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sábado, 30 de dezembro de 2017

Feliz Ano Novo ( Desde já )



Agradeço a um ano mais que passamos juntos. Um ano de muitas transformações, mudanças, descobertas, alegrias e desafios. 2018 vem aí com a garantia de uma continuidade melhor, lembrando sempre que nosso destino depende de nós mesmos de nossas escolhas e decisões.

Um Ano Novo está chegando e com ele muitas expectativas.
Um ano para quebrar barreiras, lutar pelo que se acredita, concretizar. 
Que neste novo ano os nossos sonhos sejam tão grandes quanto a vontade de realizá-los.
Que as luzes do novo ano brilhem e tragam a todos novos desafios, novos projetos e muito sucesso. 
Que as realizações alcançadas este ano, sejam apenas sementes plantadas, que serão colhidas com maior sucesso no ano vindouro.

FELIZ 2018

FELIZ ANO NOVO 🎉🎉🎁🎁✨✨💖💖 !!

Salácia – Candidato a Planeta Anão

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Salácia (designado também por 120347 Salácia) é um objeto transneptuniano que se localiza na Cintura de Kuiper. Salácia é um candidato a planeta anão, tendo sido descoberto no dia 22 de Setembro de 2004 pelos astrónomos Henry Roe, Michael Brown e Kristina Barkume do observatório do Monte Palomar, tendo na época recebido a designação provisória de (120347) 2004 SB60.

O diâmetro de Salácia é estimado em cerca de 850 km, apesar de haver uma margem de erro.

Salácia orbita em volta do Sol a uma distância que varia entre aproximadamente 37,3 UA (periélio) e 46,4 UA (afélio). Este é um dos inúmeros objetos que fazem parte da longínqua região do Sistema Solar conhecida como Cintura de Kuiper. Essa região possui diversos objetos que atualmente são candidatos a planetas anões.

Salácia demora cerca de 270,8 anos a completar uma volta ao Sol (translação), e demora cerca de 6,09 horas a completar uma volta sobre si próprio (rotação).

Este candidato a planeta anão tem pelo menos um satélite natural (lua): trata-se de Actaea. Este satélite orbita a uma distância média na ordem dos 5.600 km de Salácia e demora cerca de 5,5 dias terrestres a completar uma volta ao redor do planeta anão. Actaea tem cerca de 300 km de diâmetro o que corresponde a aproximadamente 1/3 do diâmetro de Salácia.

Cometa Encke

Cometa Encke

O cometa Encke (com a designação oficial de 2P/Encke) é o cometa conhecido com o menor período de translação. O cometa Encke demora cerca de 3,3 anos terrestre a completar uma volta ao redor do Sol. Este cometa possui um núcleo com cerca de 4,8 km de diâmetro.

O cometa Encke foi o segundo cometa periódico a ser descoberto; o primeiro cometa periódico a ser descoberto foi o famoso cometa Halley.

O cometa Encke foi descoberto em 1786 pelo astrónomo Pierre Méchain. Em 1795 voltou a ser observado pela astrónoma Caroline Herschel (irmã do astrónomo William Herschel, o descobridor do planeta Úrano). Mais tarde, em 1805, foi observado pelo astrónomo Jean-Louis Pons e, de forma independente, por Johann Sigismund Huth e ainda por Alexis Bouvard. Em 1818 o astrónomo Jean-Louis Pons voltou a observar este cometa. De salientar que até essa altura, não se sabia que estas diferentes observações eram na realidade observações do mesmo cometa. Nessa época apenas se conhecia um único cometa periódico: o já referido cometa Halley.

Foi em 1819 que o astrónomo Johann Franz Encke percebeu que os cometas observados em anos diferentes eram na realidade o mesmo cometa. Com base nessa premissa este astrónomo calculou que o cometa voltaria a ser observado em 1822. E de fato estava certo. Em 2 de Junho de 1822, o astrónomo australiano Charles Rümer observou o cometa, em conformidade com a previsão de Johann Franz Encke.

Em 2002 a NASA lançou para o espaço a sonda CONTOUR. Um dos objetivos dessa sonda seria chegar ao cometa Encke, porém devido a problemas técnicos essa missão espacial falhou o seu objetivo.


Dado que o cometa Encke possui um período de translação muito curto, já foi observado muitas vezes. No decorrer da sua translação, a distância do cometa Encke em relação ao Sol varia entre 0,33 UA (periélio) e 4,11 UA (afélio).

O cometa Encke está também na origem de algumas “chuvas de meteoros” que se podem observar em determinadas épocas do ano, na direção da constelação do Touro.

Existe ainda quem defende que o Evento de Toungouska (na Sibéria), ocorrido em 1908, foi provocado por um fragmento libertado do cometa Encke.

A ida do Homem à Lua foi farsa? Verdade ou mentira?

Bandeira na Lua

O dia 20 de Julho de 1969 entrou para a História como o dia em que pela primeira vez o Homem pisou o solo lunar. Foi de fato um grande feito da ciência e da tecnologia. Apesar disso, parece que muitos sites e vídeos no Youtube contestam este fato e afirmam que tal nunca aconteceu, falando da “farsa da ida do Homem à Lua”. Os defensores desta “teoria da conspiração” alegam ter provas que as supostas fotos e os vídeos obtidos na Lua são fraude. Então como ficamos? O homem foi mesmo à Lua? Verdade ou mentira? A viagem do Homem à Lua aconteceu mesmo? Vamos analisar esta questão com o objetivo de tentar chegar a uma conclusão.

