Dirigir na Lua não é uma tarefa fácil, para seres humanos e robôs. As ladeiras são íngremes, uma cratera gigantesca pode aparecer sem aviso e as sombras longas podem desorientar tanto astronautas como sensores que usam câmeras para auxiliar na navegação. Mas a Nasa quer usar outro tipo de abordagem para solucionar o problema: lasers.
A agência espacial americana quer ajuda para construir uma tecnologia de navegação baseada no LIDAR, uma espécie de sonar a laser. O sistema dispara feixes de luz pelo ambiente ao seu redor para obter uma imagem do que está por perto, baseado no tempo que o reflexo desses feixes demora para voltar.
O sistema seria útil na Lua, onde o terreno é muito sinuoso. "O sistema LIDAR deverá ser capaz de detectar perigos naturais do terreno, como pedras, crateras e declives", diz o pedido da Nasa.
Atualmente, o LIDAR é usado experimentalmente em duas formas que podem ser particularmente úteis na lua: ajudar carros autônomos a se locomoverem sozinhos e dar a robôs a capacidade de perceber o ambiente ao seu redor.
Astronautas dirigindo veículos lunares poderiam contar com o LIDAR para serem avisados sobre perigos que estejam em seu caminho e eles não consigam enxergar, como crateras profundas ou uma ladeira muito íngreme.
O pedido da Nasa inclui uma data: a agência quer sistemas LIDAR que "possam ser entregues até 2019 para uso em missões lunares". O curto espaço de tempo até o prazo final indica que as primeiras missões ao satélite não serão tripuladas.
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