A Nebulosa Trífida é a mais jovem do Universo, se encontra na constelação de Sagitário
segunda-feira, 24 de julho de 2017
A bela Nebulosa Trífida
A Nebulosa Trífida é a mais jovem do Universo, se encontra na constelação de Sagitário
Shoemaker-Levy 9
Em 16 de Julho de 1994, foi postada a primeira foto do impacto do cometa Shoemaker-Levy 9 com Júpiter na web.
Foto por: Ron Baalke
Via: Space Today
Nix
Nix é um satélite natural de Plutão.
Ele foi descoberto junto com Hidra em junho de 2005 e foi visitada pela sonda espacial New Horizons em julho de 2015, após uma viagem de 9 anos pelo sistema solar.
Caronte
Caronte forma junto com Plutão um sistema de astros duplos, descoberto por James Walter Christy em 22 de Junho de 1978.
É mais conhecido como um satélite natural de Plutão, mesmo tendo a metade do tamanho de Plutão.
Amalteia
Amalteia é uma lua do planeta Júpiter com cerca de 189 km de diâmetro e orbitando a uma distância média de 181 000 km do centro de Júpiter.
Tem uma forma irregular e não possui qualquer tipo de atmosfera permanente.
Pouso na Lua
No dia 17 de julho de 1967, a Sonda norte-americana Surveyor 4 pousava na Lua, porém o contato com o planeta Terra foi perdido minutos depois.
Qual a Sonda Mais Rápida ?
Com velocidade alcançada de 21 km por segundo (quando passou por Júpiter), a New Horizons é o veículo espacial mais rápido já lançado pelo homem.
A velocidade da sonda possibilitou que ela chegasse à Lua em apenas 9 horas de viagem, ou seja, 8 vezes mais rápido do que o tempo levado pela missão Apollo, que levou o homem à Lua em 1969 após 3 longos dias de viagem.
A essa velocidade, seria possível ir de São Paulo ao Rio de Janeiro em cerca de 20 segundos.
A velocidade da sonda possibilitou que ela chegasse à Lua em apenas 9 horas de viagem, ou seja, 8 vezes mais rápido do que o tempo levado pela missão Apollo, que levou o homem à Lua em 1969 após 3 longos dias de viagem.
A essa velocidade, seria possível ir de São Paulo ao Rio de Janeiro em cerca de 20 segundos.
Há 20 anos atrás
No dia 18 de julho de 1997, os cientistas anunciavam que os dados obtidos pela Sonda Galileo mostraram que Europa, uma das luas de Júpiter, havia atmosfera.
Colisão Galática
Depois de 250 milhões de anos a partir do início da colisão da Via Láctea e Andrômeda, veremos restos “mortais” do acidente cósmico, que deixará nosso céu ainda mais repleto de astros e cores para serem observados.
Espectro Eletromagnético
Galáxia vista em três faixas de frequências diferentes. A primeira é na frequência em luz visível, a segunda em infra vermelho e a terceira em ultravioleta.
A quarta é a superposição das duas ultimas.
Sabe do Eclipse solar que ocorrerá no dia 21 de agosto? Será visível em todo o Brasil? Em quais lugares?
Saiba tudo sobre o eclipse solar parcial (que não será visível em todos os estados brasileiros, muito menos será o eclipse mais aguardado de todos os tempos. ( Vide Vídeo)
Titânia
Titânia é o maior satélite de Urano e o oitavo maior do Sistema Solar, com um diâmetro de 1578 km, foi descoberto por William Herschel em 1787
Tritão
Tritão é o maior satélite natural de Netuno, que se encontra a cerca de 4,5 bilhões de quilômetros do Sol, descoberto pelo astrônomo inglês William Lassell em 1846.
Laomedeia
Laomedeia ou S/2002 N3, uma das lua de Netuno, foi descoberta no final de 2002, utilizando o telescópio Blanco, com 4 metros de diâmetro, instalado no Observatório de Cerro Tollolo, Chile.
Encélado
Uma das luas de Saturno possui fontes hidrotermais no leito do oceano, abaixo de sua crosta congelada.
A imagem mostra a simulação da Sonda Cassini mergulhando pela pluma de água ejetada do oceano de Encélado.
Jápeto
Jápeto é a terceira maior lua de Saturno com 1.436,0 km de diâmetro e com um período orbital de 79,32 dias, distando cerca de 3.564.300 km de Saturno.
Anãs Marrons
Astrônomos estimaram que a Via Láctea contém pelo menos de 25 a 100 bilhões de anãs marrons, com base em observações feitas com a câmera infravermelha com óptica adaptativa NACO, instalada no Very Large Telescope do ESO, e outros estudos.
As anãs marrons estão entre a definição de planeta e estrela. São esferas de gás com mais massa que um planeta, mas sem massa suficiente para sustentar fusão estável de hidrogênio como em uma estrela.
Caçando Exoplanetas
MASCARA Começa a Caçar Exoplanetas no Chile
A estação MASCARA (Multi-site All-Sky CAmeRA) instalada no Observatório de La Silla do ESO no Chile acaba de ver a sua primeira luz.
Via : Space Today
As nebulosas são coloridas quando vistas a olho nu através de um telescópio?
