Ela pode ser famosa por abrigar atrações espetaculares como a Galáxia Anã do Tucano e 47 Tucanae, o segundo aglomerado globular mais brilhante no céu noturno, mas a constelação austral do Tucano (em latim: Tucana) também possui uma variedade de belezas cósmicas desconhecidas.
Uma dessas belezas é NGC 299, um aglomerado aberto de estrelas localizado dentro da Pequena Nuvem de Magalhães, a pouco menos de 200.000 anos-luz de distância. Aglomerados abertos como este são coleções de estrelas fracamente ligadas pelas "amarras" da gravidade, as quais se formaram a partir da mesma nuvem molecular massiva de gás e poeira. Devido a isso, todas as estrelas têm a mesma idade e composição, mas variam em massa porque elas se formaram em locais diferentes dentro da nuvem.
Esta riqueza única não só garante uma vista espetacular quando observada através de um instrumento sofisticado ligado a um telescópio, tal como a Advanced Camera for Surveys do Hubble, mas também dá aos astrônomos um laboratório cósmico no qual podem estudar a formação e a evolução das estrelas – um processo que se pensa que depende fortemente da massa de uma estrela.
Créditos da imagem: ESA/Hubble & NASA.
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