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sábado, 5 de abril de 2025

Parabéns para mim. Feliz Aniversário César 😜 \ o /

 


Hoje celebro não apenas mais um ano de vida, mas tudo o que fui, o que sou e o que ainda serei. Cada experiência moldou quem sou, cada desafio me fortaleceu, e cada pessoa que cruzou meu caminho deixou um pedaço de si em minha história 😜. A vida é como um trem em movimento 🚂— cheia de estações, encontros e despedidas, mas sempre avançando 😊. No trem da vida, a bagagem que realmente importa é feita de experiências, memórias e amor 🥰. Que este novo ciclo traga ainda mais luz, sabedoria, amor e boas energias. E que eu continue aprendendo, crescendo e me conectando com quem vibra na mesma sintonia. Obrigado a todos que fazem parte dessa jornada! Que possamos seguir juntos, compartilhando sorrisos, conquistas e momentos inesquecíveis 🍾🥂🎂🍰


Como medir a idade de uma galáxia?

 


A idade do Universo é de aproximadamente 13,75 bilhões de anos.

O modo de cálculo é "simples", o Universo tem uma certa temperatura (~3.5K), e está em expansão, ou seja, ficando mais diluído. Tudo que os cientistas precisam é calcular quanto tempo levaria para um Universo super denso e super quente expandir e chegar ao que vemos agora.

Este cálculo forneceu um certo valor, de aproximadamente 15 bilhões de anos. Depois disso, tudo que eles fizeram foi lançar telescópios espaciais para espiar a radiação cósmica de fundo (que é relacionada diretamente à temperatura do Universo), e refinar os cálculos, por isso chegamos ao valor de 13,75 bilhões de anos. Este valor ainda está sofrendo refinamentos, e pode ser que venha a mudar ligeiramente nos anos que se seguem, à medida que os cientistas aprendem mais sobre o Universo.

Por que os planetas giram? Por que a lua não?

 


Gostaria de complementar um pouco a excelente resposta do Luis e também aproveitar para corrigir alguns detalhes nas outras respostas:

"Olha amigo, a Lua gira sim, mas depende do referencial. Do ponto de vista de uma pessoa na Terra, o tempo que ela leva para dar uma volta ao redor da Terra é igual ao tempo que leva para dar uma volta sobre ela mesma, por isso fica com a mesma face voltada para a Terra."

O tempo que leva para a Lua completar uma volta em torno da Terra pode ser interpretado de muitas maneiras diferentes.

  • Tomando as estrelas "fixas" como referencial ela leva cerca de 27,32166 dias e este é o período sideral.
  • Tomando como referencial o Sol, leva 29,53059 dias e é o período sinódico.
  • Tomando como referência os pontos nos quais ela cruza o plano da eclíptica, leva 27,21222 e este é o período draconítico.
  • Considerando em relação a duas passagens consecutivas pelo perigeu, o período é 27,55455 dias e é o período anomalístico.
  • Duas repetições da mesma inclinação axial é 27,32158 dias e é o período tropical.

Cada um desses movimentos também não tem duração fixa, eles apresentam oscilações de curto prazo (poucos meses ou anos) devido às perturbações gravitacionais de outros corpos e variam cumulativamente ao longo de milhares e milhões de anos.

O tempo que dura uma rotação dela sobre o próprio eixo geralmente está mais próximo de sincronia com o período sideral, que implica também o sinódico (se mudar o referencial). Isso se deve ao efeito de maré e grande parte dos satélites mais próximos de outros planetas também estão sincronizados por esse mesmo motivo. E como nem todos os períodos são iguais, especialmente os relacionais à inclinação, ela não mostra sempre a mesma face (50%) à Terra, mas sim cerca de 59% da superfície ao longo de intervalos de alguns anos, e pode chegar a mais de 60% em intervalos de muitos séculos, porque ela tem uma "libração" e a amplitude dessa libração pode alcançar extremos maiores em períodos mais longos.

