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domingo, 27 de agosto de 2017

A melhor imagem já obtida da superfície e atmosfera de uma estrela




Com o auxílio do Interferômetro do Very Large Telescope do ESO, astrônomos construíram a imagem mais detalhada até hoje de uma estrela — a supergigante vermelha Antares. Os astrônomos criaram também o primeiro mapa de velocidades do material na atmosfera da estrela — pela primeira vez para uma estrela diferente do Sol — revelando turbulência inesperada na enorme atmosfera extensa de Antares. Os resultados foram publicados na revista Nature.
A olho nu, a famosa estrela brilhante Antares resplandece num tom vermelho forte, situada no coração da constelação do Escorpião. Trata-se de uma estrela supergigante vermelha enorme e relativamente fria nos estágios finais da sua vida, a caminho de se tornar uma supernova.

Uma equipe de astrônomos liderada por Keiichi Ohnaka da Universidade Católica del Norte, no Chile, usou o Interferômetro do Very Large Telescope do ESO (VLTI), situado no Observatório do Paranal, no Chile, para mapear a superfície de Antares e medir os movimentos do material da superfície. Trata-se da melhor imagem até hoje da superfície e atmosfera de uma estrela diferente do Sol.

O VLTI é uma infraestrutura única que combina a luz coletada por até 4 telescópios, sejam os Telescópios Principais de 8,2 metros, sejam os Telescópios Auxiliares menores, para formar um telescópio virtual equivalente a um único espelho de 200 metros de diâmetro. Este método permite resolver pequenos detalhes que seriam impossíveis com apenas um telescópio individual.

“Como é que estrelas como Antares perdem massa tão depressa na fase final da sua evolução é um dos problemas com que nos deparamos há mais de meio século,” disse Keiichi Ohnaka, que é também o autor principal do artigo científico que descreve estes resultados. ”O VLTI é a única infraestrutura que nos permite medir diretamente os movimentos do gás na atmosfera extensa de Antares — um passo crucial na resolução deste problema. O desafio seguinte consiste em identificar o fenômeno que dá origem aos movimentos turbulentos observados.”

Usando os novos resultados, a equipe criou o primeiro mapa em duas dimensões de velocidades da atmosfera de uma estrela sem ser o nosso Sol. Para isso, os pesquisadores utilizaram o VLTI com três dos Telescópios Auxiliares e um instrumento chamado AMBER para fazer imagens da superfície de Antares num pequeno intervalo de comprimentos de onda infravermelhos. A equipe usou estes dados para calcular a diferença entre a velocidade do gás atmosférico em posições diferentes na estrela e a velocidade média de toda a estrela, o que deu origem a um mapa da velocidade relativa do gás atmosférico ao longo de todo o disco de Antares — algo pioneiro para uma estrela sem ser o Sol.

Os astrônomos descobriram gás turbulento de baixa densidade muito mais longe da estrela do que o previsto e concluíram que este movimento não deve resultar da convecção, ou seja, de deslocamentos de grande escala da matéria, responsáveis pela transferência de energia desde o núcleo até a atmosfera exterior de muitas estrelas. Os pesquisadores concluíram que um novo processo, atualmente desconhecido, pode ser necessário para explicar estes movimentos nas atmosferas extensas de supergigantes vermelhas como Antares.

“No futuro, esta técnica observacional pode ser aplicada a diferentes tipos de estrelas para estudar as suas superfícies e atmosferas com um detalhe sem precedentes. Até agora este tipo de estudo limitava-se apenas ao Sol,” conclui Ohnaka. “O nosso trabalho traz à astrofísica estelar uma nova dimensão e abre uma janela totalmente nova à observação das estrelas.”

10 coisas que acontecerão quando o sol começar a morrer


O sol é uma estrela e, como todas as outras estrelas, vai morrer um dia. Nosso astro-rei tem uma vida útil de cerca de dez bilhões de anos, e já estamos chegando na metade deste tempo. Isso traz uma questão importante: o que exatamente acontecerá uma vez que o sol alcançar seu limite?

10. O efeito estufa se tornará extremamente efetivo


Uma das primeiras coisas que acontecerá quando o hidrogênio do sol acabar é que ele se iluminará muito. Quanto mais brilhante ficar, mais energia a Terra receberá. Hoje, os gases em nossa atmosfera – como o dióxido de carbono, o metano e o óxido nitroso – funcionam como um filtro para o brilho da nossa estrela. Mas, neste ponto, já não serão capazes de deter tamanha energia. A Terra ficará extremamente quente, fazendo com que a água em todo o mundo se evapore e crie uma nuvem densa na atmosfera. Esta nuvem protegerá a superfície da Terra da radiação do sol por um tempo. Depois, o calor será grande demais, e os oceanos começarão a ferver. Não será mais possível que a vida exista, uma vez que morreríamos por falta de água e calor excessivo.

9. O sol expandirá

Não só o sol se tornará muito mais brilhante, como também aumentará muito em tamanho. Uma vez que consuma todo o seu combustível, passará para a próxima fase em seu ciclo de vida: o de gigante vermelha. Apesar de maior, a temperatura da fase gigante vermelha é menor, de 2.000 a 3.000 graus Celsius, em comparação com a temperatura normal da superfície do sol, de cerca de 5.000 a 9.000 graus Celsius.

