O telescópio espacial mostra uma estrela em incubação na nebulosa IC 2631
A protoestrela J1672835.29-763111.64: seguindo os passos para tornar-se uma estrela. Créditos: Nasa, ESA, T. Megeath (Universidade de Toledo) e K. Stapelfeldt (JPL); Processamento: Gladys Kober (Nasa/Universidade Católica da América)
As estrelas nascem de nuvens de gás e poeira que colapsam sob sua própria atração gravitacional. Conforme a nuvem entra em colapso, um núcleo denso e quente se forma e começa a acumular poeira e gás, criando um objeto chamado “protoestrela”.
Esta imagem infravermelha do telescópio espacial Hubble, da Nasa/ESA, captura uma protoestrela designada J1672835.29-763111.64 na nebulosa de reflexão IC 2631. Ela é parte da região de formação estelar Chaemeleon, na constelação de Chamaeleon (o Camaleão), visível no hemisfério sul.
As protoestrelas brilham com a energia térmica liberada pelas nuvens que se contraem ao seu redor e o acúmulo de material proveniente do gás e poeira próximos. Posteriormente, material suficiente é coletado e o núcleo de uma protoestrela torna-se quente e denso o suficiente para que a fusão nuclear comece e a transformação em uma estrela esteja completa. O gás e a poeira que sobraram podem se tornar planetas, asteroides, cometas ou permanecer como poeira.
Esta imagem é parte de uma pesquisa do Hubble visando a 312 protoestrelas dentro de nuvens moleculares previamente identificadas com os observatórios espaciais infravermelhos Spitzer e Herschel. As protoestrelas são visíveis principalmente na luz infravermelha, pois emitem muita energia térmica e sua luz visível é obscurecida pela poeira ao seu redor. Os recursos infravermelhos avançados do Hubble podem dar resolução melhor às protoestrelas e examinar sua estrutura, incluindo o acúmulo de gás, poeira e objetos fracos.
Fonte: Revista Planeta
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