Em 1969 estávamos em plena guerra fria. Os Estados Unidos da América competiam com a União Soviética em várias frentes, sendo uma delas a chamada “corrida espacial“. A corrida espacial foi uma disputa entre estas duas superpotências tendo como objetivo a supremacia na tecnologia e na exploração espacial. Essa corrida espacial teve efetivamente início em 1957 com o lançamento por parte da União Soviética do primeiro satélite artificial a orbitar a Terra, o Sputnik 1. Os soviéticos começaram a liderar a corrida espacial, sendo que em 1961 enviaram o primeiro homem para o espaço, Yuri Gagarin. Entretanto, os norte-americanos iam tentando recuperar a desvantagem que tinham em relação aos soviéticos. Durante alguns anos foram-se sucedendo lançamentos de satélites artificiais e missões espaciais tripuladas ao redor da Terra por parte destas duas superpotências.

Nesta corrida espacial, a Lua passou a ser um alvo bastante importante. Para isso, os Estados Unidos da América criaram o Programa Apollo, que tinha como objetivo levar o primeiro homem à Lua. Esse objetivo foi concretizado no dia 20 de Julho de 1969 através da missão Apollo 11. Entretanto o Programa Apollo continuou até 1972, tendo levado ao todo 12 homens a pisar o solo lunar em 6 missões bem sucedidas. Os norte-americanos ganhavam assim a corrida espacial aos soviéticos, que nunca levaram nenhum dos seus homens até à superfície da Lua.

Atualmente existe um número significativo de pessoas que colocam em dúvida a ida do Homem à Lua, defendendo que tal não passou de uma farsa, uma mentira inventada pela NASA, talvez mesmo a maior fraude do século XX. Para isso apontam para supostas provas que podem ser obtidas nos vídeos e nas fotos que a NASA disponibilizou relativamente às missões espaciais tripuladas na Lua. Uma análise séria e honestas às objeções dos conspiracionistas, revela que não temos muitos motivos para duvidar que de fato o homem pisou o solo lunar.

Vamos de seguida ver algumas supostas “provas” apresentadas pelos conspiracionistas e demonstrar onde elas falham. A lista não é exaustiva mas representa várias das principais objeções que supostamente demonstram que o homem não foi à Lua.

– “A bandeira dos Estados Unidos move-se devido ao vento, mas na Lua não existe vento.” – Este é uma das objeções mais conhecidas. Os conspiracionistas dizem então que esta filmagem foi realizada na Terra (onde existe vento). O problema neste raciocínio, é que de fato a bandeira não se está a mover devido ao vento. A bandeira move-se apenas na sequência dos astronautas estarem a mexer nela, e não devido ao vento. O movimento da bandeira continua ainda durante algum tempo depois dos astronautas a terem movimentado, porque não existe a resistência do ar que a faria parar esse movimento logo de seguida. Mas pouco tempo depois dos astronautas manusearem a bandeira, esta acaba mesmo por ficar imóvel. O fenómeno do movimento da bandeira na Lua é claramente explicado pela lei da inércia. A bandeira possui uma haste vertical e um suporte horizontal que a mantêm aberta. A bandeira depois de parar o seu movimento mantém-se enrugada, e assim permanece devido à falta da existência de ar na Lua.

– “Na Lua a única fonte de luz é o Sol, como tal nas fotos e nos vídeos não deveríamos de ver regiões de penumbra. Para além disso, dado que existe apenas uma fonte de luz, as sombras na Lua deveriam de ser paralelas.” – Este é mais um famoso equívoco apresentado pelos conspiracionistas. Na Lua, o Sol é realmente a principal fonte de luz, porém não é a única. A luz do Sol reflete também no solo da Lua, no Módulo Lunar que levou os astronautas, e nos próprios astronautas, fazendo com que existam várias fontes de luz. Isso explica a existência de regiões de penumbra nas fotos e também aí reside em parte a explicação das sombras não paralelas. Para além disso, o fato das sombras não serem paralelas também se deve ao fato da superfície lunar ser irregular, e ainda ao fato das imagens serem representações bidimensionais de um cenário tridimensional, sendo portanto também um caso de perspectiva.

– “O Módulo Lunar deveria de ter criado uma cratera no solo da Lua, mas as fotos comprovam que não existe nenhuma cratera debaixo do Módulo Lunar.” – Aqui a questão crucial é: Será que deveria mesmo de existir uma cratera? Não, não deveria! Na Lua não existe atmosfera, isso faz com que os gases que saíram do Módulo Lunar rapidamente se dissiparam no vácuo não exercendo pressão suficiente na superfície da Lua para criar uma cratera.

– “Nas fotos que a NASA disponibilizou, não aparecem as estrelas.” – As máquinas fotográficas que os astronautas levaram para a Lua tinham um tempo de exposição muito curto, o que impossibilitava que luzes fracas como as das estrelas ficassem nas fotos. O objetivo da missão da ida do homem à Lua não era obter fotos das estrelas (que podem ser vistas a partir da Terra), pelo que os equipamentos não tinham sido preparados para isso. Tal situação também acontece connosco: quantas vezes já tiramos fotos durante a noite e verificamos que as estrelas não aparecem nas fotos? (dependendo da máquina fotográfica).