8. E, em seguida, se encolherá

Ao longo do tempo, o sol continuará a mudar. Quando acabar seu hélio, não será capaz de fundir seu carbono, e se encolherá, tornando-se uma anã branca. Esta fase é muito menor que o tamanho original do sol. As anãs brancas têm muito menos energia, e muito mais longevidade. Esses remanescentes de estrelas continuam brilhando por bilhões e bilhões de anos, até que, em algum ponto, se transformam em anãs negras. É impossível saber exatamente quanto tempo esse processo demora, uma vez que os astrônomos acreditam que o universo ainda não é velho o suficiente para que alguma anã negra tenha se formado.

7. A órbita da Terra mudará

Quando o sol morrer, tudo na Terra também morrerá, mas isso não significa que o planeta sumirá. Uma vez que o sol atingir sua fase gigante vermelha, se expandirá e diminuirá pelo menos três quartos da distância da Terra. Mas nosso planeta terá uma chance de escapar. À medida que o sol se aproxima, a atração gravitacional que exerce na Terra e em outros planetas próximos vai enfraquecer. Esse enfraquecimento fará com que esses planetas se dirijam para órbitas mais seguras (exceto Mercúrio e Vênus, que serão consumidos). É claro que todas as formas de vida não existirão mais, tornando esta fuga de última hora bastante inútil.

6. A vida pode se formar em outros lugares

Embora a vida na Terra já terá desaparecido quando o sol se tornar uma gigante vermelha, pode reaparecer em outro lugar. Júpiter e Saturno são planetas grandes com muitas luas, que podem ser habitáveis. Europa e Ganimedes, por exemplo, são duas luas que atualmente contêm gelo. Uma vez que o sol aumentar de tamanho, ficará próximo o suficiente delas para aquecer esse gelo e criar um ambiente adequado para formas de vida familiares.

5. A Via Láctea e a Andrômeda vão se fundir

Este evento celestial não será causado pela morte do sol, mas ocorrerá mais ou menos na mesma época. O primeiro encontro das duas galáxias acontecerá durante a agonia da morte do sol. A Via Láctea e a Andrômeda já estão se movendo uma em direção à outra, a uma velocidade de 402.000 quilômetros por hora – a colisão é inevitável. Parece assustador, mas o sistema solar provavelmente ficará bem. Se a vida de alguma forma encontrar uma maneira de persistir até este ponto, quem estiver por perto vai poder curtir um longo show de luz à medida que os gases e as estrelas das duas galáxias colidem.

4. O sistema solar externo finalmente sentirá calor

Como já mencionado, o sol se tornará muito maior. Isso fará com que os planetas mais próximos se transformem em terrenos baldios ardentes, enquanto os mais distantes e congelados nas bordas do sistema solar, como o planeta anão Plutão (hoje, sua temperatura varia de -233 a -223 graus Celsius) poderão finalmente esquentar um pouco.

3. A vida humana será impossível na Terra

Conforme já foi comentado, a vida pode até ocorrer em outro lugar, mas definitivamente não vai resistir aqui na Terra. A superfície do planeta ficará muito quente e, mesmo que de alguma forma criemos uma nova tecnologia anticalor, é improvável que possamos cultivar qualquer coisa para comer, ou encontrar água para beber. Tudo o que é necessário para a sobrevivência deixará de existir.

2. Os asteroides também desaparecerão

É possível que os asteroides enfrentem alguns problemas quando o sol chegar em sua fase de anã branca. Neste ponto, Júpiter e outros planetas terão ajustado suas órbitas às mudanças radicais da estrela. Por causa da grande massa de Júpiter, sua atração gravitacional ainda será enorme, o que perturbará as órbitas dos asteroides, talvez fazendo com que sejam jogados para fora de nosso sistema solar. Eles também podem ser expulsos da região ou simplesmente triturados pelo sol. Os cientistas são capazes de fazer tais previsões ao olhar para anãs brancas atuais. Eles notaram que as áreas em torno de anãs brancas contêm muita poeira. Isso indica que deve ter havido corpos de rocha as orbitando em algum ponto. Esses corpos devem ter sido esmagados em simples partículas para criar o que os astrônomos veem hoje.

1. Os humanos podem encontrar outra maneira de sobreviver, fugindo da Terra

A NASA já está trabalhando em uma missão para Marte. Muitas outras empresas também anunciaram tentativas de colonizar o planeta vermelho. Marte seria um pequeno feito em comparação com viajar para lugares muito mais distantes, o que seria necessário para escapar da morte do sol. Mas é como Neil Armstrong disse: “Esse é um pequeno passo para o homem, um salto gigante para a humanidade”. Nós não conhecemos toda a extensão do universo, nem de nossas próprias capacidades. Mesmo que o fim do sol possa parecer o fim da vida como a conhecemos, podemos estar errados. Talvez nossas mentes possam nos levar mais longe no universo do que imaginamos.

Vídeo : Planeta é 11 vezes maior que Júpiter

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Este planeta é 11 vezes maior que Júpiter e tão novo que está dando aos astrônomos um vislumbre incrível sobre as fases finais da formação planetária. Entenda :


Vídeo : O que fazer pra ser Astrônomo?

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O que fazer pra ser Astrônomo? Quer algumas dicas e saber o que temos no Brasil atualmente ? Assista o vídeo abaixo


Stephen Hawking

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"Lembre-se de olhar para o alto, para as estrelas, e não para baixo, para seus pés. Tente achar sentido no que vê e pergunte-se a razão da existência do universo. Seja curioso. Por mais difícil que a vida possa parecer, há sempre algo que você pode fazer e ser bem sucedido. O que importa é não desistir."

(Stephen Hawking)

Como que o sistema imunológico humano se comporta durante as viagens espaciais?

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Como que o sistema imunológico humano se comporta durante as viagens espaciais? A NASA quer entender isso para, no futuro, oferecer menos riscos a seus astronautas durante viagens ao espaço profundo.


Grandes Gênios

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"Se vi mais longe foi por estar sobre os ombros de gigantes.” 
- Isaac Newton 

Da esquerda para a direita:

Hipátia (351/70 - 415), Leonardo da Vinci (1452 - 1519), Galileu Galilei (1564 - 1642), Isaac Newton (1643 - 1727), Charles Robert Darwin (1809 - 1882), Edwin Powell Hubble (1889 - 1953), Albert Einstein (1879 - 1955), Richard Philips Feynman (1918 -1988), Carl Edward Sagan (1934 - 1996),Stephen William Hawking (1942 - ).

Arte conceitual feita a partir de imagens do Telescópio Espacial Hubble das autoras de Saturno.

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Nela, podemos ver a colossal auroral de Saturno, que, ao contrário das auroras da Terra, as de Saturno brilham por dias. Auroras são produzidas quando partículas em alta velocidade aceleradas pela energia do Sol colidem com gases na atmosfera de um planeta. Os gases de fluorescência, emitem clarões de luz em diferentes comprimentos de onda.

Créditos: NASA's Goddard Space Flight Center
Cover image courtesy of NASA/ESA/STScI/A. Schaller

Vídeo : Gallaudet Eleven:

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Gallaudet Eleven: os 11 homens surdos que ajudara a NASA dar seus primeiros passos na exploração espacial. Saiba como isso aconteceu:


Emoji cósmico

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No centro desta imagem, tomada com o telescópio espacial Hubble, é o aglomerado de galáxias SDSS J1038 + 4849 - e parece estar sorrindo. Os dois olhos deste "emoji feliz" são, na verdade, duas galáxias brilhantes e as linhas do sorriso enganosas são realmente arcos causados por um efeito conhecido como lente gravitacional forte, previso pela primeira vez por Albert Eisntein a partir de sua teoria da Relatividade Geral.

Neste caso especial de lentes gravitacionais, um anel - conhecido como um "anel de Einstein" - é produzido a partir desta curvatura da luz, uma consequência do alinhamento exato e simétrico da fonte, da lente e do observador e resultando na estrutura em forma de anel que vemos na imagem.

Créditos: NASA/ESA

Quando o Universo nasceu

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Quando o Universo nasceu, existia uma igual quantidade de matéria e antimatéria. Por algum motivo, alguns milésimos de segundo após o big bang, uma pequena quantidade de matéria ultrapassou a antimatéria (cerca de 1 parte em 1 milhão) e, portanto, a matéria dominou a antimatéria. 

Devido a esta "imperfeição" chamada de assimetria bariônica, as estrelas, os planetas e toda a vida que conhecemos não existiriam e você não estaria lendo isso agora. Sem a imperfeição cósmica nem eu nem você existiríamos!

Poeiras Estelares

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Uma pesquisa comprovou o que Carl Sagan já falava há tempos: os humanos realmente são feitos de poeira das estrelas. Depois de analisar 1500 estrelas, astrônomos chegaram à conclusão de que tanto os seres humanos quanto os astros brilhantes possuem 97% do mesmo tipo de átomos.

Apenas uma amostra da grandiosidade do Universo.

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Essa é apenas uma amostra da grandiosidade do Universo.

Raios em Marte?

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As medições foram realizadas cinco horas por dia no período de 22 de maio e 16 de junho de 2006. A radiação não térmica, que sugere a presença de relâmpagos, foi detectada exatamente durante uma intensa tempestade de poeira na superfície de Marte.
Os relâmpagos não ocorreram associados à chuva. "O que vimos em Marte foi uma série de grandes descargas elétricas repentinas causadas por uma grande tempestade de pó", disse o professor Chris Ruf, coordenador das atividades.

A grande Mancha Vermelha de Júpiter

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A grande Mancha Vermelha de Júpiter é a maior tempestade existente no Sistema Solar. Seu tamanho já foi grande o suficiente (de leste-oeste) para abranger mais de 2 vezes o diâmetro da Terra.

Galáxia de Andrômeda em infravermelho.

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Galáxia de Andrômeda em infravermelho.

O Que Você Vê ?

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Uma linda opala com uma imagem peculiar no seu interior. O que você vê aprisionados nesta pedra: nuvens de poeira cósmica de uma nebulosa, fumaça de uma erupção vulcânica, formações de corais no fundo do mar?

Princípios Matemáticos da Filosofia Natural

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Em um dia como hoje, há 330 anos, foi publicado, pela primeira vez, os Princípios Matemáticos da Filosofia Natural (em latim: Philosophiae naturalis principia mathematica, também referido como Principia Mathematica ou simplesmente, Principia), considerada uma das maiores obras da física clássica. O Principia apresentou as leis do movimento de Newton, formando as bases da mecânica clássica; a lei da gravitação universal; e uma derivação das leis do movimento planetário de Kepler.

Urano

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Urano com 6 luas visíveis de suas 27

Créditos: Hubble Space Telescope

Mars Express da ESA

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Um vale de um rio seco com numerosos afluentes é visto nesta imagem recente do planeta vermelho capturada pela sonda Mars Express da ESA.