Você já deve ter procurando na internet, por várias imagens de nebulosas e galáxias, e nelas, nós conseguimos ver que elas são ricas em cores. Mas, ao olharmos pela ocular de um telescópio, os mesmos objetos celestes aparecem numa tonalidade cinzenta.
Na órbita da Terra
Existem aproximadamente 19 mil objetos com 10 cm ou mais detectados. Os objetos entre 1 e 10 cm chegam a 500 mil, e aqueles com menos de 1 cm são estimados em dezenas de milhões.
Mas daí vem a pergunta, o que um pedaço de metal tão pequeno pode fazer? Simples, uma peça pode danificar um satélite. Ou pior, peças maiores podem se chocar e criar peças menores e assim por diante, aumentando ainda mais o lixo espacial.
Há três casos relativamente recentes de problemas envolvendo os restos da corrida espacial. No primeiro, a equipe da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) já se viu obrigada a alterar sua rota para desviar de detritos.
Em 2009, o caso foi mais grave. Uma sonda militar russa desativada atingiu um satélite americano de comunicações sobre a Sibéria, o que liberou cerca de 1,5 mil peças no espaço.
Em 2007, um teste com um míssil chinês liberou mais 150 mil peças de lixo.
Você já ouviu falar na iniciativa "Breakthrough Starshort"?
Ela envolve uma parceria entre nada mais, nada menos que Stephen Hawking, Mark Zuckerberg e o inverstidor Yuri Milner, para mandar pequenas naves espaciais a fim de viajar para a estrela mais próxima de nós, depois do Sol.
Há 48 anos atrás
No dia 24 de julho de 1969, retornava a Terra a Missão norte americana Apollo 11. A missão trazia os astronautas Neil Armstrong, Michael Collins e Buzz Aldrin. Durante esta missão, pela primeira vez, o ser humano pisou no solo da Lua.
Em qual dessas imagens o céu da cidade onde você mora é melhor representado?
A Escala de Bortle é uma escala numérica de nove níveis que mede o brilho do céu noturno de uma localidade em particular. Ela quantifica a observabilidade astronômica de um corpo celeste e a interferência causada pela poluição luminosa.
John E. Bortle criou a escala e publicou seu estudo na edição de fevereiro de 2001 da revista Sky & Telescope para ajudar astrônomos amadores a avaliar e comparar a escuridão de um local de observação.
A faixa da escala vai da Classe 1, os céus mais escuros disponíveis na Terra, até a Classe 9, céus de grandes cidades.
John E. Bortle criou a escala e publicou seu estudo na edição de fevereiro de 2001 da revista Sky & Telescope para ajudar astrônomos amadores a avaliar e comparar a escuridão de um local de observação.
A faixa da escala vai da Classe 1, os céus mais escuros disponíveis na Terra, até a Classe 9, céus de grandes cidades.
domingo, 16 de julho de 2017
Este planeta não deveria existir
Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu um sistema planetário extremamente peculiar, onde um planeta gigante de gás morno e maciço está orbitando uma estrela incrivelmente rápida. De acordo com a física, este planeta não deveria existir. Mesmo assim, ele existe, não dando a mínima para o nosso limitado conhecimento.
Existem várias curiosidades sobre esta estrela, chamada HIP 65426, e seu planeta, HIP 65426b. A estrela é duas vezes maior do que o Sol e deve formar planetas mais maciços do que o HIP 65426b, que tem “apenas” entre seis e 12 vezes a massa de Júpiter. O planeta também está longe do que seria esperado – a distância é de quase 100 vezes a distância da Terra para o Sol. A estrela gira em torno de si 150 vezes mais rápido do que o nosso Sol e, embora tenha apenas 14 milhões de anos, não tem um disco de poeira ao seu redor.
“Nós esperamos que um sistema planetário tão jovem ainda tenha um disco de poeira, que possa aparecer nas observações”, afirmou o principal autor do estudo, Gael Chauvin, da Universidade de Grenoble e da Universidade do Chile. “HIP 65426 não tem um disco desse tipo conhecido por enquanto – uma primeira indicação de que este sistema não se encaixa perfeitamente nos nossos modelos clássicos de formação planetária”.
A pesquisa propõe uma explicação para o curioso sistema. O planeta pode ter se formado com um irmão muito mais próximo da estrela. O cabo de guerra gravitacional entre eles teria levado o HIP 65426b a migrar para longe e o outro planeta a ser descartado do sistema.
Esta é uma explicação interessante, mas qualquer coisa mais sólida exigirá observações e simulações adicionais. Uma coisa é certa: esse sistema fará com que nosso conhecimento sobre a formação planetária e os sistemas planetários evolua. Sabemos que os modelos são aproximações e essas exceções dizem onde precisamos procurar novas respostas.
A descoberta foi possível graças aos instrumentos SPHERE no Very Large Telescope no Observatório Paranal da ESO no Chile. O HIP 65426b é o primeiro planeta descoberto pela SPHERE e os pesquisadores conseguiram obter imagens diretas dele. Eles detectaram a presença de vapor de água e nuvens avermelhadas.
