Essa bela imagem mostra a famosa Nebulosa do Caranguejo em cores vibrantes. A imagem foi produzida combinando os dados de telescópios que cobrem quase todo o espectro eletromagnético, desde as ondas de rádio até os raios-X. O Karl G. Jansky Very Large Array (VLA) forneceu dados nas ondas de rádio, mostrados em vermelho na imagem, o Telescópio Espacial Spitzer da NASA fez as imagens em infravermelho, mostradas em amarelo, o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA forneceu os dados na luz visível, mostrados em verde, o telescópio XMM-Newton da ESA observou a nebulosa no ultravioleta, com seus dados mostrados em azul, e o Observatório De Raios-X Chandra da NASA adquiriu os dados em raios-X, mostrados em roxo.
A Nebulosa do Caranguejo está localizada a aproximadamente 6500 anos-luz de distância da Terra, na constelação de touro, e é o resultado de uma explosão de supernova que foi observada pelos chineses e por outros astrônomos, no ano de 1054. No centro da nebulosa está um pulsar, uma estrela de nêutrons super densa que gira a cada 33 milissegundos, emitindo um feixe de luz nas ondas de rádio e na luz visível como se fosse um farol.
Ao redor do pulsar existe uma mistura de material, alguns deles originalmente expelidos da estrela antes dela se transformar em supernova, e o restante ejetado durante a explosão. Ventos velozes carregados de partículas são soprados para fora da estrela de nêutrons, energizando a poeira e o gás ao redor. Essas diferentes camadas e os intrigantes filamentos que constituem a nebulosa podem ser observados nessa imagem em todos os comprimentos de onda.
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