Pilares da Criação

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Estes são os pilares da criação, localizados na Nebulosa da Águia, são aglomerados de poeira e gás com tamanho interestelar na nebulosa da Águia, situado há cerca de 6.500-7.000 anos-luz da Terra. O nome "pilares" é sugestivo ao formato do lugar, e a parte "Criação" originou-se devido ao local ser um enorme berço de estrelas. 

Quem foi Erwin Schrödinger ?


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Erwin Schrödinger nasceu em 1887 em Viena. Schrödinger estudou física na Universidade de Viena. Depois de servir no exército austríaco na Primeira Guerra Mundial, ele retomou sua carreira como físico, primeiro como assistente da Max Wien na Universidade de Jena.

Em 1926, Schrödinger publicou o primeiro de quatro artigos famosos sobre a mecânica das ondas em que ele derivou uma equação de onda para sistemas independentes do tempo. Conforme desenvolvido nesses papéis, a mecânica das ondas arroja a luz sobre a natureza do mundo quântico muitas vezes de forma contra-intuitiva. Schrödinger cunhou o termo "emaranhamento" para se referir à estranha conexão quântica entre as partículas entrelaçadas e desenvolveu a experiência de pensamento que arriscou a cabeça de um gato que está simultaneamente morto e vivo.

Schrödinger compartilhou o Nobel da física de 1933 com Paul Dirac por sua "descoberta de novas formas produtivas da teoria atômica". Em seus últimos anos, Schrödinger escreveu vários livros. Entre os mais influentes foi "O que é a vida? O aspecto físico da célula viva" (1944), no qual ele propôs que a informação genética da vida seja armazenada em um cristal aperiódico. O livro inspirou Francis Crick e James Watson a procurar esse cristal, o DNA.

Edwin Hubble

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Há menos de 100 anos, em 1922, tudo que conhecíamos no Universo cabia apenas na nossa galáxia. Desde a descoberta de outras galáxias por Edwin Hubble em 1923, nossa visão do cosmos cresceu exponencialmente.

Desmistificando um erro de senso comum sobre a teoria da evolução por seleção natural

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Os registros fósseis mostram que existiu um ancestral semelhante a um macaco cujas populações se separaram, e diferentes grupos formaram diferentes caminhos evolutivos. Um grupo evoluiu para nós, e outro grupo evoluiu para chimpanzés. Então nós e os chimpanzés compartilhamos um tarara tatara tataravô que foi extinto há alguns milhões de anos, mas não evoluímos de chimpanzés, macacos ou macacos modernos.

Cometa Hale Bop

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Cometa Hale Bop sobre as Pirâmides de Gizé durante sua última aproximação em abril de 1997. Seu próximo periélio ocorrerá no ano de 4385.

Créditos: John Goldsmith

O Universo está presente em tudo

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O Universo está presente em tudo que você possa (e não possa), imaginar. Inclusive em uma gota de sangue. 

Foto: Um conselho do tio Hawking

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Eclipse Solar

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Quais são as chances de você fotografar um eclipse solar e a Estação Espacial Internacional cruzar o disco do Sol? Este feito foi registrado pela NASA, durante o eclipse solar de 21 de agosto, nesta incrível astrofotografia 

Em Saturno

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Impressão artística da sonda Cassini pairando na atmosfera do gigante gasoso Saturno

Hipátia

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Hipátia (355 d.C – 415 d.C) foi um dos últimos grandes nomes do pensamento da antiga Alexandria e considerada a primeira mulher a estudar e ensinar matemática, astronomia e filosofia. Embora ela seja mais lembrado por sua morte violenta, a sua vida dramática é uma lente fascinante através do qual podemos ver a situação da ciência em uma época de conflitos religiosos e sectários.

Hipátia era um matemática e astrônoma em seu próprio direito, escrevia comentários próprios e ensinava uma sucessão de estudantes em sua casa. As cartas de um desses alunos, Sinésio, indicam que muitas das suas lições incluíram como projetar um astrolábio, uma espécie de calculadora astronômica portátil que seria usada até o século 19.

Ela passou sua vida sendo perseguida por ser uma mulher cientista e à frente de seu tempo. Foi morta de forma violenta e covarde por fanáticos cristãos, coincidentemente, em 08 de março de 415 d.C. Seu legado permanece até hoje como simbolo da força feminina da ciência! 

Nosso Lar

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Essa é a Terra, fotografada a 6,4 bilhões de quilômetros de distância pela Voyager 1 em 1990. Nosso planeta é um pálido ponto azul suspenso num raio de luz na imensidão cósmica.

Detalhe inesperado aparece em foto do eclipse



Milhões de americanos assistiram, através de telescópios, câmeras e óculos de proteção descartáveis, ao momento em que a Lua apagou o Sol, no primeiro eclipse solar total a cruzar os Estados Unidos de costa a costa em quase um século. Uma foto tirada pela NASA captou, além da beleza do fenômeno natural, um detalhe bastante inesperado. A Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) cruzou o céu e passou em frente ao Sol bem no momento do eclipse.  A foto tirada pelo fotógrafo da NASA Joel Kowsky captou perfeitamente o instante em que a minúscula silhueta do ISS se aproxima do astro. A imagem foi capturada da cidade de Banner, no Wyoming. A agência espacial americana também registrou em vídeo o momento em que a Estação Espacial passa ao lado do Sol, a uma velocidade aproximada de 8 km/seg. Uma câmera de alta velocidade, que filma 1.500 quadros por segundo, foi usada para capturar o evento.

Asteroide que extinguiu dinossauros trouxe dois anos de escuridão




© iStock Há 66 milhões de anos, o impacto de um asteroide de cerca de dez metros de diâmetro impediu a fotossíntese e a sobrevivência de grande parte dos seres vivos.

