Uma visão fascinante nos céus do hemisfério sul, a Grande Nuvem de Magalhães (GNM) pode aqui ser vista neste mosaico telescópico profundo e detalhado. Registada com filtros de banda larga e banda estreita, a cena abrange cerca de 5 graus ou 10 luas cheias no céu. Os filtros de banda estreita estão desenhados para transmitir apenas a luz emitida pelos átomos de hidrogénio e oxigénio. Ionizados pela luz estelar energética, os átomos emitem a sua luz característica à medida que os eletrões são recapturados e os átomos transitam para um estado de energia mais baixo.
Como resultado, nesta imagem a GNM parece estar coberta pelas suas próprias nuvens de gás ionizado em redor das suas estrelas jovens e massivas. Esculpidas por fortes ventos estelares e radiação ultravioleta, as nuvens brilhantes, dominadas pela emissão do hidrogénio, são conhecidas como regiões H II (hidrogénio ionizado). Ela própria composta por muitas regiões H II sobrepostas, a Nebulosa da Tarântula é a grande região de formação estelar à esquerda. A maior galáxia satélite da Via Láctea, a GNM mede aproximadamente 15.000 anos-luz em diâmetro e fica a uns meros 160.000 anos-luz de distância na direção da constelação de Dourado.
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