– “A radiação do Cinturão de Van Allen deveria de ter matado os astronautas que atravessaram essa região que rodeia o nosso planeta.” – O Cinturão de Van Allen de fato existe e é criado pelo campo magnético da Terra, protegendo o nosso planeta de partículas de alta energia. A NASA de fato levou isso em consideração nas missões espaciais tripuladas para a Lua, nomeadamente ao nível do Módulo de Comando, do Módulo Lunar e nos fatos espaciais utilizados pelos astronautas. A proteção para passar pelo Cinturão de Van Allen é relativamente simples de implementar, pelo que é um problema fácil de ser resolvido. Não é, de forma alguma, uma situação que pudesse impedir o ser humano de chegar à Lua.

De fato, os argumentos dos conspiracionistas são desmentidos por evidências lógicas e científicas. Os conspiracionistas também parecem ignorar as evidências que apontam a realidade da ida do Homem à Lua.

Colocando a ida do Homem à Lua no seu contexto histórico, podemos facilmente concluir que se tal tivesse sido uma farsa, a União Soviética teria todo o gosto de expôr os Estados Unidos ao ridículo, desmentido os norte-americanos. Mas tal desmentido por parte dos soviéticos nunca aconteceu. Os soviéticos de fato sabiam que a NASA não tinha criado uma fraude. No mesmo dia em que a Apollo 11 levou os primeiros astronautas à superfície da Lua, a sonda soviética Luna 15 também estava em missão na Lua (era uma missão não tripulada), tendo falhado a sua missão caindo na superfície lunar. A Luna 15 tinha como objetivo pousar na Lua, recolher amostras de rocha e regressar à Terra com essas amostras rochosas. Essa missão falhou no seu objetivo. A Apollo 11 e a Luna 15 foram duas missões à Lua realizadas em simultâneo pelos norte-americanos e pelos soviéticos, respetivamente. Os soviéticos nunca sugeriram que os norte-americanos tinham mentido em relação à missão da Apollo 11.

Os vídeos e as fotos obtidas nas viagens do Homem à Lua foram analisados por milhares de especialistas que os aceitaram como autênticos. Certamente que esses especialistas possuem conhecimentos mais aprofundados e válidos sobre o assunto do que os “teóricos da conspiração” que pensam que conseguem encontrar erros óbvios nesses mesmos vídeos e fotos.

Aqui é legítimo colocar uma questão aos defensores da teoria da conspiração: Será que a NASA, com todos os seus cientistas e especialistas nas mais diversas áreas (inclusivamente especialistas em imagem), depois de tanto trabalho minucioso para criar a “maior farsa do século XX”, deixaria passar erros óbvios à cerca dos quais qualquer pessoa poderia dar conta? Pois… essa hipótese parece no mínimo absurda.

Para além de tudo isso, existe um grande número de testemunhas que puderam comprovar que o Homem foi à Lua. Para além dos astronautas, muitos trabalhadores que participaram no desenvolvimento deste programa espacial puderam seguir de perto todo o processo que culminaria com a ida do Homem à Lua. Como se isso não bastasse, qualquer pessoa que na época possuísse o equipamento adequado, poderia inclusivamente receber os sinais de rádio que eram transmitidos da Lua para a Terra. Aliás, isso aconteceu com um grande número de astrónomos profissionais e amadores que receberam essas transmissões e puderam constatar que vinham da Lua.

Em jeito de conclusão: num lado temos muito milhares de testemunhas, cientistas e não cientistas, que de uma forma ou de outra têm o conhecimento necessário para afirmar que o Homem foi mesmo à Lua. Os próprios adversários dos norte-americanos (nomeadamente os russos), com todos os seus cientistas e especialistas nas mais diversas áreas não ousaram sugerir que a ida do Homem à Lua tinha sido uma farsa. Para além disso, todas as objeções dos conspiracionistas são facilmente explicadas pela ciência. Então, não temos base sólida para confiar nos conspiracionistas que criam sites e vídeos no Youtube sobre “a farsa da ida do Homem à Lua“, ou “a mentira da viagem do Homem à Lua“, ou “a grande fraude do século XX“, entre outros.

Então, a “história” do Homem na Lua é verdade ou mentira? Pelo exposto neste artigo, creio que podemos com segurança dizer que a resposta a essa pergunta é: Verdade!

Aglomerado do Pato Selvagem – M11

Messier 11

O Aglomerado do Pato Selvagem, também conhecido por Messier 11 (ou M11) e ainda por NGC 6705, é um aglomerado estelar aberto (ou enxame estelar aberto) situado na constelação do Escudo, uma constelação do hemisfério celestial sul.

O Aglomerado do Pato Selvagem foi descoberto pelo astrónomo Gottfried Kirch em 1681. Este aglomerado estelar aberto foi incluído no famoso catálogo Messier em 1764.

O Aglomerado do Pato Selvagem (Messier 11) possui uma magnitude aparente de +6,3 sendo visível apenas em condições atmosféricas excelentes, estando no limite daquilo que é possível observar a olho nu. Este aglomerado estelar aberto poderá ser observado mais facilmente com recurso a binóculos ou a telescópios.

M11 é um dos aglomerado estelares abertos conhecidos mais densamente povoados. Possui mais de 2900 estrelas e situa-se a aproximadamente 6.200 anos-luz de nós.

Existem várias estimativas sobre a idade deste aglomerado aberto de estrelas. Essas estimativas apontam para 220 milhões de anos, ou para 250 milhões de anos, e mesmo até para 500 milhões de anos. A idade exata não é conhecida.

Asterismos

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Na astronomia, os asterismos são figuras imaginárias “desenhadas” no céu por determinadas estrelas. Geralmente, as estrelas que formam os asterismos não possuem ligações entre si, apesar de no céu noturno parecem estar próximas umas das outras, numa mesma região do céu. Por vezes surge alguma confusão entre asterismos e constelações, mas aqui é importante desde já referir que os asterismos são diferentes das constelações.

