Daqui a cerca de 5 bilhões de anos, quando o Sol esgotar seu combustível nuclear, ele vai expelir suas camadas mais externas, deixando para trás apenas os restos incandescentes de seu núcleo, tornando-se uma estrela do tipo chamado anã-branca.
Neste processo, se formará então um objeto celeste conhecido como nebulosa planetária, que apesar do nome nada tem a ver com planetas, como mostra essa sua origem.
E um exemplo típico destes objetos na nossa galáxia é a Nebulosa da Medusa, cuja fatídica beleza é revelada nessa imagem capturada por astrônomos usando o telescópio VLT, do Observatório Europeu do Sul (ESO), no Chile.
Com aproximadamente quatro anos-luz de diâmetro, a Nebulosa da Medusa está localizada a cerca de 1,5 mil anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Gêmeos. Apesar de seu tamanho, seu brilho é extremamente tênue, o que a faz um objeto difícil de ser observado.
A beleza da Nebulosa da Medusa contrasta com a história do mito grego que lhe deu nome. Uma das três górgonas, criaturas horrendas filhas de Fórcis com sua irmã Ceto, por sua vez filhos da união de Gaia (terra) com Ponto (mar), Medusa era a única mortal entre elas e por isso foi alvo do herói grego Perseu, que a matou em suas aventuras. Com um olhar capaz de transformar em pedra quem quer que as visse, as górgonas tinham serpentes no lugar dos cabelos, que na nebulosa estão representadas pelos filamentos brilhantes de gás que dela saem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário