Nicolas Bobrinski e Detlef Koschny, da Agência Espacial Europeia. “Normalmente, começam a ocorrer danos a partir de uma pressão cinco vezes maior do que a normal a nível do mar. Danos em vidraças são esperados a partir de uma pressão de 10 a 20 vezes maior do que a ‘normal’”.
“Estamos esperando confirmações de autoridades russas sobre pedaços do meteorito encontrados na região. Não encontramos relatos da mídia de que uma pessoa ou estrutura teria sido atingida por estilhaços do objeto”.[European Space Agency] [Gizmodo]
Hiroshima pós-bomba nuclear
Hiroshima pós-bomba nuclear
Hiroshima pós-bomba nuclear
Hiroshima pós-bomba nuclear
Hiroshima pós-bomba nuclear
Hiroshima pós-bomba nuclear

Há muita matéria escura ao redor do sol segundo modelo computacional



Ela não pode ser vista nem tocada. Como praticamente não interage com a matéria que conhecemos, não pode ser medida (por enquanto) e supostamente representa grande parte da massa do universo: é a chamada “matéria escura”, um dos grandes mistérios da física.
No começo deste ano, para investigar a existência de matéria escura em nossa galáxia, um grupo de pesquisadores mapeou uma área de 13 mil anos-luz ao redor do sol, prevendo que encontrariam massa que não fosse proveniente de “matéria comum”. “A quantidade de massa que encontramos é condizente com o que vimos – estrelas, poeira e gás – na região em torno do sol”, diz o pesquisador Christian Moni Bidin, do Departamento de Astronomia da Universidade de Concepción (Chile). “Mas isso não dá espaço para o material extra – matéria escura – que estávamos esperando. Nossos cálculos mostraram que deveria estar lá, mas não estava”, explica.
O que houve? Recentemente, outra equipe de cientistas questionou os cálculos e a simulação computacional deste estudo, dizendo que estavam “enviesados”. Assim, propuseram outra técnica e conseguiram um resultado diferente. “Temos 99% de certeza de que há matéria escura em torno do sol”, afirma Silvia Garbari, do Instituto de Física Teórica da Universidade de Zurique (Suíça). Além disso, de acordo com esse novo modelo, há apenas 10% de chances de que a quantidade de matéria escura “encontrada” seja uma falha estatística.
“Essa pode ser a primeira evidência de um ‘disco’ de matéria escura em nossa galáxia, como previsto recentemente por simulações teóricas e numéricas de formação de galáxias”, explica Garbari. Se a nova simulação estiver correta, terá sido um passo importante no estudo da misteriosa matéria escura.

Sobre Cosmologia ...




 A cosmologia é assim mesmo. Ninguém dá certeza de nada. Quantos desmentidos já ocorreram com coisas até matematicamente provadas. Você fala da gravidade e sobre ela ninguém conhece nada a seu respeito. Eu dizer isto que estou dizendo sobre a gravidade é apenas uma opinião mais lógica (acredito), que dizer que existem gráviton e que existem ondas gravitacionais, que não foram e não serão detectadas (também acredito) . Num caso deste é até salutar que apareçam outras opiniões para que sejam postos á prova e para provar certas coisas a NASA está gastando milhares de dólares (Ex. o HLC que é apenas um destruidor de partículas e não um criador das partículas que originaram o universo).
Outro caso é que o centro do universo não é um aglomerado de estrela e sim, existe um aglomerados de estrelas que parece estar no centro do universo (não se sabe exatamente a que distancia). Este estudo foi feito em 1989, pelos sete samurais (apelido dado a cientista americanos) e não entraram em mais detalhes. A rotação do universo foi descoberto pelo astrônomo inglês Paul Birsh, que foi desmascarado, não mais se falou dele, eu também o apoiei e agora, em agosto de 2011, cientistas afirmaram que o universo gira como um carrossel desde o big bang.

Agora quanto a separação do espaço e do tempo, que por sinal tanto eu como muita gente aceita com reservas. Eu esperei pela opinião de um grande cientista Petr Horava, para falar sobre isto. Não vejo falta de provas apresentadas no meu blog. Pode ser sim provas falsas, mas nestes casos a culpa não é minha. Umas das coisas que posso ter culpa é quanto a energia e a matéria escuras.
As evidências não apresentadas sobre a criação do universo, sugiro ver as evidencias apresentadas pela teoria do big bang. Estamos empatados. Eu apresentei apenas uma teoria mais lógica e tem que ser assim, contestar tudo o que é ilógico como esta teoria do big bang (absurda).
Não estou contra sua critica, pelo contrário dou todo apoio, pois é assim que a cosmologia evolui. É necessário contestar para que as teorias se amoldem a realidade.
Muito obrigado e não se intimide, você tem um senso critico muito bom, conhecimentos suficientes, mas acho que você acredita demais no que foi ensinado ao publico.

