"O homem se encerrou em si mesmo, a ponto de ver todas as coisas através das estreitas fendas de sua caverna", escreveu o poeta William Blake.
É isso que Bartlett e Wong querem mudar.
O conceito de vyda implica que talvez estejamos procurando sinais extraterrestres da maneira errada, presos em uma caverna mental.
Buscar vyda, em vez de apenas vida, pode trazer resultados mais frutíferos, dizem os astrobiólogos.
Os extraterrestres podem ser muito diferentes do que vemos nos filmes
Bartlett se pergunta, por exemplo, por que presumimos que somos o tipo de vida que serve como modelo possivelmente universal.
"Isso ficará para trás quando descobrirmos outros exemplos de vida", diz Bartlett.
As possibilidades são infinitas e nossa imaginação é insuficiente, mas como exemplo Bartlett menciona que talvez um dia encontremos seres que armazenam informações com algo que não seja o DNA, ou que realizam metabolismo com enzimas que não conhecemos na Terra.
"A vida extraterrestre terá formas que vão além de nossos sonhos mais selvagens", diz Vackoch.
O robô Perseverance partiu para Marte em busca de sinais de vida
"Os alienígenas mais exóticos de Hollywood parecerão tediosamente previsíveis em comparação com as surpresas que encontraremos quando fizermos o primeiro contato com alienígenas reais."
Essa ideia implica que talvez devêssemos redesenhar as missões e os equipamentos com os quais buscamos vida em outros planetas, como o robô Perseverance fará em Marte, por exemplo.
"Queremos que nossos instrumentos não sejam limitados pela concepção do que é a vida na Terra", diz Wong.
"Queremos incentivar a buscarem sinais de vida que não se limitem ao nosso mundo."
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