Crédito e direitos autorais: Rolf Wahl Olsen.
Uma recente nova, visível a olho nu que entrou em erupção na primeira semana de Dezembro de 2013 ainda está dando seu show, e a nova imagem acima, feita recentemente, por Rolf Wahl Olsen na Nova Zelândia, revela sua cor incomum. “Eu ajeitei tudo para fazer uma imagem da Nova Centauri 2013 com meu novo telescópio de 12.5” e f/4”, disse Rolf. “Curiosamente, eu só tinha visto imagens de campo amplo dessa nova, e nenhuma que na verdade mostrasse sua cor rosa forte e incomum”. A Nova Centauri 2013 (na constelação de Centaurus, na parte sul do céu), foi descoberta por John Seach da Austrália em 2 de Dezembro de 2013, e foi visível com uma magnitude aproximada de 5.5. Ela subsequentemente aumentou de brilho até alcançar um pico de 3.3.
A imagem de Rolf, feita hoje, isso mesmo, hoje, na verdade amanhã para nós, pois já é 28 de Dezembro de 2013 na Nova Zelândia, mostra a nova com um brilho um pouco menor com magnitude de 4.5. A Nova aparece rosa pois nós estamos realmente observando a luz de uma concha em expansão de hidrogênio ionizado que emite fortemente tanto na parte vermelha como azul do espectro óptico, explicou Rolf. Essas emissões dão à Nova essa forte coloração rosada, similar às cores observadas em nebulosas de emissão que também brilham predominantemente em tonalidades rosas/magenta.
Uma Nova é o resultado de uma explosão termonuclear na superfície de uma estrela anã branca em um sistema binário justo. A anã branca agrega matéria de sua companheira próxima e eventualmente a pressão da fusão nuclear expele as camadas acrescidas da superfície da anã branca. Ao contrário das supernovas, onde a estrela propriamente dita explode e para de existir, uma nova não resulta na destruição da estrela hospedeira. A anã branca pode continuar a agregar matéria de sua companheira e o processo pode ser repetido alguma vez no futuro.
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