As cinzas e fuligem dos gigantescos incêndios provocados pelo asteroide que atingiu a Terra há cerca de 66 milhões de anos deixou o planeta na escuridão por quase dois anos, afirma um novo estudo publicado na última segunda-feira. O impacto, que extinguiu os dinossauros, mudou drasticamente as condições climáticas na superfície terrestre, impedindo a fotossíntese e a sobrevivência de grande parte dos seres vivos, afirmaram os pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa do Clima dos Estados Unidos (NCAR), que contaram com o apoio da Nasa e da Universidade do Colorado em Boulder, para a pesquisa. A análise foi publicada no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas).

“A extinção da maior parte dos grandes animais terrestres pode ter ocorrido logo após o impacto, mas os animais que viviam nos oceanos, que podiam se esconder em tocas subterrâneas ou, temporariamente, no fundo das águas, sobreviveram. Nosso estudo olha para a história após os efeitos iniciais – depois dos terremotos, tsunamis e aquecimento. Queríamos verificar os efeitos de longo prazo gerados pela grande quantidade de fuligem criada e quais as consequências para os animais que sobreviveram”, explica Charles Bardeen, do NCAR, e um dos autores do estudo, em comunicado.
Asteroide que extinguiu os dinossauros
A hipótese mais conhecida para a extinção dos dinossauros é que um imenso asteroide caiu na Península de Yucatán, no México, originando a cratera de Chicxulub. No entanto, não se sabe ao certo o que aconteceu após o impacto. Uma das teorias mais aceitas conta que a queda da gigantesca rocha causou a liberação de enxofre e de nuvens de ácido sulfúrico que cobriram o globo e se precipitaram em longas chuvas ácidas. Barrando a entrada de luz solar, as nuvens tornaram o ambiente escuro, o que impediu a fotossíntese e levou a uma abrupta diminuição da temperatura. Contudo, os detalhes de como se deu esse processo ainda são misteriosos.

De acordo com o novo estudo, o choque do asteroide de cerca de dez quilômetros de diâmetro provocou grandes chamas e “enormes quantidades de cinzas”, que teriam obscurecido a luz solar por quase dois anos. Por um ano e meio, a fotossíntese foi interrompida e o planeta sofreu um violento resfriamento, fatores que contribuíram para a extinção dos dinossauros.

Para chegar a essa conclusão, os cientistas usaram um modelo computadorizado para simular como seria a Terra no final do Cretáceo, o que ajudaria a compreender a razão por que algumas espécies desapareceram e outras se adaptaram e sobreviveram. Mais de três quartos das espécies que viviam na Terra, incluindo todas as de dinossauros não voadores, foram extintas nessa época e há evidências que essa extinção em massa estaria ligada ao asteroide que atingiu o planeta.

A colisão, de acordo com os cientistas, desencadeou terremotos, tsunamis e erupções vulcânicas, e a força do impacto teria lançado rochas vaporizadas muito acima da superfície terrestre, onde teriam se condensado em pequenas partículas. Ao caírem novamente na Terra, esses fragmentos teriam se aquecido pela fricção até temperaturas suficientemente altas para provocar incêndios e aquecer a superfície. A simulação aponta também que as cinzas aquecidas pelo Sol subiram para a atmosfera até formarem uma barreira que bloqueou a luz solar que chegava à Terra.
“No início teria sido tão escuro como uma noite enluarada”, explicou Owen Toon, da Universidade de Colorado em Boulder, também autor do estudo, em comunicado.

Cientistas melhoram previsões meteorológicas das anãs castanhas



Esta impressão de artista mostra uma anã castanha com bandas de nuvens, que se pensa serem parecidas com aquelas vistas em Neptuno e nos outros planetas exteriores.Crédito: NASA/JPL-Caltech

Os objetos fracos a que chamamos anãs castanhas, menos massivas que o Sol mas mais massivas que Júpiter, têm ventos e nuvens poderosas - especificamente, nuvens irregulares e quentes feitas de gotículas de ferro e poeira de silicato. Os cientistas perceberam recentemente que estas nuvens gigantes podem mover-se e engrossar ou diminuir surpreendentemente depressa, em menos de um dia terrestre, mas não entendiam porquê.

Agora, investigadores têm um novo modelo para explicar como as nuvens se movem e mudam de forma nas anãs castanhas, usando informações do Telescópio Espacial Spitzer da NASA. Ondas gigantes provocam movimento em grande escala de partículas nas atmosferas das anãs castanhas, alterando a espessura das nuvens de silicato, divulgam os cientistas na revista Science. O estudo também sugere que estas nuvens estão organizadas em bandas confinadas a diferentes latitudes, viajando com diferentes velocidades em bandas diferentes.

"Esta é a primeira vez que vemos bandas atmosféricas e ondas nas anãs castanhas," comenta o autor principal Daniel Apai, professor associado de astronomia e ciências planetárias na Universidade do Arizona em Tucson, EUA. Tal como nos oceanos da Terra, tipos diferentes de ondas podem formar-se nas atmosferas planetárias. Por exemplo, na atmosfera da Terra, ondas muito longas misturam ar frio das regiões polares para latitudes médias, o que muitas vezes leva à formação ou dissipação de nuvens.