Isso tudo em intervalos de poucos séculos ou milênios. Se considerar períodos muito mais longos, de milhões ou bilhões de anos, ela acaba mostrando toda a superfície, porque ocorrem muitas perturbações que modificam não apenas as posições dos eixos como a próxima litosfera se move. No caso da Terra, por exemplo, há apenas 600 milhões de anos os continentes estavam em posições muito diferentes das atuais. Na verdade, ontem já estavam em posições diferentes, mas era uma diferença pequena demais para ser relevante. Por isso quando se considera bilhões de anos, ou mesmo alguns milhões de anos, ela acaba mostrando toda sua superfície, e obviamente essa superfície não é estática, ela sofre impactos com meteoritos, sobre erosões, abalos sísmicos, movimentos tectônicos etc.

Eu pretendia enumerar e comentar os erros nas outras respostas, mas acho que a explicação acima já fornece dados suficientes para que se possa ter uma ideia suficientemente clara e filtrar os erros, deixando passar as partes corretas e positivas das outras respostas.

Como assim a Lua está enferrujando?

 

A Lua está mostrando sinais de oxidação, o que é intrigante considerando suas condições ambientais. Pesquisadores descobriram hematita, um tipo de óxido de ferro, nas regiões polares do satélite. A formação de hematita normalmente requer oxigênio e água, elementos que são escassos na Lua. Uma teoria é que o oxigênio da Terra poderia estar viajando até a Lua através do vento solar quando a Lua passa pela cauda magnética da Terra. Isso, juntamente com a água presente na superfície lunar, poderia explicar a formação de hematita. É um fenômeno que ainda está sendo estudado para entender completamente suas causas e implicações.

Existe a Lua rosa?

 



De acordo com a NASA, seu nome não se refere ao fato de que a lua terá essa cor, mas que sua apresentação no céu coincide com o aparecimento de uma flor chamada Phlox Subulata, que se destaca por sua cor violeta e rosa.

Na América do Norte, a Superlua Rosa poderá ser vista nos dias 7 e 8 de abril, às 22h35 EST, 21h35 UTC-5 e 20h35 GMT.

De acordo com o almanaque dos agricultores, acredita-se que os dias próximos à Lua Rosa sejam os melhores para a colheita de produtos que crescem embaixo da terra, como batatas ou cenouras, mas também são ideais para remover toras e grama.

As estrelas nunca deixam de atrair nossa atenção, mas o fato de estarem todas as noites serve para mostrar um pouco da maravilha que elas têm.

Ficamos eufóricos toda vez que a lua entra em um dos ciclos que a destacam.

Quando ela decide brilhar mais do que o habitual, somos premiados com a sua beleza.

Um planeta pode orbitar três estrelas?

 Não, três é muito pouco, conheça o PH1, um exoplaneta gasoso do tamanho de Netuno, localizado no sistema estelar 30 Ari, há cerca de 7.200 anos-luz de distância da Terra, ele teve a proeza de ter 4 estrelas-mães.

Mas ele não é o único, existe também o KELT-4Ab, um planeta gasoso, parecido com júpiter, orbita 3 estrelas, há cerca de 685 anos-luz da Terra, na constelação de Leo.

Um menos exigente, Kepler-1647b, também é um exoplaneta gasoso, semelhante a Júpiter em termos de tamanho, ele orbita 2 estrelas e está localizado no sistema estelar binário Kepler-1647, há cerca de 3.700 anos-luz da Terra, na constelação de Cygnus.

É possível que a nossa galáxia se funda com outra?

Não só é possível, como vai haver haver essa fusão (ou "colaescência" como diz outro usuário). Via Láctea está em rota de colisão com Andrômeda. Muito provável que muitas outras colisões já houveram no passado. Estima-se mais de 200 bilhões de galáxias neste universo. Até mesmo Via Láctea deve ter se chocado anteriormente, o que explica o fato do sistema solar estar num ângulo de uns 60° em relação ao plano de outras estrelas da nossa galáxia.

