Removido sete horas após a morte do físico teórico, o órgão desde então têm atraído atenção devido à reputação de Einstein de ser um dos maiores gênios do século XX. As supostas regularidades ou irregularidades do cérebro foram usadas para defender diversas teorias a respeito de correlações entre a neuroanatomia e a inteligência. Estudos científicos sugeriram que as regiões envolvidas na fala e linguagem são menores e as envolvidas com processamento numérico e espacial são maiores, enquanto outras pesquisas indicaram um número elevado de células de glia no órgão.
O cérebro de Einstein foi removido, pesado e preservado por Thomas Stoltz Harvey, o patologista que realizou a autópsia no físico. Ele declarou que o fez esperando que a citoarquitetura do córtex cerebral revelasse informações úteis. Harvey injetou 10% de formalina através das artérias carótidas internas, posteriormente suspendendo o cérebro intacto em outra solução de 10% de formalina. Ele então fotografou o órgão, dissecou-o em aproximadamente 240 seções (cada uma com cerca de 1cm3) e envolveu os segmentos em um material similar ao plástico chamado colódio. Harvey também removeu os olhos de Einstein, doando-os a seu antigo oftalmologista Henry Abrams. Por recusar-se a devolver os órgãos, foi demitido do Princeton Hospital pouco tempo depois.
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