“As imagens diretas de exoplanetas ainda são muito raras, mas elas contêm uma riqueza de informações sobre planetas como HIP 65426b”, acrescentou o co-autor e “pai” do SPHERE, Thomas Henning, do Instituto Max Planck para astronomia. “A análise da luz direta do planeta nos permite restringir a composição da atmosfera com grande confiança”.
O HIP 65426b nos lembra que, embora as descobertas de exoplanetas sejam comuns, ainda há muito que não sabemos sobre sua formação.
A NGC 2500 – Uma galáxia que guarda incriveis semelhanças com a VIA LÁCTEA
Descoberta pelo astrônomo Britânico William Herschel a mais de 200 anos atrás, a NGC 2500, localiza-se a cerca de 30 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Lynx. Como essa bela imagem do Hubble mostra, a NGC 2500 é um tipo particular de galáxia espiral, conhecida como espiral barrada, onde seus braços circulam um núcleo alongado e brilhante.
As espirais barradas são na verdade mais comuns do que se pensou certa vez. Cerca de dois terços de todas as galáxias espirais, incluindo a Via Láctea, exibem essas barras cortando o seu centro. Essas estruturas cósmicas agem como berçários brilhantes de estrelas recém-nascidas, e afunilam o material em direção ao núcleo ativo da galáxia. A NGC 2500 está formando estrelas de forma ativa, embora esse processo ocorra de forma desigual. A metade superior da galáxia, onde os braços espirais são mais bem definidos, abrigam muito mais regiões de formação de estrelas, do que a metade inferior, como é indicado pelas brilhantes e pontuais ilhas de luz.
Existe outra similaridade entre a NGC 2500 e a nossa galáxia. Junto com Andrômeda, com a galáxia do Triângulo e com muitas galáxias satélites menores, a Via Láctea é parte do chamado Grupo Local de galáxia, um aglomerado com mais de 50 galáxias, unidas pela gravidade. A NGC 2500 forma um grupo similar com algumas de suas vizinhas, sendo a NGC 2541, a NGC 2552, a NGC 2537, e a brilhante, NGC 2841, todas elas fazendo parte do aglomerado conhecido como Grupo NGC 2841.
Encontrar vida em Marte fica mais improvável
Sem vida
Marte não tem um dos ambientes mais hospitaleiros para a vida como a conhecemos. Mas agora cientistas dizem que sua superfície é muito menos acolhedora do que eles haviam calculado. Análises feitas em laboratórios com compostos presentes em Marte mostraram que a superfície do planeta contém um "coquetel tóxico" de produtos químicos que podem destruir qualquer organismo vivo.
Perclorato
Jennifer Wadsworth e Charles Cockell, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, realizaram os experimentos com partículas conhecidas como "percloratos".
Esses compostos, encontrados naturalmente e sinteticamente na Terra, são abundantes no solo de Marte, segundo confirmado por missões da NASA que detectaram as substâncias em diversas partes do planeta vermelho. Os pesquisadores descobriram que os compostos são capazes de matar culturas da bactéria Bacillus subtilis, que representa o modo de vida básico.
À temperatura ambiente da Terra, os percloratos são compostos estáveis, mas em temperaturas elevadas tornam-se ativos. Os cientistas queriam estudar qual seria a reação dos percloratos em temperaturas extremamente frias, como as de Marte.
Bactericidas
Simulando as condições da superfície do planeta, que é banhado por luz ultravioleta, mas não de calor, a equipe descobriu que os compostos também podem ser ativados nessa situação.
Nos experimentos, os percloratos tornaram-se potentes bactericidas capazes de matar esses seres em minutos, esterilizando as superfícies do meio estudado, afirmam os pesquisadores. As estruturas celulares das bactérias perderam rapidamente sua viabilidade.
Os resultados foram ainda mais dramáticos quando os pesquisadores adicionaram óxidos de ferro e peróxido de hidrogênio, comuns na superfície de Marte.
Em um período de 60 segundos, a combinação de percloratos irradiados, óxidos de ferro e peróxido de hidrogênio aumentou em dez vezes a taxa de morte das B. subtilis em comparação com as que tinham sido expostas apenas à radiação ultravioleta.
Isto sugere, segundo o estudo, que o planeta "é muito mais sombrio do que se pensava".
Perfurar Marte
Os cientistas dizem que a descoberta tem muitas implicações para a busca por vida no Planeta Vermelho.
"Os dados mostram que os efeitos combinados de pelo menos três componentes da superfície marciana, ativados pela fotoquímica da superfície, fazem com que a superfície atual seja muito menos habitável do que se pensava previamente," escrevem os pesquisadores. "E demonstram a baixa probabilidade de sobrevivência de contaminantes biológicos liberados por missões robóticas e humanas."
Wadsworth e Cockell afirmam que novas missões devem começar a perfurar camadas mais profundas do planeta para descobrir se a vida existiu ou existe lá.
"Se queremos encontrar vida em Marte, precisamos levar essa descoberta em conta", disse Wadsworth à agência de notícias AFP. "É preciso ver se podemos encontrar a vida abaixo da superfície, em lugares que não seriam expostos a essas condições."
Segundo os cientistas, o ambiente onde poderia haver mais chance de vida estaria a dois ou três metros abaixo da superfície, onde qualquer organismo conseguisse proteger-se da intensa radiação. "Nessas profundezas, é possível que a vida marciana possa sobreviver", disse Wadsworth.
Uma visão para a M106
Grande, brilhante e bonita, a galáxia espiral conhecida como M106 domina essa bela paisagem cósmica. O campo de visão mostrado nessa imagem tem 2 graus de largura e mostra uma região na constelação de Canes Venatici, perto do que seria o cabo do asterismo conhecido como Big Dipper. Também conhecida como NGC 4258, a M106 está localizada a aproximadamente 23.5 milhões de anos-luz de distância da Terra, e tem cerca de 80 mil anos-luz de diâmetro, e é o maior membro do grupo de galáxias conhecido como Canes II. Para uma galáxia tão distante assim como a M106 sua distância é medida com certa precisão graças ao estudo dos Masers, ou emissões laser de micro-ondas. Essas emissões são muito raras mas ocorrem naturalmente, e são produzidas pelas moléculas nas nuvens moleculares que orbitam o núcleo galáctico ativo. Outra galáxia espiral proeminente na imagem, é vista de lado, é a NGC 4217, localizada abaixo da M106. A distância até a NGC 4217 é conhecida com menor precisão, mas estima-se que seja em torno dos 60 milhões de anos-luz.
O olho de Sauron ataca novamente
Na constelação do Peixe Autral fica uma das estrelas mais brilhantes do céu, a Formalhaut, que foi traduzida do árabe como 'boca do peixe' pelos gregos. Formalhaut tem o dobro da massa do nosso Sol e é 16 vezes mais luminosa, melhor ainda, está a apenas 25 anos luz de distância. Por que isso é bom? Porque essa estrela tem algo muito interessante e se estivesse mais distante, talvez demorássemos muito para entender seu mistério. Formalhaut é bem brilhante, mas quando olhamos para ela com instrumentos capazes de enxergar o infravermelho, vemos que ela é bem mais brilhante do que deveria ser. A causa mais comum para casos como esse é haver uma grande quantidade de poeira rodeando a estrela. A poeira absorve luz e esquenta, mas ao mesmo tempo emite esse calor na forma de radiação infravermelha. A nuvem que forma estrelas e planetas têm muito gás, mas muita poeira também, que vai sendo consumida durante a formação e o que sobrou vai sendo literalmente assoprado para fora do sistema. Apesar do Sistema Solar já ter uns 5 bilhões de anos, um pouco dessa poeira primordial ficou no nosso sistema e pode ser vista em locais muito escuros como a luz zodiacal. Como a idade estimada de Formalhaut é de aproximadamente 450 milhões de anos, essa é uma explicação bem plausível.
Na década de 1990 o telescópio Hubble obteve uma imagem impressionante de Formalhaut em que fica bem clara a existência de um anel ao seu redor. Como ela é uma estrela muito brilhante, foi necessário usar um procedimento para ocultá-la e com isso revelar estruturas mais fracas ao seu redor. O resultado desse procedimento deixou a estrela com a cara do famoso olho de Sauron dos filmes dá série "O Senhor dos Anéis". Uma pequena estrutura não exatamente parte do anel chamou a atenção, pois se movimentava ano após ano em uma órbita ao redor da estrela. Inicialmente pensou-se em um planeta, mas investigações posteriores com o telescópio espacial Spitzer, lançado para observar no infravermelho, mostraram que a estrutura deve ser apenas um condensado de gás e um pouco de poeira.
embra daquele conjunto 66 de radiotelescópios para observar em comprimentos de onda de milímetros chamado ALMA? Então, pesquisadores usando esse conjunto de antenas que formam o maior observatório da Terra divulgaram um imagem de Formalhaut e seu anel. Nesse comprimento de onda, a origem da radiação é a emissão oriunda de gás ou poeira bem frios, tipo 200 graus abaixo de zero. A emissão da estrela, para as antenas do ALMA, não representa quase nada e nem atrapalha a emissão que vem do anel. Com isso foi possível estudar em detalhes a estrutura dele.
Por exemplo, ele é realmente uma elipse, como a imagem sugere, com a parte mais próxima da estrela a uma distância de 18 bilhões de km e a parte mais distante a 23 bilhões de km. Sua largura é de 2 bilhões de km, o que representa a órbita de Saturno e mais 500 milhões de km. Em outras palavras, é um anel muito grande. Ele bem pode ter sido formado pela ação de planetas, seja na borda interna quando na borda externa, varrendo a poeira da região, mas o fato de nem o Hubble e nem o Spitzer ter achado nada conspiram contra essa hipótese.
ALMA (ESO/NAOJ/NRAO); M. MacGregor
Mas o mais legal que o ALMA encontrou no anel foi sua composição química. Ele é muito rico em monóxido de carbono, o temido CO, na forma de gelo. E o que a descoberta de um gás tóxico tem de legal? O gelo de CO está presente no núcleo de cometas, ou seja, estamos primeira vez observando cometas orbitando outra estrela! Na verdade devemos estar observando o farelo de cometas, mais do que o próprio núcleo, mas certamente eles estão lá!
Outro aspecto legal é que a abundância de CO medida no anel é muito parecida com a abundância do mesmo CO em cometas do nosso Sistema Solar. Isso é uma evidência muito forte em favor da teoria de formação de estrelas. Ainda que alguns detalhes devem mudar de estrela para estrela, no geral elas se formam a partir do colapso de uma nuvem de gás e poeira que forma um disco. A condensação central do disco leva a formação da estrela e o que sobra formam os planetas, cometas, asteroides e etc.
Encontrar cometas em outra estrela, ainda que de forma indireta, com a mesma abundância de uma substância química encontrada em nosso sistema, indica não só que os processos de formação de estrelas foram muito parecidos, mas também que o impacto da estrela recém formada no resto da nuvem se processou de forma muito parecida. Com o passar do tempo esse anel deve desaparecer, com a ação do vento de Formalhaut ou mesmo com a aglutinação do material para formar planetas, ou mais cometas. Mas o fato dele estar a apenas 25 anos luz de distância nos permite estuda-lo para entendermos os detalhes da formação de novos mundos.
O instrumento SPHERE do ESO descobre um EXOPLANETA único
O exoplaneta HIP 65426b - o primeiro a ser observado pelo instrumento SPHERE montado no VLT do ESO. A imagem da estrela progenitora foi retirada da imagem para se ver melhor o planeta; o círculo indica a órbita de Neptuno em torno do Sol marcada à mesma escala. O planeta pode ser visto claramente na imagem, em baixo à esquerda.Crédito: ESO
A procura de exoplanetas — outros mundos em órbita de outras estrelas — é uma das mais desafiantes e excitantes áreas da astronomia atual. O exoplaneta HIP 65426b foi descoberto recentemente com o auxílio do instrumento SPHERE (Spectro-Polarimetric High-contrast Exoplanet REsearch instrument) montado no VLT (Very Large Telescope) do ESO. Situado a cerca de 385 anos-luz de distância, HIP 65426b é o primeiro exoplaneta descoberto pelo SPHERE, revelando-se adicionalmente particularmente interessante.
O planeta é quente (com temperaturas entre 1000 e 1400 graus Celsius) e tem entre seis e doze vezes a massa de Júpiter. Parece ter uma atmosfera muito poeirenta repleta de nuvens espessas e orbita uma estrela jovem e quente que gira surpreendentemente depressa.
Invulgarmente, dada a sua idade, a estrela não parece estar rodeada por um disco de restos, sendo que a ausência de tal disco levanta várias questões sobre como é que o planeta se formou. Assim sendo, o planeta pode-se ter formado num disco de gás e poeira que, quando dissipou rapidamente, interagiu com outros planetas tendo-se deslocado para uma órbita mais distante, local onde o observamos atualmente. Alternativamente, a estrela e o planeta podem-se ter formado ao mesmo tempo como um sistema binário onde a componente de maior massa impediu a sua companheira de acumular matéria suficiente para se tornar uma estrela. A descoberta deste planeta dá aos astrónomos a oportunidade de estudar a composição e localização das nuvens na sua atmosfera e testar teorias de formação, evolução e física dos exoplanetas.
O SPHERE é um poderoso descobridor de planetas instalado no Telescópio Principal 3 do VLT. O seu objetivo científico é detetar e estudar novos exoplanetas gigantes situados em órbita de estrelas próximas pelo método de imagens diretas. Este método pretende capturar diretamente imagens de exoplanetas e discos de restos em torno de estrelas, tal como se se tirasse uma fotografia, o que é bastante difícil já que a luz da estrela é tão forte que a ténue luz refletida pelos planetas em órbita é ofuscada pela luz estelar. No entanto, o SPHERE foi inteligentemente concebido para ultrapassar este obstáculo, procurando especificamente a radiação polarizada refletida pela superfície do planeta.
Esta imagem foi capturada no âmbito do programa de rastreio SHINE (SpHere INfrared survey for Exoplanets), o qual pretende obter imagens de 600 estrelas jovens próximas, no infravermelho próximo, utilizando o alto contraste e a elevada resolução angular do SPHERE para descobrir e caracterizar novos sistemas planetários e explorar a sua formação
HUBBLE empurrado além dos limites para avistar aglomerados de novas ESTRELAS e GALÁXIA distante
Nesta fotografia de um distante enxame galáctico, obtida pelo Hubble, um arco azulado salta à vista contra um fundo de galáxias avermelhadas. O arco é na realidade três imagens separadas da mesma galáxia de fundo. A galáxia de fundo foi ampliada graças ao efeito de lente gravitacional, a sua luz distorcida pelo enxame galáctico interveniente. À direita: como a galáxia pareceria ao Hubble sem distorções.Crédito: NASA, ESA e T. Johnson (Universidade do Michigan)
Quando se trata do Universo distante, até a visão afiada do Telescópio Espacial Hubble da NASA tem limites. Os detalhes mais pequenos exigem um pensamento inteligente e uma pequena ajuda de um alinhamento cósmico - uma lente gravitacional.
Ao aplicarem uma nova análise computacional a uma galáxia ampliada por uma lente gravitacional, astrónomos obtiveram imagens 10 vezes mais nítidas do que o Hubble conseguiria obter por si só. Os resultados mostram uma galáxia espiral vista de lado salpicada com manchas brilhantes de estrelas recém-formadas.
"Quando vimos a imagem reconstruída, dissemos: 'Uau, parece que existe fogo-de-artifício em todo o lado,'" comenta a astrónoma Jane Rigby do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, no estado norte-americano de Maryland.
O enxame galáctico SDSS J1110+6459 está localizado a cerca de 6 mil milhões de anos-luz da distância da Terra e contém centenas de galáxias. À esquerda, um distinto arco azul é na realidade três imagens separadas de uma galáxia de fundo mais distante chamada SGAS J111020.0+645950.8. A galáxia de fundo foi ampliada e distorcida pela gravidade do enxame de galáxias num processo a que chamamos lente gravitacional.Crédito: NASA, ESA e T. Johnson (Universidade de Michigan)
A galáxia em questão está tão longe que a vemos como era há 11 mil milhões de anos atrás, apenas 2,7 mil milhões de anos após o Big Bang. É uma das mais de 70 galáxias distorcidas pelo efeito de lente gravitacional estudadas pelo Telescópio Espacial Hubble, seguindo os alvos selecionados pelo SGAC (Sloan Giant Arcs Survey), que descobriu centenas de galáxias fortemente distorcidas por lentes gravitacionais, pesquisando dados de imagem do SDSS (Sloan Digital Sky Survey) que cobrem um-quarto do céu.
A gravidade de um enxame gigante de galáxias, entre a galáxia alvo e a Terra, distorce a luz da galáxia mais distante, esticando-a num arco e também ampliando-a quase 30 vezes. A equipa teve que desenvolver um código especial para remover as distorções provocadas pela lente gravitacional e revelar a galáxia de disco como normalmente apareceria.
A imagem reconstruída resultante revelou duas dúzias de aglomerados de estrelas recém-nascidas, cada com cerca de 200 a 300 anos-luz. Isto contradiz as teorias que sugerem que as regiões de formação estelar no Universo distante e jovem eram muito maiores, com 3000 anos-luz ou mais em tamanho.
Esta ilustração de artista mostra o possível aspeto da galáxia SDSS J1110+6459. Um mar de estrelas jovens e azuis é riscado com correntes de poeira escura e salpicado com zonas brilhantes e cor-de-rosa que assinalam locais de formação estelar. O brilho dessas regiões vem do hidrogénio ionizado, tal como vemos na Nebulosa de Orionte da nossa própria Via Láctea.Crédito: NASA, ESA e Z. Levay (STScI)
"Existem nós de formação estelar dos mais variados tamanhos," realça Traci Johnson da Universidade do Michigan, autora principal de dois dos três artigos que descrevem a investigação.
Sem o aumento de ampliação da lente gravitacional, acrescenta Johnson, a galáxia de disco pareceria perfeitamente suave e sem importância para o Hubble. Isto daria aos astrónomos uma imagem muito diferente de onde as estrelas se formam.
Apesar do Hubble ter destacado novas estrelas dentro da galáxia distorcida por lentes gravitacionais, o Telescópio Espacial James Webb da NASA irá revelar estrelas mais velhas e avermelhadas que se formaram ainda mais cedo na história da galáxia. Também conseguirá atravessar qualquer poeira obscurante no interior da galáxia.
"Com o Telescópio Webb, podemos contar a história do que aconteceu nesta galáxia, e o que perdemos com o Hubble devido à poeira," salienta Rigby.
Os achados aparecem num artigo publicado na revista The Astrophysical Journal Letters e em dois artigos adicionais publicados na The Astrophysical Journal.
Fonte: Astronomia OnLine
Galáxia espiral NGC 1512: O anel interno
O que está acontecendo ao redor do centro dessa galáxia espiral? Vista de forma completa, a NGC 1512 parece ser uma galáxia do tipo espiral barrada, um tipo de galáxia espiral que tem uma barra de estrelas no seu centro. Essa barra cruza uma anel externo, apesar desse anel não ser visível nessa imagem. A imagem acima foi feita pelo Telescópio Espacial Hubble e mostra em destaque o anel interno da galáxia, anel esse que circunda o núcleo da espiral. Os dois anéis são conectados não somente por uma barra de estrelas brilhantes, mas também por linhas escuras de poeira. Dentro do anel interno, a poeira continua seu movimento em espiral direto para o centro, possivelmente onde está localizado um grande buraco negro. Os anéis são brilhantes, com estrelas recém-formadas que podem ter tido sua formação iniciada durante a colisão da NGC 1512 com sua vizinha galáctica, a NGC 1510.
À caça de estrelas
Nesta imagem uma das constelações mais famosas do céu noturno — Orion com o seu cinturão e a sua espada — sobe por cima do Telescópio Submilimétrico Sueco-ESO (SEST) situado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile. Este grupo mítico de estrelas situa-se no equador celeste, o que o torna visível de ambos os hemisférios. No seio de Orion, os distintos tons azuis e rosas da Nebulosa de Orion podem ser vistos logo por cima do trio estelar que compõe o cinturão de Orion. Centenas de jovens estrelas estão a formar-se nas profundezas desta maternidade estelar. Os telescópios têm observado inúmeras estrelas envolvidas em casulos de gás e poeira — véus que se transformarão em discos protoplanetários à medida que as jovens estrelas turbulentas se desenvolvem. Esta imagem captura igualmente as cores avermelhadas de Betelgeuse e Aldebaran — estrelas gigantes que pertencem às constelações de Orion e do Touro, respectivamente. Estas estrelas podem ser vistas à esquerda da antena parabólica do telescópio, traçando uma linha curva em direção ao solo. Mesmo antes de tocar no horizonte, esta linha atravessa um grupo difuso de estrelas — o enxame estelar das Pleiades. De acordo com a mitologia clássica, Orion era um caçador que caçava as Pleiades, as belas filhas de Atlas, em busca de amor.
A menor estrela já descoberta pelos astrônomos
Uma equipe de astrônomos, liderada por pesquisadores da Universidade de Cambridge (Reino Unido), descobriu a menor estrela já medida.
Crédito: Amanda Smith
Apenas um pouco maior do que Saturno, a atração gravitacional na sua superfície é cerca de 300 vezes mais forte do que a que os humanos sentem na Terra. A estrela é tão pequena quanto esses objetos podem ser, pois tem apenas massa suficiente para permitir a fusão de hidrogênio em hélio no seu núcleo. Se fosse um pouco menor, a pressão no seu centro não seria permitiria que este processo ocorresse, o que a desclassificaria como estrela.
O achado
Essas estrelas muito pequenas e fracas são boas candidatas para detectarmos planetas do tamanho da Terra que podem ter água líquida em suas superfícies, como TRAPPIST-1, uma anã ultrafria rodeada por sete mundos temperados do tamanho do nosso.
A estrela recentemente medida, chamada EBLM J0555-57Ab, está localizada a cerca de 600 anos-luz de distância. Ela faz parte de um sistema binário, e foi identificada conforme passava na frente de sua companheira muito maior. A estrela principal tornava-se mais fraca de forma periódica, a assinatura de uma companheira em órbita. Graças a esta configuração especial, os pesquisadores puderam medir com precisão a massa e o tamanho de ambas.
EBLM J0555-57Ab foi encontrada pela experiência científica WASP, administrada pelas Universidades britânicas de Keele, Warwick, Leicester e St Andrews.
Avanço importante
Esta estrela é menor e provavelmente mais fria do que muitos dos exoplanetas de gás gigantes até agora identificados. Apesar de parecer contraditório, muitas vezes é mais difícil medir o tamanho dessas estrelas de baixa massa do que de planetas maiores. Felizmente, os cientistas conseguem encontrá-las usando equipamentos de caça a planetas, quando elas orbitam uma estrela maior em um sistema binário.
A nova estrela tem uma massa comparável à estimativa atual para TRAPPIST-1, mas um raio quase 30% menor. Embora sejam as estrelas mais numerosas do universo, as com tamanhos e massas inferiores a 20% do nosso sol são mal compreendidas, uma vez que são difíceis de detectar devido a sua pequena dimensão e baixo brilho.
O projeto EBLM, responsável pela descoberta deste estudo, visa diminuir esse buraco no nosso conhecimento. “Graças ao projeto EBLM, conseguiremos uma compreensão muito maior dos planetas orbitando as estrelas mais comuns que existem, planetas como os que estão em órbita da TRAPPIST-1”, disse um dos coautores do estudo, Didier Queloz, da Universidade de Cambridge.
Fonte: Phys
Os cientistas criaram um mapa 3D de uma estrela explodindo, e o resultado é incrível
Cientistas de uma equipe internacional criaram um mapa 3D de uma explosão incrível: a supernova SN 1987A, tão brilhante que foi a primeira observável a olho nu em quase 400 anos.
O evento aconteceu um pouco mais de três décadas atrás. A estrela moribunda explodiu cerca de 168 mil anos-luz de distância, ardendo com a intensidade de 100 milhões de sóis.
Agora, pela primeira vez, os cientistas investigaram profundamente o coração desta erupção cósmica, detectando os começos moleculares de novos corpos que se formaram a partir dela.
Dois artigos foram publicados no The Astrophysical Journal Letters e no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
Insight inacreditável
Sim, as supernovas sinalizam a morte de estrelas e podem pôr em perigo qualquer coisa no espaço que os rodeia. No entanto, como um maravilhoso ciclo vital, elas também produzem as reações químicas que geram a poeira cósmica, o material que pode continuar a formar a fundamentos de novas estrelas e planetas.
Usando o telescópio Atacama Large Millimeter/submillimetre Array (ALMA) no Chile, os pesquisadores conseguiram analisar e mapear em 3D a estrutura de novas moléculas tomando forma a partir dos restos da supernova.
Os cientistas descobriram a presença de novos elementos químicos que não haviam sido detectados anteriormente.
“Quando esta supernova explodiu, agora há mais de 30 anos, os astrônomos sabiam muito menos sobre a forma como esses eventos remodelam o espaço interestelar e como os restos brilhantes de uma estrela explodida finalmente esfriam e produzem novas moléculas”, disse o astrônomo Rémy Indebetouw, da Universidade da Virgínia, nos EUA. “Graças ao ALMA, podemos finalmente ver o pó de estrelas à medida que se forma, revelando importantes insights sobre a própria estrela original e a forma como as supernovas criam os blocos de construção básicos dos planetas”.
Descobertas
A equipe de pesquisa usou o ALMA para observar o núcleo da SN 1987A em comprimentos de onda milimétricos, entre luzes infravermelhas e ondas de rádio, olhando sem precedentes dentro do coração da estrela em explosão.
Com os resultados, eles conseguiram mapear a estrutura da supernova em 3D, revelando a localização e a abundância de moléculas recém-formadas dentro dela, incluindo monóxido de silício (SiO) e monóxido de carbono (CO).
Em um estudo separado, os pesquisadores também descreveram como o ALMA revelou a presença de outras formações moleculares previamente não detectadas dentro da supernova, incluindo cátion formílico (HCO +) e monóxido de enxofre (SO). O HCO + é especialmente interessante porque a sua formação requer uma mistura particularmente vigorosa durante a explosão.
De acordo com os pesquisadores, as revelações sobre essas novas moléculas significam que outras formações não detectadas também podem estar presentes no núcleo das supernovas. Com tempo, podemos melhorar muito a nossa compreensão de como nascem moléculas e poeira cósmica no interior desses eventos violentos.
A Grande Muralha Hércules
A Grande Muralha Hércules-Corona Borealis é uma imensa superestrutura de galáxias que mede mais de 10 bilhões de anos-luz, ela é a maior estrutura conhecida do universo observável.
Seria a maior estrutura do Universo ?
Uma equipe de astrônomos do Instituto Ilhas Canárias de Astrofísica descobriu aquilo que está sendo encarada como S
Estamos falando do BOSS Great Wall, um aglomerado de 830 galáxias que possui cerca de 1 bilhão de anos-luz de diâmetro.
Vênus
Vênus é chamado de planeta gêmeo da Terra por ambos serem parecidos em tamanho, mas essa é a única semelhança.
A densa atmosfera que cobre Vênus cria um efeito estufa que o deixa com uma temperatura média de 462ºC.
Vênus, batizado em homenagem à Deusa romana do amor e da beleza, é também conhecido como a Estrela D’Alva, pois é visível a olho nu ao entardecer ou ao amanhecer.
Um Planeta Morto ?
Mercúrio é um planeta morto e cheio de crateras. É o planeta mais próximo do Sol. Seu nome veio do Deus romano Mercúrio, na história da mitologia sendo um mensageiro.
De fato, o planeta completa uma volta ao redor do Sol mais rápido do que qualquer outro.
Mercúrio recebe sete vezes mais luz do que o Planeta Terra.
Não existe um lado escuro da Lua
Não existe um lado escuro da Lua, o que existe é um lado oculto para nós, terráqueos, todas as suas faces recebem a luz do Sol, como os cientistas já sabiam e como foi constatado por várias missões espaciais.
Ocorre que, devido à rotação sincronizada dos astros, aqui da Terra, nós observamos sempre a mesma face do nosso satélite.
Raios em Marte?
As medições foram realizadas cinco horas por dia no período de 22 de maio e 16 de junho de 2006.
A radiação não térmica, que sugere a presença de relâmpagos, foi detectada exatamente durante uma intensa tempestade de poeira na superfície de Marte.
Os relâmpagos não ocorreram associados à chuva. "O que vimos em Marte foi uma série de grandes descargas elétricas repentinas causadas por uma grande tempestade de poeira", disse o professor Chris Ruf, coordenador do estudo.
Monte Olimpo
Monte Olimpo, localizado em sua região equatorial, mais especificamente no planalto de Tharsis Montes, é o maior vulcão do Sistema Solar.
Ele ergue-se a 27 km acima do nível médio da superfície marciana, sendo três vezes mais alto que o Monte Everest.
Imagem da Grande Mancha Vermelha
Imagem da Grande Mancha Vermelha, obtida pela Voyager 1 em 25 de fevereiro de 1979, quando a sonda estava a 9,2 milhões km de Júpiter.
Detalhes de até 160 km de extensão podem ser vistos nesta imagem, o padrão colorido e ondulado à esquerda da Mancha Vermelha é uma região com movimentos extremamente complexos e variáveis.
A tempestade oval branca diretamente abaixo da Mancha Vermelha possui o mesmo diâmetro da Terra.
A explosão de uma estrela supermassiva
A explosão de uma estrela supermassiva formou esta nuvem de poeira (N-49) na Grande Nuvem de Magalhães. Situa-se a uma distância de aproximadamente 180 mil anos-luz da terra.
Meteoroide na atmosfera
A entrada de um meteoroide na atmosfera terrestre sempre se apresenta com um belo efeito visual, e as vezes auditivo pela queima do corpo celeste na atmosfera.
Mars Pathfinder
Mars Pathfinder foi uma missão espacial norte-americana lançada em meados de 1996 que tinha como objetivo principal enviar um robô para a superfície de Marte a fim de estudar melhor o planeta.
A Pathfinder (nave-mãe e módulo de pouso) usou um método inovador para entrar diretamente na atmosfera de Marte auxiliado por um pára-quedas supersônico, que reduziu sua velocidade de descida, e um conjunto de 24 airbags laterais para amaciar o impacto com o solo.
O pouso foi em 4 de julho de 1997 na planície de Ares Vallis, no hemisfério norte de Marte. O local exato do pouso foi batizado de "Memorial Carl Sagan", em homenagem ao grande cientista e divulgador Carl Sagan (1934 - 1996).
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