Em 20 de novembro de 2004, a espaçonave Swift da NASA decolou a bordo de um foguete Boeing Delta II da Estação da Força Aérea em Cabo Canaveral, Flórida, iniciando sua missão de estudar explosões de raios gama e indentificar suas origens. Explosões de raios gama são as mais luminosas de todo o cosmos. Acredita-se que a maioria seja desencadeada quando os núcleos de grandes estrelas têm seu combustível nuclear esgotado, desmoronando sob o próprio peso e formando um buraco negro. Este então atira jatos de partículas que perpassam toda a estrela em colapso, irrompendo para o espaço quase à velocidade da luz.
Astrônomos da NASA e Universidade Estadual da Pensilvânia usaram o Swift para criar as mais detalhadas pesquisas em luz ultravioleta já feitas da Pequena e da Grande Nuvem de Magalhães, as duas principais galáxias mais próximas da Terra. Aproximadamente um milhão de fontes ultravioleta aparecem neste mosaico da Grande Nuvem de Magalhães, que foi montado a partir de 2.200 imagens obtidas com o Telescópio Ultravioleta/Óptico da Swift (UVOT) e divulgada em 3 de junho de 2013. A imagem, de 160 megapixels, exigiu uma exposição cumulativa de 5,4 dias. A imagem inclui luz de 1.600 a 3.300 angstroms — comprimentos de onda UV em grande parte bloqueados pela atmosfera terrestre — e tem uma resolução angular de 2,5 arcossegundos em tamanho integral. A Grande Nuvem de Magalhães tem cerca de 14.000 anos-luz de diâmetro.
A visão em ultravioleta permite aos astrônomos suprimir a luz de estrelas normais, como o Sol, que não são muito brilhantes a essas energias mais altas, e proporciona uma foto mais clara das estrelas mais quentes e regiões de formação estelar. Nenum telescópio além do UVOT é capaz de produzir essas pesquisas multicoloridas de campo amplo e alta resolução em ultravioleta.
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