Numa primeira abordagem, vamos tentar apresentar uma definição para “constelação” e outra para “asterismo”.

Podemos definir as constelações como grupos de estrelas que, observadas a partir da Terra, parecem estar próximas umas das outras e que formam uma determinada figura no céu. A proximidade destas estrelas é apenas aparente, devido ao ponto de vista de um observador da Terra. Na realidade, as constelações são criações humanas, não são grupos de estrelas necessariamente ligadas entre si. Aliás, a grande maioria das estrelas de uma constelação não possui nenhuma ligação “especial” com as outras estrelas da mesma constelação. Uma constelação não é apenas um grupo de estrelas, mas também determinada região do céu associada ao grupo de estrelas. Existem atualmente 88 constelações oficialmente reconhecidas pela União Astronómica Internacional.

Os asterismos são também grupos de estrelas (geralmente grupos com poucas estrelas) que formam no céu um determinado padrão ou figura, sendo criações humanas e não grupos de estrelas necessariamente ligadas entre si (tal como no caso das constelações). Porém os asterismos, ao contrário das constelações, não possuem o reconhecimento oficial. Aí está uma grande diferença. Um asterismo pode ser um grupo de estrelas dentro da mesma constelação, como pode ser também um grupo de estrelas de várias constelações diferentes.

Vamos ver alguns exemplos de asterismos:

– As Três Marias – este é um asterismo constituído por 3 estrelas brilhantes (Alnitak, Alnilam, e Mintaka) que fazem parte da mesma constelação, neste caso da constelação de Órion. Este asterismo também é conhecido por Cinturão de Órion. As três estrelas que formam este asterismo surgem no céu quase em linha reta.

– Grande Carro – este asterismo é constituído pelas sete estrelas mais brilhantes da constelação da Ursa Maior, nomeadamente Dubhe, Merak, Phecda, Megrez, Alioth, Mizar, Alkaid (ou Benetnash). A constelação da Ursa Maior, que contém o asterismo Grande Carro, situa-se no hemisfério norte celeste.

– Triângulo de Verão – este asterismo é facilmente observável durante os meses de verão no hemisfério norte. O Triângulo de Verão é constituído por 3 estrelas brilhante de 3 constelações diferentes, nomeadamente Deneb (constelação do Cisne), Altair (constelação da Águia), e Vega (constelação de Lira).

Existem muitos outros asterismos, porém estes são aqui apresentados como exemplos, tendo em conta que qualquer um deles é bem conhecido pelos observadores mais atentos ao céu noturno.

Estrela UY Scuti


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A estrela UY Scuti é provavelmente a maior estrela conhecida. A estrela UY Scuti situa-se na direção da constelação do Escudo (Scutum), uma constelação do hemisfério celestial sul. Esta estrela de dimensões colossais é classificada como uma supergigante vermelha, sendo também uma estrela variável.

Aqui no Site Astronomia já nos debruçamos sobre diversas estrelas interessantes, algumas das quais estrelas de grandes dimensões, como é o caso da VY Canis Majoris, da Estrela da Pistola, da Betelgeuse, entre outras. Porém, a UY Scuti é provavelmente a maior de todas as estrelas (em termos de raio) que conhecemos atualmente, apesar de não ser a mais massiva.

UY Scuti situa-se a uma distância de aproximadamente 9.500 anos-luz de nós, possuindo um raio que corresponde a cerca de 1708 vezes o raio do nosso Sol (existe aqui uma margem de erro de cerca 192 vezes o raio do Sol). Se esta estrela fosse colocada no centro do nosso Sistema Solar, iria ocupar uma área que englobaria todos os planetas até Júpiter (pelo menos).

A estrela UY Scuti tem uma luminosidade 340.000 vezes a luminosidade do Sol, em termos de magnitude bolométrica (onde é levado em conta todo o espectro electromagnético da estrela, desde as ondas de rádio aos raios gama). A luminosidade da UY Scuti torna-a numa das estrelas mais brilhantes da nossa galáxia.

Lixo Estelar

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Em sua viagem ao redor do Sol, o planeta recebe grandes quantidades de lixo estelar, desde pequenos asteroides até pó cósmico. Ao todo, a cada dia caem em nosso planeta de 20 a 40 toneladas desse material. Ainda bem que a Terra não tem problemas com o peso.

Foguetes

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A tecnologia dos foguetes V1 e V2 durante a segunda guerra mundial ajudaram posteriormente a criar os foguetes que conhecemos hoje.

Dorothy Hodgkin

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Dorothy Hodgkin (imagem), foi uma bioquímica egípcia responsável pela descoberta das estruturas da penicilina e da vitamina B12, por meio de técnicas de difração de raios X. 

Foi a terceira mulher da história a receber o prêmio Nobel de Química. As outras duas foram Marie Curie e sua filha Irène Joliot.

Créditos da imagem: Encyclopedia Britannica.

Via: O Dragão na Minha Garagem

NGC 6888

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A NGC 6888, também conhecida como a Nebulosa Crescente, é uma bolha cósmica que tem aproximadamente 25 anos-luz de diâmetro, e que foi inflada pelos ventos produzidos por uma estrela central, brilhante e massiva. Esse retrato colorido da nebulosa usa dados de imagens de banda estreita combinados numa paleta de cores do Hubble.

Essa imagem mostra as emissões dos átomos de enxofre, hidrogênio e oxigênio nas tonalidades vermelhas, verde e azul, respectivamente. A estrela central da NGC 6888 é classificada como uma estrela do tipo Wolf-Rayet (WR 136).

A estrela está expelindo seu envelope externo através de um vento estelar forte, ejetando o equivalente a uma massa do Sol a cada 10000 anos.

As complexas estruturas da nebulosa resultam provavelmente da interação do forte vento com material ejetado em fases anteriores.

Kepler


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Kepler nasceu na cidade de Weil der Stadt (Alemanha) em 27 de dezembro de 1571 e morreu na cidade de Ratisbona (Alemanha) em 15 de novembro de 1630.

Kepler foi um importante astrônomo, astrofísico e matemático da época do Renascimento Científico (século XVI e XVII). Seus estudos e descobertas foram de grande importância para o desenvolvimento das ciências astronômicas.

Mesmo tendo vivido numa época de intensa intolerância religiosa, que não aceitava as novas descobertas, conseguiu obter grandes resultados com seus estudos. É considerado um dos mais importantes cientistas da história.

As Leis de Kepler revolucionaram o conhecimento astronômico, pois acreditava-se até então que os planetas realizavam movimentos circulares ao redor do Sol, Kepler provou que estes movimentos eram elípticos.

Estações do Ano

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As estações do ano só existem por conta de uma leve inclinação no eixo de rotação da Terra. Esta inclinação faz com que a orientação da Terra em relação ao Sol mude continuamente enquanto a Terra realiza o movimento de translação. 

Resumindo: sem a inclinação da Terra, nós não teríamos as estações do ano e os trópicos sempre teriam temperaturas parecidas, além de mudar as correntes marítimas.

Nossa Terra

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A Terra fotografada a 6,4 bilhões de quilômetros de distância pela Voyager 1.

Nápoles

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As luzes da cidade de Nápoles e a região da Campania, no sul da Itália, são capturadas pela Estação Espacial Internacional nesta imagem noturna.

E este grande ponto circular escuro na fotografia? Se trata do Monte Vesúvio, o único vulcão ativo no continente europeu.


domingo, 24 de dezembro de 2017

Feliz Natal !

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Desejo que o seu Natal seja brilhante de alegria, iluminado de amor, cheio de harmonia e completo de paz. 



Satélite chinês que estuda matéria escura detecta primeiros sinais



Resultados apontam uma possibilidade, mas ainda não uma forte evidência, sobre a existência das partículas mais abundantes do universo

O satélite chinês DAMPE (explorador de partículas de matéria escura), colocado em órbita em dezembro de 2015, obteve seus primeiros resultados científicos, que podem ajudar a compreender a natureza das partículas mais abundantes do universo, segundo publicou a revista "Nature" nesta quarta-feira (29).

O explorador, um dos primeiros grandes projetos de pesquisa astronômica da China, mediu uma ruptura no espectro energético dos raios cósmicos em categoria próxima a 0,9 teraelétron-volt (TeV), dados que contribuirão para estudar a enigmática matéria escura. Em seus primeiros 530 dias de operações – até 8 de junho – a missão chinesa detectou 1,5 milhão de raios cósmicos de elétrons e pósitrons acima de 25 gigaelétron-volt (GeV), segundo divulgou a Academia Chinesa das Ciências (CAS) em comunicado.

Junto com os dados sobre a radiação cósmica de fundo em micro-ondas, as medições de raios gama de alta energia e a informação de outros telescópios astronômicos, DAMPE pode ajudar a esclarecer a natureza do "decaimento ou aniquilação de particulas de matéria escura", afirmou Fan Yizhong, chefe adjunto do projeto.

O pesquisador afirmou que o satélite, no qual também colaboram instituições suíças e italianas, busca "revelar novos fenômenos do universo na janela dos teraelétron-volts".

O que é a matéria escura?

Os cientistas consideram que cerca de 4% do Universo são matéria comum, enquanto 26% são matéria escura, que não ainda não foi identificada além dos seus efeitos gravitacionais. A matéria escura é uma substância misteriosa, invisível aos telescópios e percebida apenas através da sua atração gravitacional sobre outros objetos no Universo.

O satélite Planck, da Agência Espacial Europeia, aposentado em 2013, estudou a radiação remanescente do "Big Bang", que criou o Universo há cerca de 14 bilhões de anos. O estudo, por sua vez, examinou como a luz de galáxias distantes é encurvada através da influência gravitacional da matéria.

"O resultado (...) tem implicações para a nossa compreensão do Universo, e de como este evoluiu durante seus quase 14 bilhões de anos de história", segundo um comunicado da RAS e do Observatório Europeu do Sul.



Primeira luz do ESPRESSO — o descobridor de planetas de próxima geração



O instrumento ESPRESSO (Echelle SPectrograph for Rocky Exoplanet and Stable Spectroscopic Observations) acaba de fazer as suas primeiras observações. Instalado no Very Large Telescope (VLT) do ESO no Chile, o ESPRESSO irá procurar exoplanetas com uma precisão sem precedentes, ao detectar variações minúsculas da luz das estrelas hospedeiras. Pela primeira vez, um descobridor de planetas poderá combinar a luz coletada pelos quatro telescópios do VLT.  O ESPRESSO, instalado no Very Large Telescope do ESO, viu a sua primeira luz no Observatório do Paranal no norte do Chile. Este novo espectrógrafo echelle de terceira geração é o sucessor do instrumento HARPS do ESO, instalado no Observatório de La Silla. O HARPS, um instrumento de grande sucesso, atinge uma precisão de cerca de um metro por segundo em medições de velocidade, enquanto que o ESPRESSO pretende atingir uma precisão de apenas alguns centímetros por segundo, usando os últimos avanços da tecnologia e aproveitando o fato de estar instalado num telescópio muito maior.