As distribuições e os movimentos das nuvens das anãs castanhas neste estudo são mais parecidos com aqueles observados em Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno. Neptuno tem estruturas de nuvens que também seguem bandas, mas as suas nuvens são feitas de gelo. As observações de Neptuno pelo Kepler da NASA, operando na sua missão K2, foram importantes nesta comparação entre o planeta e as anãs castanhas.

"Os ventos atmosféricos das anãs castanhas parecem ser mais como os padrões familiares e regulares de cinturas e zonas de Júpiter do que a 'fervura' atmosférica e caótica vista no Sol e em muitas outras estrelas," comenta Mark Marley, coautor do estudo e do Centro de Investigação Ames da NASA em Silicon Valley, no estado norte-americano da Califórnia.

Equiparamos as anãs castanhas a estrelas falhadas porque são demasiado pequenas para fundir elementos químicos nos seus núcleos. Também podemos pensar nelas como "superplanetas" porque são mais massivas que Júpiter, mas têm aproximadamente o mesmo diâmetro. Tal como os planetas gigantes e gasosos, as anãs castanhas são constituídas principalmente por hidrogénio e hélio, mas encontram-se muitas vezes separadas de qualquer sistema planetário. Num estudo de 2014 usando o Spitzer, os cientistas descobriram que as anãs castanhas normalmente têm tempestades atmosféricas.
Devido à sua semelhança com exoplanetas gigantes, as anãs castanhas são janelas para os sistemas planetários além do nosso. É mais fácil estudar anãs castanhas do que planetas porque muitas vezes não possuem uma brilhante estrela hospedeira que as obscurece.

"É provável que as estruturas em banda e as grandes ondas atmosféricas que encontrámos nas anãs castanhas também sejam comuns nos exoplanetas gigantes," comenta Apai.

Usando o Spitzer, os cientistas monitorizaram mudanças de brilho em seis anãs castanhas durante mais de um ano, observando cada uma a completar 32 rotações. À medida que uma anã castanha gira, as suas nuvens movem-se para dentro e para fora do hemisfério observado telescopicamente, provocando mudanças no brilho da anã castanha. Os cientistas então analisaram estas variações de brilho a fim de explorar como as nuvens de silicato estão distribuídas nas anãs castanhas.

Os investigadores esperavam que estas anãs castanhas tivessem tempestades elípticas parecidas com a Grande Mancha Vermelha de Júpiter, provocadas por zonas de alta pressão. A Grande Mancha Vermelha existe em Júpiter há centenas de anos e muda muito devagar: estas "manchas" não podiam explicar as rápidas mudanças de brilho que os cientistas viram ao observar estas anãs castanhas. Os níveis de brilho das anãs castanhas variaram acentuadamente apenas ao longo de um dia terrestre.

Para perceber os altos e baixos do brilho, os cientistas tiveram que repensar os seus pressupostos sobre o que acontecia nas atmosferas das anãs castanhas. O melhor modelo para explicar as variações envolve ondas grandes, propagando-se pela atmosfera com períodos diferentes. Essas ondas fariam com que as estruturas das nuvens girassem com diferentes velocidades em bandas diferentes.

Theodora Karalidi, investigadora da Universidade do Arizona, usou um supercomputador e um novo algoritmo para produzir mapas de como as nuvens viajam nessas anãs castanhas.
"Quando os picos das duas ondas não estão em sintonia, ao longo do dia existem dois picos de brilho máximo," afirma Karalidi. "Quando as ondas estão em sincronia, obtemos um pico grande, tornando a anã castanha duas vezes mais brilhante do que com uma única onda."

Os resultados explicam o comportamento intrigante e as mudanças de brilho que os investigadores viram anteriormente. O próximo passo é tentar entender melhor o que faz com que as ondas comandem o comportamento das nuvens.

Marte pode ter tempestades de neve noturnas assustadoras



O planeta natal de Elon Musk, que os humanos conhecem como Marte, está repleto de surpresas. O planeta tem uma lua desmoronando sob o peso de seu próprio estresse, pode ser apropriado para o cultivo de batatas e abriga restos de um oceano antigo gigante. Aparentemente, esse é só o começo da estranheza absurdamente maravilhosa de Marte.

Um novo estudo publicado nesta segunda-feira (22), na Nature Geoscience sugere que o Planeta Vermelho pode passar por tempestades de neve pequenas mas intensas de noite. Embora já saibamos sobre as rajadas marcianas há algum tempo, essa pesquisa sugere que as tempestades de neve noturnas são na verdade localizadas e com neve se movimentando rapidamente.

É difícil visualizar Marte — que parece um deserto ou uma caixa de areia — como um lugar em que pode cair neve. De acordo com os modelos dos pesquisadores, nuvens de gelo de água ainda conseguem se formar na atmosfera de Marte, que é aproximadamente 100 vezes mais fina que a da Terra e contém significativamente menos vapor d'água. À noite, essas partículas de nuvem de gelo se resfriam, causando a instabilidade que pode levar a essas tempestades de neve localizadas intensas.

Embora a nave Phoenix, da NASA, tenha encontrado neve caindo em Marte pela primeira vez em 2008, essa nova informação poderia iluminar o quão rapidamente a precipitação se move e de onde ela vem.

"Mostramos que tais tempestades de neve — ou microexplosões de gelo — podem explicar camadas mistas noturnas profundas detectadas de assinaturas de órbita e de precipitação, detectadas abaixo das nuvens de gelo de água pela nave Phoenix 
", escreveram os pesquisadores. "Em nossas simulações, tempestades de neve convectivas ocorrem apenas durante a noite marciana, resultando de instabilidade atmosférica devido ao resfriamento de partículas de nuvens de gelo."