Quando as 2 galáxias colidirem (colaescenciarem [essa palavra não tem no dicionário]), será a muitos bilhões de anos de hoje. A visão será caoticamente linda. Então dá pra ir dormir sossegadamente.

A maior preocupação será quando os buracos negros maciços colidirem, poderão se formar Quasares, o que pode "envenenar" grande parte da nova galáxia.

Essa é a galáxia NGC 3256produto de um choque de duas galáxias.

Resposta: Não só é possível, mas até muito provável.

Vida longa e próspera (WJS)

A Lua orbita outros planetas?

 Definição:

Lua (com L maiúsculo é um nome próprio) é o único satélite natural da Terra[nota 1] e o quinto maior do Sistema Solar. É o maior satélite natural de um planeta no sistema solar em relação ao tamanho do seu corpo primário, tendo 27% do diâmetro e 60% da densidade da Terra, o que representa 1⁄81 da sua massa.

lua (com L minúsculo é um substantivo) - é o nome genérico de cada um dos corpos menores que orbita um planeta.

Resposta:

Lua sendo um satélite natural da Terra, orbita apenas a Terra.

Muitos dos outros planetas, do Sistema Solar, também possuem luas, que os orbitam.

Como os astrônomos conseguem calcular a distancia do nosso planeta para outros planetas e galáxias no universo?

 

Depende do corpo que será analisado. Para estrelas localizadas nas proximidades, utilizamos uma técnica na astronomia, denominada como paralaxe. O paralaxe é um fenômeno observado nestes objetos, tal que, quando o nosso planeta desloca-se através de sua órbita entorno do Sol, observamos um leve deslocamento bastante imperceptível para nós, mas que pode ser verificado por equipamentos astronômicos eficazes do mesmo pela esfera celeste - o campo de visão do universo a partir da Terra.

Considere que um deslocamento α de um objeto é observado quando a Terra desloca-se de uma extremidade até outra em sua órbita (como na figura abaixo). Unindo os pontos das posições da Terra (em cada extremidade) com o objeto observado, conferimos um triângulo isósceles de base o diâmetro da órbita da Terra - e altura h - a distância estimada do objeto em relação ao Sistema Solar. Se dividirmos o triângulo acima, teremos dois triângulos retângulos congruentes de altura e base r - o raio da órbita da Terra.

Considerando que o nosso ângulo de referência agora é a metade do deslocamento α observado, a altura do triângulo - vulgo a distância que queremos obter - será o produto do raio da órbita da Terra vezes a cotangente da metade do ângulo de observação:

. cotg (α/2)

Imagine, por exemplo, que o deslocamento de um corpo celeste na esfera celeste foi de 0.1 graus a partir aqui da Terra. Considerando que a variável é a distância entre a Terra e o Sol (uma unidade astronômica - 1 UA), a distância será o produto de 1 UA pela cotangente de 0.05 graus:

= 1 UA . cotg (0.05º) = 1.145,915 UA

Ou seja, este corpo celeste está distante há aproximadamente 1.146 vezes a distância entre a Terra e o Sol (!!!). Apesar desta distância ser imensa, ela ainda não atinge o limite interno da nuvem de Oort, um complexo formado por trilhões de trilhões de cometas orbitando o Sol, com um comprimento de 50.000 - 100.000 UA!!!

Entretanto, o efeito paralaxe pode tornar-se inviável quando analisamos corpos muito, mas MUITO distantes da Terra, como as galáxias. Para isso, estimamos a velocidade aparente de afastamento através do redshift de seu espectro observado - de acordo com a Lei de Hubble* - , e multiplicamos seu valor pela idade do universo**: voilá, obtivemos a distância entre nós e a galáxia de referência!

*A Lei de Hubble já foi abordada por mim anteriormente aqui no Quora. Para visualizá-la, clique aqui!

