O Observatório de raios-X Chandra da NASA é um telescópio extremamente potente que nos traz inúmeras descobertas espaciais magníficas. Ele confirmou uma das explosões mais poderosas do universo recentemente e nos deu a primeira imagem do remanescente de supernova Cassiopeia A.
Ele tem gerado algumas das mais belas imagens espaciais desde nebulosas planetárias e remanescentes de supernovas a galáxias e estrelas.
Mas as novas imagens não são algo que você poderia enxergar no céu com seus próprios olhos, mesmo que tivesse um potente telescópio à sua disposição; elas são composições de inúmeros tipos de luz tanto visíveis quanto invisíveis aos nossos olhos e é isto que as torna totalmente singulares. Basicamente mostra o que nossa visão humana junto com visão de raios X, infravermelho e ultravioleta poderiam ver.
Nebulosa Helix (Nebulosa Hélice)
Crédito: NASA/CXC; NASA/JPL-Caltech/SSC; NASA/STScI(M. Meixner)/ESA/NRAO(T.A. Rector); NASA/JPL-Caltech/K. Su
Quando uma estrela parecida com o nosso Sol fica sem combustível nuclear, ela incha e o núcleo estelar comprime. Isso é chamado por astrônomos de “nebulosa planetária“. Nosso sol passará por isso em aproximadamente 5 bilhões de anos.
As imagens da Nebulosa Hélice possuem dados infravermelhos do Telescópio Espacial Spitzer da NASA (verde e vermelho), luz visível do Hubble (laranja e azul), ultravioleta do Galaxy Evolution Explorer da NASA (ciano) e raios-X do Chandra (aparecendo em branco) mostrando o estrela anã branca que se formou no centro da nebulosa. A imagem tem cerca de quatro anos-luz de diâmetro.
Eta Carinae
Crédito: NASA/CXC;: NASA/STScI; NASA/ESA/N. Smith (Universidade do Arizona), J. Morese (BoldlyGo Instituts) and A. Pagan
Eta Carinae é um sistema instável com duas gigantescas estrelas orbitando uma a outra. É uma candidata a se tornar uma supernova nos próximos anos. Essa imagem é uma composição de três tipos de luz distintos: imagem ótica do Hubble (branco), ultravioleta (ciano) também do Hubble e raios X do Chandra (roxo). Erupções anteriores dessas estrelas criaram o anel de gás quente que emite raios-X com aproximadamente de 2,3 anos-luz de diâmetro ao redor das estrelas.
Supernova 1987A (SN 87A)
Crédito: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO), P. Cigan e R. Indebetouw; NRAO/AUI/NSF, B. Saxton; NASA/CXC/SAO/PSU/K. Frank et al.; NASA/STScI
Esse estranho objeto foi observado 1987 na galáxia conhecida como a Grande Nuvem de Magalhães. Foi uma das mais poderosas e brilhantes supernovas observada durante centenas de anos e foi chamada de Supernova 1987A (SN 87A). As detecções do Chandra (azul) exibem a localização a onda de choque da explosão — similar a uma explosão supersônica do padrão auditivo — que interage com a matéria ao redor a aproximadamente quatro anos-luz da explosão inicial.
Aglomerado de galáxias Abell 2744
Crédito: NASA/CXC; NASA/STScI
Aglomerados de galáxias são os maiores objetos do universo que ficam unidos por causa da atração gravitacional. Esses aglomerados possuem colossais quantidades de gás super quente que chegam a dezenas de milhões de graus. Isso dá a eles um brilho intenso no espectro dos raios X. Esses gases podem ser vistos ocupando milhões de anos-luz de distância entre as galáxias, representado aqui em azul.
Galáxia M82
Crédito: NASA/CXC; NASA/STScI
Messier 82 (a Mais Bagunçada 82, em tradução livre), ou M82, é uma galáxia que tem a borda do seu disco apontando para nós. Esse ângulo permite que astrônomos observem o que ocorre quando a galáxia passa por explosões formadoras de estrelas. O Chandra detectou os raios X (em azul e rosa) exibindo emissões de gases com 20 mil anos-luz de comprimento e dezenas de milhões de graus por causa das explosões de supernovas.
Galáxia Cartwheel (Galáxia Estrelinha)
Crédito: NASA/CXC; NASA/STScI
Esta galáxia que parece um alvo ficou assim, parcialmente, porque uma galáxia passou pelo meio dela. A impressionante colisão gerou ondas de choque por toda a galáxia levando a uma abundante geração de novas estrelas. A informação de raios-X do Chandra (em roxo) exibem o gás quente perturbado na galáxia Cartwheel no processo de ser arrastado através de mais de 150 mil anos-luz. Imagens óticas do Hubble (em vermelho, verde e azul) mostram o local em que a colisão poderia ter levado a atividade de formação estelar.
Fonte: NASA
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