O cientista principal do ESPRESSO, Francesco Pepe da Universidade de Genebra, na Suíça, explica a importância do instrumento: “O sucesso agora conseguido é fruto do trabalho de muitas pessoas ao longo de 10 anos. O ESPRESSO não é apenas fruto da evolução de instrumentos anteriores, como o HARPS, mas será verdadeiramente transformador devido às suas resolução e precisão muito mais elevadas. E, contrariamente a instrumentos anteriores, poderá explorar o poder coletor total do VLT — uma vez que pode ser utilizado com o conjunto dos quatro Telescópios Principais do VLT, que simulam assim um telescópio de 16 metros de diâmetro. O ESPRESSO será um instrumento inigualável durante, pelo menos, uma década. Por tudo isto, guardo impacientemente a descoberta do nosso primeiro planeta rochoso!”

O ESPRESSO pode detectar variações minúsculas no espectro das estrelas à medida que seus planetas as orbitam. Este método das velocidades radiais funciona bem porque a atração gravitacional de um planeta influencia a sua estrela hospedeira, fazendo com que esta “oscile” ligeiramente. Quanto menos massivo for o planeta, menor será esta oscilação, por isso, para que possamos detectar exoplanetas rochosos capazes de suportar vida tal como a conhecemos, necessitamos de um instrumento de muito alta precisão. Com este método, o ESPRESSO será capaz de detectar alguns dos planetas mais leves já encontrados.

As observações de teste incluiram observações de estrelas e sistemas planetários conhecidos. Comparações feitas com dados HARPS existentes, mostraram que o ESPRESSO consegue obter dados de qualidade semelhante para tempos de exposição muito menores. O cientista do instrumento, Gaspare Lo Curto (ESO), está radiante: ”Trazer o ESPRESSO até aqui foi um feito extraordinário; tratou-se do trabalho conjunto de um consórcio internacional, além de muitos grupos diferentes do ESO: engenheiros, astrônomos e administração. Foi preciso não só instalar o espectrógrafo propriamente dito, mas também a sua óptica extremamente complexa, que combina a luz coletada pelos quatro Telescópios Principais do VLT.”

Apesar do objetivo principal do ESPRESSO ser levar a procura de planetas ao próximo nível, ao encontrar e caracterizar planetas menos massivos e as suas respectivas atmosferas, o instrumento terá também muitas outras aplicações. Será a ferramenta mais potente para testar se as constantes físicas da natureza variaram desde a época em que o Universo era jovem. Tais variações pequenas estão previstas em algumas teorias da física fundamental, mas nunca foram observadas de forma convincente. Quando o Extremely Large Telescope do ESO estiver operacional, o instrumento HIRES, que se encontra atualmente em estudo, poderá detectar exoplanetas ainda menores, de tamanho semelhante à Terra, usando o método das velocidades radiais.

Buraco negro mais antigo já encontrado tem a massa de 800 milhões de sóis



A mais recente edição da revista “Nature” traz uma descoberta titânica: um buraco negro de 800 milhões de massas solares é o mais antigo já estudado. Ele fica em um quasar luminoso e a luz que nos atinge é de quando o universo tinha apenas 5% de sua idade atual – 690 milhões de anos após o Big Bang.  A massa do buraco negro descoberto pela equipe do astrônomo da Carnegie Institution for Science, Eduardo Bañados, é o mais impressionante. “Reunir toda essa massa em menos de 690 milhões de anos é um enorme desafio para as teorias do crescimento supermassivo dos buracos negros”, explicou Bañados em um comunicado.

Refletores do Universo

Quasares são objetos extremamente brilhantes, constituídos por enormes buracos negros que agregam matéria nos centros de galáxias maciças. Para que buracos negros tão grandes se formassem logo depois do Big Bang, os pesquisadores supuseram que haveria condições permitindo o desenvolvimento de buracos negros supermassivos com até 100 mil vezes a massa do Sol – o que é totalmente diferente do que acontece hoje. Atualmente, os buracos negros que se formam raramente têm mais de algumas dezenas de massas solares.

Como são tão luminosos, astrônomos conseguem detectar quasares nos cantos mais escondidos do universo e eles estão entre os objetos mais distantes conhecidos pelo homem. Quanto mais longe eles estão, mais sua luz demora para nos atingir e mais antigos são. Por isso, são fundamentais para entendermos os primeiros momentos do Universo.

Até agora, o quasar mais antigo e distante conhecido era o ULAS J1120+0641, a 13,04 bilhões de anos-luz da Terra e criado cerca de 750 milhões de anos após o Big Bang. Já o quasar relatado no novo artigo, chamado ULAS J1342+0928, está a 13,1 bilhões de anos-luz de distância.

O começo de tudo

O ULAS J1342+0928 data de uma era conhecida como época da reionização, logo depois da idade das trevas do Universo, antes da formação dos corpos celestes luminosos. Após o Big Bang, o Universo era uma sopa de partículas extremamente energéticas em expansão e resfriamento constante. Aproximadamente 400 mil anos depois – muito rápido em escala cósmica -, essas partículas esfriaram e uniram-se em gás hidrogênio neutro. Até que a gravidade condensasse a matéria para formar as primeiras estrelas e galáxias, o Universo estava escuro. 