**idade do universo é o valor inverso da Constante de Hubble. Portanto, dizer que a distância será a velocidade dividida pela respectiva constante, ou que a distância será a velocidade vezes a idade do universo, é praticamente a mesma coisa!

Ultra Deep Field Hubble (Campo ultra profundo de Hubble), fotografia concebida pelo Telescópio Espacial Hubble.

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As supernovas são um caso especial: caso você não saiba, as supernovas são alguns dos eventos mais energéticos já observados no Universo, resultante do colapso de estrelas massivas - mais que 10 massas solares - no final de suas vidas, quando já estão fundindo elementos químicos mais pesados, até o ferro. Uma característica fundamental destes eventos é que a quantidade de luz emitida por eles é constante, o que facilitará bastante os cálculos!

Sabendo que em uma determinada distância d1 uma supernova de referência emite um brilho de intensidade b2, e que o brilho emitido é inversamente proporcional ao quadrado da distância, logo, se uma outra supernova emitir um brilho b2a distância d2 será:

d2 d1 . √( b1 b2 )

Para exemplificar, se b2 for o quádruplo do brilho de referência b1, a distância d2 será a metade da distância d1 o brilho é mais intenso quando o objeto está mais próximo!

É possível criar um átomo?




 Criar? Não. Mas podes construir um átomo.

As pessoas têm que ter atenção às palavras que usam. E dizer "criar" implica obter algo do nada.

Um átomo ou é composto por protões e eletrões, mas também pode ser composto por protões, neutrões e eletrões. E como tal é possível construir um átomo.

Até te posso explicar como é feito:

  • Formação do núcleo atómico

O núcleo de um átomo é composto por protões (com carga positiva) e neutrões (sem carga). Para formar o núcleo, é necessário vencer a repulsão electrostática entre os protões, o que exige forças extremamente intensas, como as que ocorrem em reacções de fusão nuclear (por exemplo, no interior das estrelas ou em aceleradores de partículas).

A força nuclear forte, que actua a curtas distâncias, é responsável por manter o núcleo coeso.

  • Adição dos electrões

Depois de formar o núcleo, seria preciso capturar eletrões e "colocá-los" nas orbitais eletrônicas em redor do núcleo.

Este processo ocorre naturalmente quando um núcleo carregado positivamente atrai eléctrones do meio envolvente, formando um átomo neutro.

  • Condições necessárias

Temperaturas altíssimas (milhões de graus Celsius) para fornecer energia suficiente para a fusão de partículas subatómicas; pressões extremas para forçar a aproximação dos protões, como acontece no coração das estrelas; e equipamentos como aceleradores de partículas e reatores de fusão são usados em laboratório para criar núcleos atómicos pesados ou elementos sintéticos.

  • Estabilidade

Nem todos os núcleos formados são estáveis. Átomos muito pesados ou com proporções incorretas de protões e neutrões podem sofrer decaimento radioativo.

Resumindo: Construir um átomo exige condições extremas e tecnologia de ponta, e o processo imita o que acontece naturalmente nas estrelas ou em eventos cósmicos de alta energia.

Se não existe Deus, quem determina a hora em que a morte vem nos buscar? Ou também não existe morte😬?

 



O Ser existe e subsiste por sua própria natureza, isso é a própria essência do ser em si : ele é em si mesmo, não é "para" ou por, sua existência contém o seu próprio propósito e significado intrínseco. Essa premissa ontológica é em relação a Deus ,pois não existe propósito ou sentido que Lhe seja exterior. Porém, em relação a nós, não se dá o mesmo. Ao contrário do ser de Deus ("Aquele que é "), nós somos provisoriamente, ou seja, nosso ser é um ser sempre se fazendo, sempre em construção. Se Deus está fora do tempo, ou seja, não cabe em nossa perspectiva de temporalidade, o humano, ao contrário, é um ser do tempo e um ser no tempo. 