Cientistas delimitam massa da matéria escura


2011 as 16:04
Físicos definiram o limite mais preciso até agora para a massa da matéria escura, o misterioso recheio do universo que deve formar 98% de toda a matéria do mundo.
Os pesquisadores usaram dados do Telescópio Fermi, da NASA, para definir parâmetros da massa das partículas de matéria escura. Eles calcularam a média com que elas colidem com suas parceiras de antimatéria e se aniquilam, em galáxias que orbitam nossa Via Láctea.
Savvas Koushiappas, professor assistente de física na Universidade Brown, e o físico Alex Gereinger-Sameth, descobriram que as partículas de matéria escura devem ter uma massa maior do que 40 giga-elétrons volts (GeV) – aproximadamente 42 vezes a massa de um próton.
“O que descobrimos é que se a massa é menor do que 40 GeV, então não pode ser uma partícula de matéria escura”, afirma Koushiappas.
Os resultados colocam dúvidas em achados recentes, de experimentos alternativos, que afirmavam ter conseguido detectar a matéria escura.
Eles alardearam terem encontrado partículas de matéria escura com massas entre 7 e 12 GeV, o que é uma diferença significante para o novo estudo.
A matéria escura é invisível, e os cientistas vêm tentando há muito tempo detectar as misteriosas partículas. Mas já que ela tem massa, sua presença é inferida pela força gravitacional que exerce na matéria comum.
Mas é muito complicado. Nos anos 20, o astrônomo Edwin Hubble descobriu que o universo não é estático, mas expansivo. Mais de 70 anos depois, observações do Telescópio Hubble (que recebeu o nome da personalidade) mostram que o universo está expandindo muito mais rápido do que antes.
Cosmologistas pensam que uma misteriosa força chamada energia escura ou negra está por trás dessa aceleração. Até hoje isso não foi comprovado, mas a velocidade cada vez maior do cosmos talvez ocorra por isso.
“Se, pelo bem da argumentação, uma partícula de matéria escura tem menos do que 40 GeV, isso significa que a quantidade de matéria desse tipo no universo, hoje, seria tanta que ele não estaria expandindo nessa velocidade”, comenta Koushiappas.
Pensa-se que a energia escura é responsável por 73% da massa e energia do universo. Matéria escura estaria com 23%, o que deixa apenas 4% para a matéria regular, ou seja, as estrelas, planetas, galáxias e nós, humanos.
Mas como a matéria e a energia escuras não foram diretamente detectadas, isso continua no campo dos conceitos.
Em pelo menos um aspecto, a matéria escura se comporta como a normal: quando uma partícula de matéria escura encontra sua parceira de antimatéria, elas devem se destruir. Antimatéria é a irmã da matéria normal. Em tese, existe uma de cada, em número igual no universo e com a mesma massa, mas com carga oposta.
Cientistas suspeitam que a matéria escura seja feita de partículas chamadas WINP (do inglês: partícula massiva que interage fracamente). Quando uma WINP e sua antipartícula colidem, elas deveriam aniquilar uma a outra.
Para examinar a massa da matéria escura, Koushiappas e Geringer-Sameth reverteram o processo de aniquilação. Eles observaram sete galáxias anãs que seriam repletas desse tipo de matéria, já que o movimento das estrelas internas não pode ser completamente explicado apenas pela massa delas.
Já que essas galáxias também contêm muito gás hidrogênio e matéria comum, elas ajudam a entender a matéria escura e seus efeitos.
Os físicos trabalharam com dados coletados pelo Telescópio Fermi nos últimos três anos, que observa o universo através de raios gama de alta intensidade. Ao mensurar o número de partículas de luz – os fótons – nas galáxias, os cientistas conseguiram calcular a frequência de produção das partículas quarks, produzidas no processo de aniquilamento.
Isso permite que os pesquisadores estabeleçam limites para a massa das partículas escuras e a frequência com que são destruídas.
“Isso é muito excitante para o estudo da matéria escura, já que muitos experimentos estão finalmente se relacionando com teorias antigas”, afirma Geringer-Sameth. “Estamos começando a por essas teorias em teste”

Finalmente encontraram matéria escura?



Por  em 19.02.2013 as 16:01
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Acredita-se que exista seis vezes mais matéria escurado que matéria “convencional” no universo e, mesmo com essa suposta abundância, sua existência é um mistério para nós.
De acordo com o físico do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, EUA), Samuel Ting, porém, em breve teremos informações importantes sobre tal fenômeno.
Essas informações virão do coletor de partículas Alpha Magnetic Spectrometer (AMS), instalado no exterior da Estação Espacial Internacional, e usado por cientistas na busca pela matéria escura.
Daqui a duas semanas, um artigo contendo resultados de investigações iniciadas em maio de 2011 (quando o coletor foi montado) deve ser enviado a um periódico científico para avaliação.
“Não será um artigo ‘pequeno’”, conta Ting. O texto, segundo o pesquisador, foi re-escrito 30 vezes até que os autores estivessem satisfeitos. Ainda assim, diante do complexo fenômeno, os resultados representam um “pequeno passo” (embora importante) na direção da melhor compreensão desta matéria.

Na trilha da matéria escura

De acordo com certas teorias da física, a matéria escura é formada por WIMPs (sigla em inglês para “partículas massivas de fraca interação”), partículas que, quando colidem, teoricamente se aniquilam e geram outras duas, um elétron e um pósitron (que é o equivalente de antimatéria do elétron).
O AMS é capaz de detectar pósitrons e elétrons. Se o aparelho encontrar uma quantidade abundante de pósitrons, pode dar uma pista sobre a existência da matéria escura, já que a colisão de duas WIMPs seria um dos poucos processos capazes de gerar esse tipo de partícula.
Outra evidência a ser considerada é a direção de onde vêm os pósitrons: se vierem de uma direção específica, é mais provável que tenham se originado de um processo astrofísico como a explosão de uma estrela; se, porém, vierem de várias direções, há grandes chances de terem surgido a partir da colisão de WIMPs.
Além do AMS, o LHC (Grande Colisor de Hádrons, em português) e outros detectores de matéria escura espalhados pela Terra também podem ajudar na nossa compreensão sobre o estranho fenômeno.