Portanto, embora você possa não conseguir construir um homem de gelo no Planeta Vermelho, pode se confortar com o fato de que, se Elon Musk conseguir o que quer, você pode ter uma chance de ser pulverizado pelos velozes flocos de neve marcianos — algum dia.
Fonte: MSN

Quando faltarem 5 dias para o apocalipse, a NASA advertirá


Astrônomos e programadores da NASA criaram um sistema de alerta precoce para um eventual 'ataque asteroidal', que pode, com quase 100% de garantia, detectar qualquer asteroide 5 dias antes de ele se aproximar da Terra, diz Universe Today.

Ao longo das últimas décadas, cientistas de todo o mundo têm vigiado ativamente os asteroides próximos da Terra e conduzido uma espécie de censo cósmico, na tentativa de entender a que ponto eles são perigosos para a humanidade. No espaço próximo à Terra há tantos asteroides  que os astrônomos tiveram de criar uma tabela especial para avaliar a hipótese de eles atingirem a Terra.

Apesar do grande número de asteroides descobertos nos últimos anos com a ajuda de telescópios terrestres e do observatório WISE (Explorador Infravermelho de Campo Amplo), muitos asteroides grandes e inúmeros objetos espaciais menores (do tamanho mais ou menos igual ao do meteorito que caiu em Chelyabinskem fevereiro de 2013), há muitos outros que ainda não foram descobertos.

Segundo diz o relatório publicado pela NASA em 2011, até hoje se conhecem apenas cinco mil asteroides com diâmetro aproximado de uma centena de metros, enquanto se estima que o número total de asteroides seja de dezenas de milhares. O número de corpos objetos menores dentro do cinturão principal de asteroides pode ser ainda maior e chegar a um milhão.

É por esta razão que a NASA, a Roscosmos e outras agências espaciais estão trabalhando ativamente para desenvolver sistemas de detecção de asteroides antes de eles atingirem a terra e refletindo sobre a criação de infraestruturas de "defesa espacial".
O primeiro produto desse tipo foi o sistema Scout, desenvolvido na NASA e testado com sucesso em novembro do ano corrente. Ao usar o telescópio automático PAN-STARRS, ele conseguiu detectar o asteroide 2016 UR36 cinco dias antes do seu encontro com o nosso planeta, calcular o seu diâmetro (entre 5 e 25 metros) e determinar a distância entre ele e a Terra. 

O prazo de cinco dias pode parecer bem curtinho e insuficiente mesmo para enviar uma missão encabeçada por Bruce Willis que destruísse asteroides potencialmente perigosos, mas antigamente os cientistas eram capazes de detectar tal "assassino" espacial apenas algumas horas antes de sua queda na superfície da Terra. Tendo cinco dias de vantagem, você pode, pelo menos, avaliar os eventuais prejuízos e tomar as medidas adequadas para salvar os habitantes da respetiva área.

Canais de Marte podem ser cicatrizes de impacto, não sinais de água




A hipótese de um impacto gigantesco também parece ser coerente com a enorme "cicatriz" no relevo marciano. [Imagem: NASA]

Solução para o paradoxo de Marte
Atribuídos a mares e rios desde que o astrônomo Giovanni Schiaparelli desenhou os primeiros mapas de Marte, em 1877, as intrincadas formações do relevo do Planeta Vermelho até hoje desafiam as interpretações.
Elas se parecem com canais feitos na Terra pela água, mas os melhores estudos indicam que Marte não tem e quase certamente nunca teve condições de abrigar águas correntes em sua superfície - este é o chamado Paradoxo de Marte.

Ramon Brasser e Stephen Mojzsis, da Universidade do Colorado, nos EUA, acreditam ter encontrado uma solução bastante plausível para esse paradoxo. Segundo sua hipótese, os canais de Marte não foram produzidos pela água, mas pelo impacto de um asteroide gigantesco.

Esse asteroide - do tamanho do planeta anão Ceres - teria arrancado um pedaço do hemisfério norte de Marte e deixado um rastro de elementos metálicos no interior do planeta.
O choque também teria criado um anel de detritos rochosos em torno de Marte, que pode ter-se aglomerado mais tarde para formar suas luas, Fobos e Deimos.
Impacto marciano
Amostras de meteoritos marcianos indicam uma superabundância de metais raros - como platina, ósmio e irídio - no manto do planeta que ainda está por ser explicada. Esses elementos sugerem que Marte deve ter sido atingido por grandes asteroides em suas primeiras eras.

A dupla primeiro estimou a quantidade dos metais raros nos meteoritos marcianos e calculou que eles representam cerca de 0,8 por cento da massa de Marte. Em seguida, eles usaram simulações de impactos com asteroides de diferentes tamanhos atingindo Marte para ver qual tamanho de asteroide traria os metais em quantidade suficiente para explicar sua presença hoje.
Com base nessa análise, os metais de Marte são melhor explicados por uma colisão massiva de meteoritos há cerca de 4,43 bilhões de anos, seguida de uma longa história de impactos menores. Nas simulações de computador, um impacto de um asteroide com pelo menos 1.200 quilômetros de diâmetro conseguiria depositar a quantidade suficiente dos elementos metálicos.