O que fui ,minha história de vida, faz parte do que estou sendo, o que serei já se encontra, enquanto potencialidade, naquele que estou sendo. Se ,nesse momento presente, eu puder sentir a minha própria presença enquanto "estar no mundo " ,se eu puder sentir em sua plenitude esse momento como pertencimento do meu eu ao mundo ,à natureza em mim e à minha volta, e à comunidade dos seres vivos e das pessoas, então, nesse momento, terei provisoriamente a felicidade e esse será o sentido desse momento. Isso, naturalmente, não irá perdurar, pois é de nossa constituição humana esse estar sempre se fazendo, em constantes desequilíbrios e reequilíbrios.

Mas, obviamente, esse momento de comunhão com o mundo, com o outro e com minha própria interioridade, essa sensação intensa de pertencimento poderá ser reconstituída em outros momentos e circunstâncias. Esse será, para nós, a percepção de um sentido e de um propósito, sempre em construção, sempre nessa relação constituinte do eu ,entre o mundo, o outro e minha própria subjetividade. 

Agora, sobre nascer e morrer, essa contingência biológica repõe e permite o equilíbrio no mundo natural. Há um ciclo em que cada corpo depositado na terra irá servir como nutrientes a outras espécies vivas. Um teísta cristão acredita na imortalidade da alma, que é assim como que uma continuidade não dependente do corpo biológico. 

Então, para ele ,o seu existir está inscrito nos propósitos dAquele que o criou ,viver para o amor e viver para amar, na dimensão dos cuidados com o planeta, dos cuidados com o vulnerável, na promoção da excelência do convívio e das interações com o mundo ,com o outro e consigo mesmo, pois é assim e somente assim que se pode ir vivendo no amor e pelo amor de Deus em nós. Isso não significa que um não cristão ,um ateu,agnóstico, etc…não encontre sentido em sua vida .

 A ele ,também, será possível construir um sentido na experiência de cuidados ,de acolhimento e de compartilhamento que nos traz a dimensão do pertencimento ao planeta terra, ao mundo natural, à comunidade dos seres vivos e à comunidade das pessoas humanas, envolvendo— se profundamente e ativamente promoção da qualidade dessas interações.

 Todos iremos morrer um dia, mas isso não precisa significar que a experiência de estar vivo e de se sentir vivo não tenha ,em si mesma, um sentido, uma positividade e um propósito. Sou um teísta cristão ,fisicalista não redutivo, e esse é o meu modo de ver as coisas. Outros, naturalmente, terão outra opinião a esse respeito.

Supernovas podem ter causado duas das maiores extinções em massa da Terra; entenda

  Estudo traz novas hipóteses para os eventos destruidores

Supernovas podem ter causado duas das maiores extinções em massa da Terra; entenda (Foto: Reprodução/NASA) 

Uma nova pesquisa sugere que supernovas violentas podem ter sido a causa de duas extinções em massa terrestres. A relação foi feita após a equipe analisar a taxa de supernovas formadas por estrelas mais próximas do Sol, revelando que 2,5 corpos celestes podem afetar a Terra de alguma forma a cada 1 bilhão de anos.

O estudo utilizou dados do Telescópio Espacial Gaia da Agência Espacial Europeia, ressaltando como as estrelas colossais e suas movimentações podem ter sido destruidoras.

“Explosões de supernovas trazem elementos químicos pesados ​​para o meio interestelar, que são então usados ​​para formar novas estrelas e planetas. Mas se um planeta  incluindo a Terra  estiver localizado muito perto desse tipo de evento, isso pode ter efeitos devastadores, explicou Alexis Quintana, autor principal do estudo, em uma declaração.

“Explosões de supernovas trazem elementos químicos pesados ​​para o meio interestelar, que são então usados ​​para formar novas estrelas e planetas. Mas se um planeta  incluindo a Terra  estiver localizado muito perto desse tipo de evento, isso pode ter efeitos devastadores, explicou Alexis Quintana, autor principal do estudo, em uma declaração.

O artigo publicado não traz evidências concretas de que as supernovas tenham causado as mortes em massa, mas apresenta a hipótese de que elas possam ter desempenhado um papel principal no processo já conhecido.

