A nebulosa de Órion (M42, número 42 do catálogo de Messier) é a favorita da Geisa porque a encanta em diversos aspectos: ela é a região de formação estelar mais próximas de nós, a “apenas” 1.300 anos-luz, além de estar no meio de umas das constelações mais conhecidas, que leva o mesmo nome.
O fato dela poder ser vista a olho nu, caso você esteja num lugar com pouca (ou nenhuma) poluição luminosa, fez dela um alvo recorrente de admiração desde a antiguidade, quando lendas contavam sobre batalhas travadas no céu. A nebulosa representaria a espada de Órion, logo abaixo do seu cinturão (as Três Marias) quando ele lutava contra um escorpião (a constelação), com o auxílio de seus dois cães fiéis (Cão Maior e Cão Menor).
Ainda hoje, ela é uma das regiões mais fotografadas no céu, pela proximidade e tamanho. Não à toa, rende lindíssimas astrofotografias, seja com telescópios amadores que podemos ter no nosso quintal, seja com telescópios espaciais especializados e com acesso super-restrito, como o Hubble.
Mas o mais interessante nela nem é só a beleza, e sim o fato de ser um verdadeiro laboratório estelar. Podemos observar em alta resolução sua estrutura, estudar sua composição química, movimentos dos gases e poeiras, existência de campos magnéticos e o nascimento de novas estrelas.
Vemos também no seu interior centenas de estrelas em várias fases da vida, principalmente as mais jovenzinhas e até mesmo as que ainda são bebês, envoltas num disco de detritos que possivelmente formará planetas que ali orbitarão.
Fonte: Galileu
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