A época da reionização é a fase na formação do universo quando os átomos de hidrogênio que permeavam o espaço foram ionizado e o universo se tornou transparente para a luz de baixa energia. Para atingir essa ionização foi necessária radiação altamente energizada, mas de onde ela veio ainda é incerto.
Uma possibilidade é que as primeiras galáxias lançavam grandes quantidades de radiação de UV extrema ou superior, uma gama conhecida como radiação contínua de Lyman.
No entanto, galáxias aprisionam maior parte da radiação nessa gama, com apenas um número muito reduzido de fuga de apenas 2% da radiação de alta energia que elas produzem. Para iniciar o processo de reionização é estimado que as primeiras galáxias precisavam de pelo menos 20% da sua radiação extrema. Agora, pesquisadores usando o Telescópio Espacial Hubble encontraram uma galáxia que está liberando 21% da radiação que ela produz na gama da radiação contínua de Lyman.
A galáxia J0921+4509 está produzindo novas estrelas massivas com uma taxa enorme de 50 massas solares por ano, uma ordem de magnitude maior do que a Via Láctea. É possível que essa taxa de criação de estrelas esteja relacionada a quantidade de radiação que está escapando.
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