Os especialistas apontam que os objetos astronômicos podem ter removido a camada de ozônio que protege o planeta, fazendo com que a Terra ficasse mais suscetível a radiação que afetou as antigas populações animais.

Como as suposições não apresentam uma base com argumentos completos, a comunidade científica ainda não aceita as indagações como certeza. Porém, diversos cientistas da área concordam e se animam com a descoberta, já que ela abre um novo caminho de estudo para os eventos ainda “inexplicáveis”.

“Acho que muitas pessoas tem o direito de dizer, você não sabe o que causou esses eventos de extinção. E então pode haver alguns que digam que estamos especulando demais. O que realmente queremos fazer é chamar a atenção para os números”, completa Nick Wright, coautor do estudo.

Revistaplaneta.com.br

Encontrando pistas nas ruínas de uma antiga estrela morta com o Chandra da NASA

 As pessoas geralmente pensam sobre arqueologia acontecendo nas profundezas das selvas ou dentro de pirâmides antigas. No entanto, uma equipe de astrônomos mostrou que eles podem usar estrelas e os restos que elas deixam para trás para conduzir um tipo especial de arqueologia no espaço. 

Raio X: NASA/CXC/Technion/N. Keshet et al.; Ilustração: NASA/CXC/SAO/M. Weiss

Minerando dados do Observatório de Raios X Chandra da NASA, a equipe de astrônomos estudou as relíquias que uma estrela deixou para trás após explodir. Essa “arqueologia de supernova” revelou pistas importantes sobre uma estrela que se autodestruiu – provavelmente há mais de um milhão de anos.

Hoje, o sistema chamado GRO J1655-40 contém um buraco negro com quase sete vezes a massa do Sol e uma estrela com cerca de metade dessa massa. No entanto, nem sempre foi assim.

Originalmente, GRO J1655-40 tinha duas estrelas brilhantes. A mais massiva das duas estrelas, no entanto, queimou todo o seu combustível nuclear e então explodiu no que os astrônomos chamam de supernova. Os detritos da estrela destruída então choveram sobre a estrela companheira em órbita ao redor dela, como mostrado no conceito do artista.

Com suas camadas externas expelidas, incluindo algumas atingindo sua vizinha, o resto da estrela explodida entrou em colapso sobre si mesma e formou o buraco negro que existe hoje. A separação entre o buraco negro e sua companheira teria diminuído ao longo do tempo devido à energia perdida do sistema, principalmente pela produção de ondas gravitacionais. Quando a separação se tornou pequena o suficiente, o buraco negro, com sua forte atração gravitacional, começou a puxar matéria de sua companheira, arrancando de volta parte do material que sua estrela-mãe explodida depositou originalmente.

Esta impressão artística mostra os efeitos do colapso e da explosão de supernova de uma estrela massiva. Um buraco negro (direita) foi formado no colapso e os detritos da explosão de supernova estão chovendo sobre uma estrela companheira (esquerda), poluindo sua atmosfera. CXC/SAO/M. Weiss

Enquanto a maior parte desse material afundou no buraco negro, uma pequena quantidade dele caiu em um disco que orbita ao redor do buraco negro. Através dos efeitos de poderosos campos magnéticos e fricção no disco, o material está sendo enviado para o espaço interestelar na forma de ventos poderosos.

É aqui que a caça arqueológica de raios X entra na história. Astrônomos usaram o Chandra para observar o sistema GRO J1655-40 em 2005, quando ele estava particularmente brilhante em raios X. O Chandra detectou assinaturas de elementos individuais encontrados nos ventos do buraco negro obtendo espectros detalhados – dando brilho de raios X em diferentes comprimentos de onda – embutidos na luz de raios X. Alguns desses elementos são destacados no espectro mostrado no encarte.

A equipe de astrônomos que vasculhava os dados do Chandra conseguiu reconstruir as principais características físicas da estrela que explodiu a partir das pistas impressas na luz de raios X, comparando os espectros com modelos de computador de estrelas que explodem como supernovas. Eles descobriram que, com base nas quantidades de 18 elementos diferentes no vento, a estrela extinta destruída na supernova tinha cerca de 25 vezes a massa do Sol e era muito mais rica em elementos mais pesados ​​que o hélio em comparação com o Sol.

Esta análise abre caminho para mais estudos de arqueologia de supernovas usando outras explosões de sistemas estelares duplos.

Nasa.gov

Onde as estrelas se inflamam e os buracos negros rugem: Hubble revela um ciclo de feedback galáctico

  NGC 4941 deslumbra em uma nova imagem do Hubble, mostrando regiões de formação de estrelas e um buraco negro supermassivo que altera drasticamente sua galáxia hospedeira por meio de radiação, jatos e intensas forças gravitacionais. 

Uma nova imagem impressionante do Telescópio Espacial Hubble revela detalhes intrincados na galáxia espiral próxima NGC 4941, de aglomerados de estrelas a nuvens de gás e poeira. Crédito: ESA/Hubble & NASA, D. Thilker

A imagem em destaque desta semana do Telescópio Espacial Hubble mostra a impressionante galáxia espiral NGC 4941, localizada a cerca de 67 milhões de anos-luz de distância na constelação de Virgem. Embora distante, ela é relativamente próxima em termos cósmicos, permitindo que a visão nítida do Hubble capture detalhes notáveis ​​ de aglomerados de estrelas individuais a tênues nuvens de gás e poeira. A imagem foi criada usando dados de um programa de pesquisa focado em como as estrelas se formam e como elas influenciam seu ambiente, um processo conhecido como feedback estelar. 

À medida que as estrelas emergem de nuvens densas e frias de gás, elas começam a afetar o material ao seu redor. Por meio de ventos estelares, radiação e, no caso de estrelas massivas, supernovas explosivas , elas aquecem e agitam o gás ao redor. Esses processos de feedback desempenham um papel fundamental na regulação da rapidez com que uma galáxia pode produzir novas estrelas.

Acontece que as estrelas não são as únicas entidades fornecendo feedback em NGC 4941. No coração desta galáxia está um núcleo galáctico ativo : um buraco negro supermassivo se alimentando de gás. À medida que o buraco negro acumula gás de seus arredores, o gás gira em um disco superaquecido que brilha intensamente em comprimentos de onda em todo o espectro eletromagnético . Semelhante às estrelas — mas em uma escala muito, muito maior — os núcleos galácticos ativos moldam seus arredores por meio de ventos, radiação e jatos poderosos, alterando não apenas a formação de estrelas, mas também a evolução da galáxia como um todo.

Scitechdaily.com

Júpiter e Anel em infravermelho de Webb

 

 Crédito da imagem: NASA , ESA , CSA , STScI ; Processamento e licença: Judy Schmidt

Por que Júpiter tem anéis? O anel principal de Júpiter foi descoberto em 1979 pela sonda espacial Voyager 1 da NASA, mas sua origem era um mistério na época. Dados da sonda espacial Galileo da NASA que orbitou Júpiter de 1995 a 2003, no entanto, confirmaram a hipótese de que esse anel foi criado por impactos de meteoroides em pequenas luas próximas. Quando um pequeno meteoroide atinge a pequena Metis , por exemplo, ele perfura a lua, vaporiza e explode sujeira e poeira em uma órbita joviana . 

A imagem em destaque de Júpiter em luz infravermelha pelo Telescópio Espacial James Webb mostra não apenas Júpiter e suas nuvens , mas também esse anel. A Grande Mancha Vermelha (GRS) de Júpiter — em cor relativamente clara à direita, a grande lua de Júpiter, Europa — no centro dos picos de difração à esquerda, e a sombra de Europa — ao lado da GRS — também são visíveis. Várias características na imagem ainda não são bem compreendidas , incluindo a camada de nuvens aparentemente separada no membro direito de Júpiter.