Mas algum evento, talvez a energia liberada por essas estrelas anciãs, fez com o que hidrogênio neutro se agitasse e ionizasse (perdendo um elétron), estado em que o gás permaneceu desde então. Com a reionização do Universo, fótons passaram a poder transitar livremente pelo espaço, tornando o universo transparente à luz.

Analisando o novo quasar, astrônomos puderam perceber que grande parte do hidrogênio ao seu redor é neutro, indicando que ele é uma fonte da época da reionização e que poderia ajudar a desvendar o que aconteceu nesse período da história cósmica. “Foi a última grande transição do universo e uma das atuais fronteiras da astrofísica”, explica o pesquisador.

 “Este quasar, em particular, é tão brilhante que se tornará uma mina de ouro para estudos de acompanhamento e será um laboratório crucial para estudar o universo inicial”, disse Bañados ao portal Space.com. “Nós já conseguimos garantir observações para este objeto com vários dos telescópios mais poderosos do mundo. Mais surpresas podem surgir”.

Porém, para que possam realmente traçar paralelos e encontrar padrões, os cientistas precisam encontrar novos exemplares de quasares tão antigos quanto esse – uma missão difícil. Durante a pesquisa, a equipe de Bañados analisou um décimo do céu visível da Terra e encontrou apenas o ULAS J1342+0928. As estimativas é de que existam apenas de 20 a 100 quasares do mesmo período em todo o espaço.

A descoberta e a análise do quasar foram feitas usando um dos telescópios de Magellan no Observatório Las Campanas, no Chile, assim como o Grande Telescópio Binocular, no Arizona, e o telescópio Gemini North, no Havaí. Com a construção de equipamentos ainda mais sensíveis, como o ELT, que deve ser inaugurado em 2024, no deserto do Atacama, em breve será possível investigar ainda mais a fundo os mistérios do universo. 

Photobomb astronômico: dois colossais buracos negros inesperados em foto de Andrômeda



Aparentemente, não são apenas humanos que não conseguem resistir à tentação de entrar de penetra na foto dos outros. Um grupo de cientistas foi surpreendido por um photobomb cósmico ao analisar imagens da galáxia Andrômeda: o que acreditavam previamente ser um tipo especial de estrela parece ser, na verdade, uma dupla de buracos negros orbitando muito perto um do outro – tão perto que algo parecido nunca tinha sido observado antes.

Inicialmente, acreditava-se que o objeto, batizado de J0045+41, estava dentro de Andrômeda, também conhecida como M31. Porém, usando dados do Observatório de raios-X Chandra, da Nasa, e dos telescópios Gemini-North, no Havaí, e Palomar Transient Factory, na Califórnia, os pesquisadores perceberam que ele está mil vezes mais longe.

“Estávamos procurando um tipo especial de estrela na M31 e achávamos ter encontrado uma”, disse o pesquisador responsável, Trevor Dorn-Wallenstein, que faz sua pós-graduação na Universidade de Washington, em um comunicado à imprensa . “Ficamos surpresos e entusiasmados por encontrar algo muito estranho!”.

Muito mais longe do que se pensava

Quando, a partir dos fortes sinais de raio-x detectados pelo Chandra, os astrônomos perceberam que o objeto não era um par de estrelas que orbitam a si mesmas a cada 76 dias, mudaram sua hipótese para um binário de buracos negros e uma estrela de nêutrons. Mas, em seguida, os dados espectrais do Gemini-North provaram que ali teriam que haver ao menos um buraco negro supermassivo. Isso permitiu aos pesquisadores calcular a distância do J0045+41, que está a 2,6 bilhões de anos-luz de distância de nós. Andrômeda, a nossa galáxia vizinha mais próxima, fica a 2,5 milhões de anos-luz – e espera-se que ela colida com a Via Láctea em cerca de 4 bilhões de anos.

O espectro também demonstrou que um segundo buraco negro estava presente em J0045+41, movendo-se a uma velocidade diferente do primeiro, o que é esperado se os dois buracos negros estiverem orbitando um ao outro. Já as variações periódicas medidas pelo Palomar Transient Factory são coincidentes com o esperado quando dois buracos negros supermassivos se orbitarem. Essa é a primeira vez em que foram encontradas evidências tão fortes de um par de buracos negros gigantes se orbitando”, declarou a co-autora Emily Levesque, também da Universidade de Washington.

Extremamente próximos

Segundo os cálculos dos cientistas, nunca foi descoberta uma dupla de buracos negros supermassivos tão próximos entre si. A estimativa é de que suas órbitas estejam separadas por apenas algumas centenas de vezes a distância entre a Terra e o Sol, o que corresponde a menos de um centésimo de um ano-luz. Em comparação, a estrela mais próxima do nosso Sol está a cerca de quatro anos-luz de distância.

A explicação para o surgimento desse sistema poderia ser uma fusão, bilhões de anos atrás, de duas galáxias, cada uma contendo um buraco negro supermassivo. À medida que emitem ondas gravitacionais, os dois buracos negros de J0045+41 estão inevitavelmente se aproximando cada vez mais um do outro. Como não puderam identificar a massa dos buracos negros, os cientistas não conseguiram prever quando a colisão acontecerá, podendo ser em 350 ou até 360 mil anos. Um artigo descrevendo a descoberta foi aceito para publicação na edição de novembro do periódico “The Astrophysical Journal” e está disponível on-line. 

NASA encontra planeta que 'desafia todas as expectativas'



O misterioso mundo celestial nunca deixa de surpreender os cientistas. Um novo planeta chamado WASP-18b deixou cientistas da NASA encucados.

