No dia 6 de maio, madrugada de sábado para domingo, às 00:34 horas, a lua atingiu seu perigeu, ou seja, o ponto mais próximo da Terra em sua órbita elíptica. A lua também estava em sua fase cheia, o que a transformou em uma “superlua”: cerca de 14% maior e 30% mais brilhante que outras luas cheias de 2012.
Esse fenômeno – o perigeu – ocorre uma vez por ano, mais ou menos. A última superlua ocorreu no dia 19 de março de 2011.
Nessa composição da NASA, você vê o sol e a superlua lado a lado: a superlua ganha, por pouco, quando seu tamanho aparente é comparado com o do sol. A imagem de ambos os astros foi feita com a mesma câmera e telescópio.
E, não demora muito, a lua vai atingir seu apogeu. A razão de existirem superluas é que a órbita da lua não é perfeitamente circular. Então, por conta de sua órbita elíptica, ela atinge pontos mais próximos (perigeu) e também mais distantes (apogeu) da Terra.
Essa trajetória elíptica aproxima ou distancia a lua em cerca de 50 mil quilômetros de nós (nada que não possamos lidar, afinal, mesmo esse número grande, em termos de espaço universal, é pouco).
O apogeu desse ano deve acontecer dia 20 de maio, duas semanas depois do perigeu, em seu menor tamanho aparente. Também será uma lua nova nessa data.
Para alguns, vai ser bem fácil comparar a lua nova com o sol, já que 20 de maio também marca o primeiro eclipse solar de 2012, visível para grande parte da Ásia, Pacífico e América do Norte (mas não para nós).
Ao longo de um caminho de 240 a 300 quilômetros de largura, o eclipse será anular. Perto do apogeu, a “menor lua” vai caber dentro do disco luminoso solar
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