Apod.nasa.gov

Foto incrível mostra buraco negro supermassivo lançando um jato de matéria no espaço interestelar

 O buraco negro central desta galáxia parece ser um "comedor desorganizado", pois seus restos interestelares são espalhados pelo espaço.

Galáxia NGC 4945 na constelação de Centaurus (principal) e ventos galácticos fluindo de seu buraco negro supermassivo (detalhe).(Crédito da imagem: ESO/C. Marconcini et al.) 

Uma galáxia distante abriga um buraco negro supermassivo voraz que parece estar brincando com sua comida em uma nova imagem animada do Very Large Telescope.

Localizada a mais de 12 milhões de anos-luz da Terra , uma galáxia espiral conhecida como NGC 4945 está soprando ventos poderosos de material do buraco negro supermassivo localizado em seu núcleo. Usando o Very Large Telescope (VLT) do Observatório Europeu do Sul (ESO) , que está localizado na montanha Cerro Paranal no deserto do Atacama, no norte do Chile , os astrônomos capturaram uma visão de perto do núcleo ativo da galáxia e dos ventos rápidos fluindo do buraco negro.

A foto sugere que 'restos' interestelares de matéria estão sendo espalhados no espaço enquanto o buraco negro faminto devora seu jantar. "Bem no centro de quase todas as galáxias há um buraco negro supermassivo", disseram autoridades do ESO em uma declaração que acompanha a nova imagem do VLT em 31 de março. "Alguns, como o que está no centro da nossa Via Láctea, não estão particularmente famintos. Mas o buraco negro supermassivo da NGC 4945 está voraz, consumindo enormes quantidades de matéria."

Os ventos galácticos , representados como jatos brilhantes de material em forma de cone na imagem, estão se movendo tão rápido que o gás e a poeira provavelmente estão escapando da galáxia e sendo ejetados para o espaço intergaláctico antes mesmo que o buraco negro possa se alimentar deles.

"Este devorador desorganizado, ao contrário da reputação típica de um buraco negro de consumir tudo, está soprando ventos poderosos de material", acrescentaram autoridades do ESO.

Uma visão de perto do núcleo ativo da galáxia NGC 4945 e dos ventos galácticos fluindo de seu buraco negro supermassivo.  (Crédito da imagem: ESO/C. Marconcini et al.)

As observações recentes do VLT foram feitas como parte de um estudo maior sobre como os ventos se movem nas galáxias. Os dados do MUSE mostram que os ventos galácticos observados em NGC 4945 aceleram à medida que se afastam do buraco negro central, em direção aos arredores da galáxia. Esse é um comportamento incomum, dado que os ventos galácticos geralmente desaceleram à medida que se afastam mais para fora em uma galáxia.

Esses ventos rápidos podem ter um impacto significativo em sua galáxia hospedeira. Ao ejetar material da galáxia, os ventos inibem a formação de estrelas .

"Isso também mostra que os buracos negros mais poderosos impedem seu próprio crescimento removendo o gás e a poeira dos quais se alimentam, levando todo o sistema para mais perto de uma espécie de equilíbrio galáctico", disseram autoridades do ESO na declaração. "Agora, com esses novos resultados, estamos um passo mais perto de entender o mecanismo de aceleração dos ventos responsáveis ​​por moldar a evolução das galáxias e a história do universo."

Na visão de perto de NGC 4945, o núcleo ativo da galáxia é obscurecido por poeira e gás atraídos para esta área pela forte atração gravitacional do buraco negro, que se alimenta do material interestelar. Os ventos galácticos brilhantes brilham através das nuvens de poeira e gás , fluindo para fora do buraco negro. A visão ampliada foi sobreposta a uma imagem mais ampla de NGC 4945, tirada pelo telescópio MPG/ESO em La Silla, Chile.

Um estudo desses ventos galácticos foi publicado na Nature Astronomy .

Space.com