Um impacto desse tamanho também teria mudado de forma drástica a crosta de Marte, criando seus hemisférios tão diferentes. De fato, a crosta do hemisfério norte de Marte parece ser um pouco mais jovem que as terras altas do sul, o que está de acordo com o resultado das simulações.
"Nós mostramos neste artigo - a partir da dinâmica e da geoquímica - que podemos explicar essas três características únicas de Marte," disse Mojzsis, referindo-se aos canais, à composição mineral e às luas do planeta. "Esta solução é elegante, no sentido de que resolve três problemas interessantes e extraordinários sobre como Marte chegou a ser o que é."
Fonte: Inovação Tecnlógica

As NEBULOSAS da ÁGUIA e do CISNE




As nebulosas da Águia e do Cisne tomam conta dessa vasta paisagem celeste registrada através de um telescópio enquanto observava na direção do braço espiral de Sagittarius e o centro da Via Láctea. A Águia, também conhecida como M16 aparece na parte superior da imagem, e a M17, o Cisne, na parte inferior do frame mostrando as nuvens cósmicas como regiões mais brilhantes de ativa formação de estrelas. Elas localizam-se ao longo do braço espiral coberto com a característica emissão avermelhada do gás atômico hidrogênio, e com as nebulosas escuras e empoeiradas. A M17, também chamada de Nebulosa Omega, localiza-se a cerca de 5500 anos-luz de distância da Terra, enquanto que a M16 localiza-se a cerca de 6500 anos-luz de distância da Terra. O centro de ambas as nebulosas são locais bem conhecidos de formação de estrelas e já foram registrados em detalhe pelo Telescópio Espacial Hubble. A imagem acima é um mosaico que se estende por 3 graus no céu, dados de imagens de alta resolução obtidos com filtros de banda estreita foram usados para realçar a região central de ambas as nebulosas. As asas da Nebulosa da Águia se estendem por quase 120 anos-luz. O Cisne tem mais de 300 anos-luz de diâmetro.

Exclusivo: Podemos ter detectado um novo tipo de onda gravitacional





Pesquisadores podem ter descoberto uma deformação sutil no tecido do espaço, resultante da colisão cataclísmica de duas estrelas de nêutrons. Telescópios ópticos, incluindo o Telescópio Espacial Hubble, devem vasculhar a fonte da possível onda: uma galáxia elíptica a centenas de milhões de anos-luz de distância de nós. As ondas gravitacionais são marcadores dos eventos mais violentos do nosso universo, gerados quando objetos densos como buracos negros ou estrelas de nêutrons colidem com energia tremenda.

Dois experimentos – LIGO nos EUA e VIRGO na Europa – já detectaram pequenas mudanças no caminho dos raios laser causados pela passagem de ondas gravitacionais. até o momento, todas de colisões de buracos negros.  Os dois experimentos têm coordenado a coleta de dados desde novembro, aumentando sua sensibilidade, e logo podem anunciar um novo tipo de onda gravitacional, resultado da colisão de estrelas de nêutrons. 

Durante o fim de semana, o astrônomo J. Craig Wheeler, da Universidade do Texas em Austin (EUA0, lançou especulações sobre uma potencial detecção nova do LIGO. Ele sugeriu que os cientistas observaram a luz emitida pela fonte de onda gravitacional, o que por sua vez indica que essa fonte são estrelas de nêutrons, pois, ao contrário dos buracos negros, podem ser analisadas em comprimentos de onda visíveis. 

O porta-voz do LIGO, David Shoemaker, não quis comentar os rumores, dizendo apenas que uma rodada de observação “muito emocionante” chegará ao fim em 25 de agosto, e a equipe deve publicar atualizações importantes. A especulação é focada na NGC 4993, uma galáxia a cerca de 130 milhões de anos-luz de distância. Ontem à noite, o Telescópio Espacial Hubble mudou seu foco para uma fusão de estrelas de nêutrons binárias dentro da galáxia. Uma imagem publicamente disponível dessa fusão foi posteriormente excluída. 
Fonte: NewScientist

NGC 7479



A NGC 7479, também conhecida como Caldwell 44, LEDA 70419 e UGC 12343 é uma galáxia espiral barrada. Ela está localizada a cerca de 120 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Pegasus. A galáxia foi descoberto pelo astrônomo britânico William Herschel no dia 18 de Outubro de 1784. De acordo com os astrônomos, a NGC 7479, está passando por um ativo processo de formação de estrelas, com muitas estrelas jovens e brilhantes podendo ser observadas nos braços espirais da galáxia e no seu disco. Desde 1980, duas supernovas foram descobertas na galáxia, a SN 1990U e a SN2009jF.

A NGC 7479 também é uma galáxia Seyfert, um fato curioso é que somente 1% das galáxias espirais são Seyfert. Galáxia Seyfert é um tipo de galáxia que tem um buraco negro ativo no seu centro. A imagem colorida da NGC 7479 é uma composição de exposições separadas adquiridas pela Suprime-Cam do Telescópio Subaru, uma câmera de 80 megapixel montada no foco primário do gigantesco telescópio. Alguns filtros foram utilizados para amostrar vários comprimentos de onda.
“A capacidade de imageamento da Suprime-Cam no que se refere a campo amplo, é cerca de 200 vezes maior do que a do Telescópio Espacial Hubble. Junto com os sensíveis detectores CCD, o gigantesco espelho do Subaru e as condições excelentes de tempo em Maunakea, a Suprime-Cam se torna um dos instrumentos mais poderosos do mundo para se fazer imagens do universo”, disse Sadanori Okamura, professor da Universidade Hosei, um dos principais desenvolvedores da Suprime-Cam.


Cosmos

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''O cosmos é tudo o que existe, que existiu ou que existirá''. Carl Sagan