Os cientistas descobriram um planeta de desafia os conceitos dos cientistas, pois sua estratosfera está cheia de monóxido de carbono e não tem água. Esta descoberta sugere que o planeta poderia ter se formado de maneira totalmente nova, diferente de qualquer outro planeta conhecido pelo homem. A composição do WASP-18b desafia todas as expectativas", disse Kyle Sheppard, do Goddard Space Flight Center da NASA. 
"Nós não conhecemos nenhum outro planeta extrasolar, onde o monóxido de carbono domina completamente a atmosfera superior". 

Com a ajuda do telescópio espacial Hubble, os cientistas observaram as "impressões digitais" provenientes do planeta distante e perceberam que os materiais não combinavam com o que eles esperavam ver. A única explicação consistente para os dados é uma superabundância de monóxido de carbono e muito pouco vapor de água na atmosfera de WASP-18b, além da presença de uma estratosfera", disse Nikku Madhusudhan, co-autor do estudo do Universidade de Cambridge. 

Ele acrescentou que esta rara combinação de fatores "abre uma nova janela para a nossa compreensão dos processos fisicoquímicos em atmosferas exoplanetárias. Os cientistas esperam que, com o esperado lançamento do poderoso telescópio espacial James Webb, será possível descobrir mais sobre WASP-18b e outros planetas como ele.

Todos os Eclipses de 2017



O painel acima mostra os eclipses lunares e solares de 2017 e as imagens foram feitas de 4 países diferentes, pelos famosos caçadores de eclipses. A temporada de eclipses de 2017 começou lá em Fevereiro, com um sutil eclipse penumbral da Lua. A imagem do canto superior esquerdo mostra o registro feito desde a República Tcheca. No eclipse penumbral a Lua passa somente pela penumbra da Terra projetada no espaço. Um mês depois, na Lua nova, aconteceu o eclipse anular do Sol que foi registrado da Argentina e está representado na imagem do canto superior direito. Um m6es que foi marcado pelos eclipses em 2017 foi o mês de Agosto. No canto inferior esquerdo está o registro do eclipse parcial da Lua registrado desde a Alemanha, e no canto inferior direito está uma imagem do grande eclipse de 2017, o eclipse total do Sol, eu foi observado por milhões de pessoas através dos EUA. Agora é esperar a temporada de 2018!!!

Essa não! 4 casos em que humanidade quase achou prova da vida extraterrestre, mas não deu



Nesta matéria, fazemos questão de revisar quatro momentos em que a humanidade acreditava ter encontrado outras formas de vida, mas, mais tarde, a natureza alienígena destes fenômenos não pôde ser confirmada.

A humanidade sempre quis saber se estamos ou não sozinhos no universo, bem como provar a existência de outras formas de vida, seja humanoide ou de outra natureza. Enquanto o mundo espera pelos resultados da análise de bactérias vivas recentemente encontradas na superfície da Estação Espacial Internacional (EEI), que poderiam inclusive ter origem extraterrestre, vamos relembrar quatro ocasiões notáveis em que pensávamos ter encontrado evidências de outras formas de vida, mas logo depois esta teoria foi descartada ou simplesmente nunca chegou a ser confirmada.

Alienígenas ou um pulsar?

Em 1967, o astrofísica Jocelyn Bell Burnell descobriu o primeiro sinal de rádio de um pulsar (uma estrela de nêutrons que emite radiação periódica). Embora no início se pensasse que era um sinal emitido por alienígenas, mais tarde se entendeu sua origem natural.

Uau!

Em agosto de 1977, o astrônomo Jerry Ehman, da Universidade Estatal de Ohio (EUA), detectou um sinal espacial de origem desconhecida mais potente que todos os captados na altura. O sinal foi batizado como "Uau!" e foi considerado por muitos como uma prova da existência de vida inteligente extraterrestre. No entanto, em 2016 o astrônomo Antonio Paris apresentou uma teoria que refutou a origem alienígena do sinal, atribuindo-o a dois cometas que haviam sido observados na mesma área onde Ehman registrou sua descoberta. Posteriormente, o astrônomo confirmou sua versão.

Meteorito Allan Hills 84001

Em 1966, quando os cientistas anunciaram ter encontrado evidências de vida microbiana fossilizada em um meteorito de Marte chamado Allan Hills 84001, a notícia abalou todo o mundo.  No entanto, o exame posterior do meteorito provocou controvérsia entre os especialistas, já que muitos deles sugeriram que os fósseis pudessem ter aparecido lá devido a processos não biológicos. A respectiva pesquisa ainda permanece em debate, com este corpo espacial sendo investigado até hoje.

'Tabby'

A estrela KIC 8462852, apelidada de "Tabby", fica a cerca de 1.500 anos-luz da Terra e tem flutuações de luz estranhas. Seus padrões de escurecimento se consideram atípicos, uma vez que é uma estrela que excede um pouco o tamanho do Sol e deve ter um brilho mais ou menos constante. Tabby" continua sendo um dos principais mistérios para os astrônomos, que não conseguem entender por que, de vez em quando, a estrela fica sem luz.

Entre as teorias mais incríveis figura aquela que sugere a existência de uma megaestrutura, supostamente criada por uma civilização alienígena, avançada suficiente para usar a energia da estrela para seus próprios fins. No entanto, uma equipe de pesquisadores belgas recentemente sugeriu que "Tabby" poderia ser realmente uma nuvem de poeira que se move em redor da estrela e leva aproximadamente 700 dias percorrendo sua órbita.