Ao contrário das estrelas que produzem imagens puntiformes e, portanto, todas iguais, as galáxias se mostram como objetos extensos e com formas variadas.
Segundo o critério proposto pelo astrônomo Hubble, as galáxias são classificadas em três principais tipos segundo suas formas: elípticas, espirais e irregulares.
Para a classificação das galáxias elípticas emprega-se a letra E seguida por um número entre 0 e 7. Assim, estas galáxias vão de quase esféricas, chamadas E0, a bem achatadas, chamadas E7. Vale lembrar que observamos apenas o achatamento aparente, e não sua forma real. Uma galáxia muito achatada vista de frente pode parecer esférica.
Ainda usando a classificação de Hubble, as galáxias espirais, podem ser normais (S) ou barradas (B). No primeiro caso, os braços espirais originam-se do núcleo, enquanto nas barradas eles se desenvolvem a partir dos extremos de uma barra luminosa que atravessa o núcleo.
As espirais, tanto normais quanto barradas, são divididas em subclasses a, b ou c, que indicam diferentes graus de enrolamento dos braços, e diferentes proporções de tamanho da parte central em relação à galáxia inteira.
As irregulares, por sua vez, são galáxias cujas formas não se enquadram nos casos acima.
Nossa galáxia, a Via Láctea, segundo esta classificação, é considerada uma espiral barrada, intermediária entre os tipos SBb e SBc.
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