A equipe usou três espectrógrafos diferentes que podem detectar estrelas e planetas para observar o sistema. Gliese 667C é a estrela mais fraca do sistema triplo. Da superfície dos planetas em órbita em torno de Gliese 667C, as duas estrelas mais brilhantes seriam tão brilhantes quanto a lua cheia à noite e ainda brilhariam visivelmente durante o dia.
Os cinco sinais mais fortes registrados pela equipe foram de planetas com 1,94 a 5,94 vezes a massa da Terra e menores que Netuno, o que os fez sugerir que são rochosos.
Três estão dentro do que chamamos de zona habitável da estrela (uma órbita do tamanho de Mercúrio em torno do sol), uma distância adequada para garantir elementos como temperatura e água líquida para suportar a vida. Gliese 667C é mais fria e menos brilhante do que o nosso sol, o que torna possível para planetas com órbitas próximas permanecerem nesta zona.
Estes três mundos estão perto o suficiente um do outro para que qualquer vida inteligente lá com capacidade de construir foguetes possa facilmente visitar seus vizinhos. “Foguetes maiores os levariam muito rapidamente de um planeta para o outro – um a dois meses, no máximo”, diz Anglada-Escudé.
O próximo passo é encontrar uma forma de observar esses mundos à procura de sinais de vida – supondo que o novo trio de planetas habitáveis é mesmo real. Em 2010, dois pesquisadores foram aclamados e criticados quando alegaram ter encontrado o primeiro planeta rochoso potencialmente habitável em torno da estrela Gliese 581 – uma descoberta que outros não foram capazes de confirmar.
Mas Anglada-Escudé não está preocupado: “Nós fizemos questão de ter muito cuidado e certeza neste momento”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário