Depois de apontar seus mais modernos instrumentos de observação para uma região do Universo não muito longe, onde vaga um grupo de quatro antigas galáxias anãs, e realizar medições em diferentes comprimentos de onda para tentar descobrir a idade das estrelas desse belo sistema, tão pequeno que caberia dentro da Via Láctea, uma equipe internacional de asfrofísicos percebeu que tinha detectado algo inesperado.
Os cientistas tinham deparado com um evento que deve ter sido comum nos primórdios do Universo, alguns bilhões de anos atrás, quando grandes galáxias foram tomando corpo a partir da fusão de galáxias menores, mas que, agora, se encontrava literalmente fora de seu contexto habitual.
A análise de uma série de imagens obtidas pelo Hubble e outros telescópios espaciais confirma a ideia defendida já há alguns anos pela astrofísica Claudia Mendes de Oliveira, da Universidade de São Paulo (USP), de que o quarteto de galáxias anãs, conhecido como Hickson Compact Group 31 (HCG 31), está se fundindo a 166 milhões de anos-luz, uma distância relativamente modesta da Terra (um ano-luz equivale à distância percorrida pela luz no vácuo em um ano).
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